Pular para o conteúdo principal

Draft Prospects - WR: Alshon Jeffery e Stephen Hill

Dando início a lista de Wide Receivers que poderemos escolher após o primeiro round, temos uma dupla tão boa quanto diferente em aspectos do jogo: Alshon Jeffery ( South Carolina ) e Stephen Hill ( Georgia Tech ).
Alto, forte e decisivo na End Zone. Perfeito demais, não? Pois é né...
  • Ficha: Alshon Jeffery - 14/02/1990 - Altura: 1,91m - Peso: 98kg - Universidade: South Carolina - Classe: Júnior.
  • Pontos Fortes: Seu biotipo é o ideal para a posição. Sua impulsão é acima da média pros recebores saindo da NCAA, permitindo - aliada a sua altura ) - que ele possa fazer as catches diante de fortes marcações. Suas mãos são seguras e raramente dropa passes que vão em sua direção, além de conseguir corrigir aqueles que não chegam tão bem. É o típico possession receiver, mas não consegue estragos após a recepção, mas pode melhorar isso na NFL, contudo tem uma qualidade pra lá de apreciável: realizar recepções com apenas uma das mãos. Pelo seu corpo, pode ser um aliado e tanto para os RBs do time, abrindo preciosos espaços. Teve uma queda na temporada passada, mas isso não vem a ser um problema, pois o QB Starter do time se machucou e o time ficou sob comando de um rookie.
  • Pontos Negativos: Por ser o melhor Receiver do time, seus numeros acabam sendo inflados, além disso tem dificuldades em rotas mais complexas e não consegue a separação ideal dos marcadores, confiando em excesso no seu tamanho e impulsão, o que na NFL pode ser um grande problema. Não se relaciona bem com a imprensa. Por sua defiência em rotas mais complexas ( as quais irá usar e muito na NFL ) permite que os DBs impeçam passes. Não tem boa explosão inicial, mas uma velocidade final na média. Ainda é muito cru e precisará de desenvolvimento ideal e um esquema que valorize suas qualidades. Sua ética também é um problema, pois foi expulso na partida diante de Nebraska ( e foi em um Bowl!!! ) após brigar e dar um soco(!!) em Alfonzo Dennard.
  • Notas:Obteve quase todos os prêmios possíveis para um WR da NCCA em 2010 ( melhor da divisão, melhor da NCAA e finalista de diversas premiações ), tendo inclusive cogitado se declarar pro Draft, mas foi orientado por seu Coach em SC para voltar pro ano de Júnior e tentar um título. Em 2011 passou longe de toda a badalação e por isso mesmo não irá sair no Top 15. Tem 8 jogos com mais de 100 jds ( recorde da Universidade ). Também obteve destaque na temporada de rookie tendo sido eleito pro primeiro time de novatos, e pro terceiro da NCAA.
  • Draft: Jeffery é um caso complexo de situar. Para alguns pode ser o novo Calvin Jonshon, mas para outro pode no máximo ser um novo Reggie Williams. O certo é que ele tem as qualidades para ser um Wide Receiver sólido, daqueles capazes de fazer, com o desenvolvimento adequado, +1300jds e +10Tds por temporada. Vale a pena? Eu cravo que sim e caberia a Joe Philbin e Mark Sherman desenvolvê-lo. Eles são bons nisso, convém lembrar. Jogador pra nossa pick de segundo round. Nem que façamos trade Down poderíamos sonhar em tê-lo após a 11ª pick do round 2.

Excelente alvo, veloz e razoável corredor de rotas. Solução pra nós? Depende...

