Undefeat Team 2023 é o ano da virada

  Os Dolphins sob a gestão de tem algumas marcas, que parecem se repetir muitas e muitas vezes,  Duas delas estiveram em voga hoje: contratar ex-Patriots e não ter apego a jogadores, mesmo que capitães do elenco. Dispensar um titular não é algo comum, ainda mais quando ele rende bem. Bobby McCain foi uma quinta escolha de 2015 ( agora só DeVante Parker está em Miami daquele Draft ), e por mais que jamais tenha sido uma unanimidade, sempre entregou a alma em campo. Um jogador que cresceu em Miami e virou um Safety de qualidade. Então, porque cortá-lo? Bom, basicamente Salary Cap, pois ele era o sétimo maior salário do elenco e o time tem 2 jovens jovens Safeties em Brandon Jones e o recém draftado Javon Holland. Logo, cortar o Starter não será um trauma em termos de qualidade, mas poupa mais de 5 milhões.  Ai veio a segunda máxima: se existir um jogador jogador ex-Patriots livre no Mercado, Brian Flores o contratará. E assim aconteceu hoje, pouco depois do corte de McCain: Jason McCourt

  Não tem jeito, todo mundo quer conquistar o Lombardy Trophy. São 32 times com o mesmo e único objetivo. Mesmo que não seja nesta, mas todos os times buscam pavimentar o caminho que leve a Glória. Curiosamente, existe uma quantidade razoável de times que ainda não conquistaram o Super Bowl e dentre as 8 Divisões da Liga, apenas a NFC Leste tem todos os seus times na lista dos que já conquistaram. Mas e os Dolphins? Como estamos nesta corrida após o Draft: mais perto ou na mesma. Responder isso depende do quão otimista o amigo leitor é. Este Blog tem seguido uma linha: ser pragmático. Para alguns isso é ser pessimista, para mim não é. Melhor mirar pequeno e conquistar grande do que prever grandes sucessos e se decepcionar com os seguidos e quase infindáveis fracassos. Voltando ao ponto, o Draft trouxe-nos peças interessantes. Temos interessantes armas novas para colocar em campo dos dois lados das linhas. Temos que analisar tudo de forma mais ampla. Listarei por posição o que acredito

  Ao contrário de anos anteriores, os Dolphins foram comedidos este ano com assinatura de Rookie Não Draftados ou numa sigla em inglês UDFA. O time assinou com apenas 4 jogadores, que são: OT Robert Jones, Middle Tennessee State;  DL Jerome Johnson, Indiana;  TE/FB Carl Tucker Alabama;  CB Jaytlin Askew, Georgia Tech. O número baixo tem relação a um elenco mais qualificado do que tínhamos em 2019 e em 2020. Agora não precisam mais "atirar para todos os lados". Agora precisamos buscar apenas os que possam agregar algo ao time sem brigar com outras equipes por eles. Poucos fazem o elenco final, mas este existem 3 lugares a mais. O destaque da turma é o Tackle de Middle Tennessee. 

Passado o Draft, normalmente vem um período de calmaria, até as OTA's, as primeiras atividades onde os novatos são recepcionados nas instalações dos Dolphins. Mas em Miami nada é comum, então amanhã o Front Office receberá a visita do Safety Malik Hooker, ex-Colts.  Ele não teve ativada a opção de quinto ano de contrato e assim virou Free Agent, mas porque um jogador do calibre dele ainda está disponível... simples: ele rompeu o Tendão de Aquiles na segunda partida da temporada passada. Mas precisamos mesmo de reforço entre os Safeties, após adição de Javon Holland? Bom, Flores adora rodar o elenco e usar formações com vários Safeties em campo. Ele é um talento nato e, se, saudável seria uma ótima adição.  Aguardemos para ver o que rola desta visita.

