Um QB com quase 30(!!) anos pode ser a solução de nossos problemas?
- Ficha - Brandon Kyle Weeden - 14/10/1983 - Peso: 100Kg - Altura: 1,91m - Classe: Sênior
- Pontos Fortes: Tem um bom braço, ótima porcentagem de passes acertados ( 72% em 2011 ), ótimo tamanho ( lembra muito o Big Ben ), bons intangíveis, líder dentro de campo e fora dele, não é uma ameaça correndo mas não é um QB imóvel, trabalha bem sob pressão e tem - como disse o Dan - sangue nos olhos quando está na Red Zone, apesar da idade pode ser um QB bom na NFL.
- Pontos Fracos: Perde lanceis fáceis além do normal, confia demais no seu braço e faz jogadas forçadas por causa disso ( correndo o risco de sofrer interceptações bisonhas ), dá alguns passes longe dos WRs que em Oklahoma eram corrigidos pela qualidade dos companheiros, não tem um bom jogo de pés. Sua idade é um problema a ser considerado ( existem nada menos que 15 QBs Starters mais jovens que ele ), apesar da altura não é um exemplo de atleticismo. Pesa contra o fato de que QBs de Oklahoma State não costumam se dar bem na NFL. Apesar de ter ótimos numeros, estes podem ser creditos ao esquema da Universidade ( sistema este não usado na NFL ), tornando-o talvez um produto do sistema. Seus passes precisam de tempo, não sendo portanto bons em screen pass, tão necessários na NFL. Além disso sua leitura das defesas é deficiente, isso na NCAA, imaginem na NFL.
- Notas: Sua idade alta tem uma explicação: ele foi Draftado em 2002 para a MLB pelo NY Yankees. Ficou no time de desenvolvimento até 2005, quando foi pro Kansas City Royals, onde só ficou uma temporada. Em 2007 foi voltou pra Oklahoma ( seu estado natal ) e se matriculou novamente em uma Universidade. Tem diversos recordes da Universidade ( passes, porcentagem de passes, jardas totais em uma temporada, etc ) e foi o primeiro QB da Universidade eleito pro melhor time da Divisão desde 1930.
- Draft: Se o Miami for draftar ele é no segundo round. Ele não restará para nossas escolhas de terceiro round. Se eu o draftaria? É uma aposta. Como todas as outras foram. O que podemos perder que já não tenhamos perdido?
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