  • Ficha: Stephen Hill - 25/04/1991 - Altura: 1,98m - Peso: 97kg - Universidade: Georgia Tech - Classe: Júnior.
  • Pontos Fortes: Um alvo enorme, um dos mais altos desta turma, seus longos braços o tornam uma ameaça real na end zone. Consegue pegar a maioria dos passes direcionados a ele. Foi o mais rápido no Combine ( 4,36 nas 40 jardas ) e também o que obteve o melhor salto. Atleta explosivo, tem pernas longas. Consegue jardas após a recepção e tem um domínio dos pés na hora de recepções perto da sideline. Raramente dropa passes. Ele consegue realizar bloqueios,  o que vem a ser um vantagem adicional. Além disso ele tem experiência como retornador, podendo ser usado assim na NFL.
  • Pontos Negativos: Seus números inflados são um ponto negativo, pois atuava em esquema de spread ofense ( 5 ou 6 recebedores por snap ), o que dificultará sua adaptação a esquemas mais complexos na NFL, mas por outro lado se vier pro Dolphins o WCO seria o de mais fácil assimilação. Precisa, e muito, refinar sua capacidade de executar rotas. Só teve um grande ano até agora e mesmo assim começou com tudo ( 462jds em quatro jogos ) e depois passou a ser mediano ( 358jds nos 9 jogos seguintes ). Ao todo um ano interessante, mas é um alerta vermelho, pois isso indica que sob melhor marcação ele sumiu. Imaginem na NFL.
  • Notas: Sem grandes destaques em termos de premiações e sem problemas na vida particular, nunca esteve envolvido em brigas e outras coisas menos nobres, como tanto jogadores da NCAA. Não é um excelente estudante e nem teve dificuldades na Universidade.
  • Draft: Hill é um WR que pode ser apenas um Wonder Year ( um ano espetacular ) e nada mais. Tem altura, braços bons mas além disso, nada demais. Poderia vir e resolver os problemas com retornos e ainda contribuir com passes. Mas já fizemos isso recentemente e portanto não é o que eu queria. Em todo caso, deve vir a ser um WR melhor do que Davone Bess, mas isso se for bem desenvolvido, sendo que ele não tem tanta perspectiva de melhora assim. Para alguns analistas, é WR de 1° Round. Para nós, obviamente, só em segundo round. Se conseguirmos trocar e angariar picks de segundo round, ficaria feliz de tê-lo no meio do round, mas acho que isso não acontecerá, ele deve ser escolhido antes disso.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Chris Grier viveu seu dia de Sonny Weaver Jr

Melhor momento do filme... Grier ficou assim hoje.   Sonny Weaver JR. Se o amigo leitor não sabe quem seja, é o cara da foto, personagem interpretado - com Maestria, diga-se - por Kevin Costner em Draft Day. filme de 2014. Nele, Sonny é General Manager do Cleveland Browns e faz uma troca louca, mas no final do filme ele dá a volta por cima e posiciona os Browns como um Super Contender. Filme faz parte do catálogo da Amazon Prime e eu super recomendo. Feito este preâmbulo, foi mais ou menos o que viveu Chris Grier hoje. Ele chocou a todos ao assaltar os Niners, trocando a escolha 3 pela 12 de San Francisco, mais a 1ª de 2022 e a de 2023, além da 3ª deste ano. Um puta de um assalto nos Niners. Isso já seria ótimo, mas - assim como no filme - teve mais... Menos de meia hora depois, Grier trocou a nossa escolha de 2022 ( e não a dos Niners ) e inversão das escolhas de quarto e quinto deste ano com os Eagles, pela Pick 6. Com este segundo movimento, Grier posiciona os Dolphins em posição de

SNF: Dolphins 24x17 Patriots - Não existe vitória feia, o feio é perder

Foi mais apertado do que poderia ser, mas vencer em Foxborough é sempre complexo. O Ataque várias chances de matar a partida, mas não o fez. E a defesa sofreu mais do que se esperava mas na hora da decisão, mais uma vez foi lá e matou a partida. Falarei mais nesta segunda, mas tenho duas questões aqui: Connor Williams não pode ser o CENTER na semana 3 após - pelo menos 5 Snaps pavorosos e McDaniel não pode colocar um Kicker como Sanders para chutar de 55 jardas. E isso tem que ser corrigido logo. No mais, destaque para Van Ginkel e Bradley Chubb na defesa e Raheem Mostert, o cara do ataque. Miami deu muita sopa e chegou a namorar com uma derrota. Amanhã eu gravo um vídeo e posto mais por aqui. O importante é que estamos 2-0 e Tua agora tem 5-0 contra Bill Bellichick.

Week 16: Dolphins 22x20 Cowboys: Natal maravilhoso com vitória espetacular

  Todos sabem que eu tenho apenas 49 anos e assim vivi várias decepções de Natal, vide no ano passado. Mas seguramente foi excelente ver por uma vez o time terminar com a vitória. E não foi apenas uma vitória, ela foi épica com tantos contornos dramáticos que dificilmente esqueceremos na vida. Mas, dentre tantos heróis ontem, um nome sempre se destacará: Jason Sanders. Ele chutou 5 vezes e acertou todos, inclusive o da vitória. Mais do que isso, ele acertou chute de 57, 54, 35, 33 e 29 jardas. Detalhe: Sanders é criticado justamente por errar chutes acima de 50 jardas e ontem ele acertou 2, um deles com chuva forte. Foi um dia para ficar na história, de todos sobretudo dele. Ele conseguiu um feito e tanto. Enfrentamos uma grande equipe, com grandes jogadores que foram adversários fortes. E que no fez atuar no limite, seja no ataque ou na defesa. E com isso fomos testados duramente, exigindo tudo de nossos jogadores. Como seremos na semana que vem, diante dos Ravens e depois contra os B