  Nesta data o Head Coach Invencível completaria mais um ano, chegando a 91 anos. Ele faleceu ano passado, antes de ver o time de Flores virar um time competitivo. Shula ainda é, e talvez o seja por muitos anos ainda, o HC com mais vitórias na NFL, um dos únicos 3 a superarem a marca das 300 vitórias. O legado de Shula é termos uma das mais ricas histórias dentre as Franquias da NFL. Ele chegou na off-season de 1970 e em 2 temporadas o time já estava no Super Bowl, o VI quando perdemos por 24x03 para o Dallas Cowboys. Mas no ano seguinte... ai o time não perdeu para ninguém fazendo 14x07 em cima do Washington Redskins, feito até hoje inigualável. Venceria ainda o Super VIII contra os Vikings. No anos 80 chegaria a mais dos SBs, tendo perdido a revanche para os Redskins em 1982 e para os Niners em 1984. Ele foi o Coach que mais treinou um certo Dan Marino. E por muito tempo foi a recordista de vitórias para uma dupla HC e QB. Se aposentou em 1995 tendo um feito simplesmente espetacular:

Quem acompanhou as postagens aqui do Blog a cada pick, percebeu que fiquei um pouco decepcionado com as escolhas, sobretudo as de primeira rodada. Não pelos atletas em si, que são bons e chegam para serem Titulares. Acontece que no caso de Waddle deixamos passar um talento - para mim - superior - e no de Phillips a questão das concussões não pode ser ignorada. Depois no recuperamos no segundo round com Holland e Eichenberg, para derrapar com Long, um TE que com certeza não precisávamos. E faz tempos que não critico e nem me impressiono com jogadores de sétima rodada. É injusto com eles. Comecemos pelo o que não foi melhorado: Backfield e Linebackers. O primeiro setor segue faltando um playmaker nato e não será outro RB de sétimo round ( Doaks agora e Gaskin que já está no elenco ) que me farão achar o setor melhorado. Claro que existe a ideia de um Comitê de RBs, mas eu preferiria uma RB melhor. Os Linebackers não são ruins, mas um reforço seria bom, de certeza. E eu acredito que os de

No sétimo round, ou fim de feira, os times fazem - na prática - é arriscar para ver se conseguem achar algum jogador que atue em situações específicas ( normalmente em special team ) ou que possa ser usado na rotação. Normalmente, muitos nem sobrevivem ao segundo corte de pré-temporada. Mas por outras temos grandes surpresa, tipo Mike Gaskin que é apenas o Starter atual do Backfield. Neste ano pegamos um OT de UMASS ( Universidade de Massachusetts ), Larnel Coleman, que deve rodar cedo e um RB de Cincinnati, Gerrid Doaks, que parece ter o que mostrar. O RB ficou de fora devido a um problema de Hérnia, o que indica sua posição. E o Tackle atua em um dos piores programas na primeira divisão da NCAA.  As notas sempre devem carregar um desconto e olhar mais para o que o time pensou ao escolher. Assim a nota de Coleman é um B- e a de Doaks um B+, porque ele realmente tem mais a mostrar. Assim terminamos o Draft de 2021. Uma classe que tende a ser melhor do que a média dos drafts de nossa Hi

Satisfeitos com o que tinham feito até então, Chris Grier e Brian Flores decidiram trocar a escolha de quinta rodada com os Steelers por uma quarta rodada de 2022. É uma trade que tem seu valor e dá ao time mais opções para trilhar o caminho do sucesso. Talento existia para reforçar o time, mas não lamentarei esta Trade. Flores e Grier tem razões que a própria lógica desconhece.

  Certas escolhas que os Dolphins faz parecem ser pra provocar a ira na torcida. Porque somente assim para entender porque o time atrás de um TE tendo necessidades bem maiores e tendo talento sobrando na escolha 81. O escolhido nem é mal jogador, mas sinceramente é a escolha mais contestada desta classe. Seu nome? Hunter Long de Boston College. Tentndo entender o que motivou tal escolha, temos que Mike Gesicki será Free Agency. E, aqui é apenas isso, talvez o time já saiba que não chegará num acordo com o jogador. Ou que ao final da temporada deixará ir tanto Durham Smythe quanto Adam Shaheem e assim antecipa a reposição em uma temporada.  Falando do jogador, ele tem qualidade, sendo o equilíbrio a maior delas, ou seja, ele tanto bloqueia quanto recebe passes bem. Tem altura e mãos boas e se fosse uma necessidade imediata do elenco, seria melhor recebida sua escolha. Como não é e passamos talento maior em RB, IOL e LB, a nota cai bastante, sendo a pior até aqui, um C+.