Pular para o conteúdo principal

Uma breve reflexão...

Sobre a temporada 2008.
Neste ano vencemos, em apenas 6 jogos, o dobro de partidas de 2007. E é sobre isso que eu quero falo: será mesmo que esta temporada está sendo boa, ou como estamos usando como comparação à de 2007 - a pior de toda a nossa história - ela nos parece boa?
É uma boa questão. A nossa secundária é horrível, os WRs são piores do que os que nós tínhamos no início do ano de 2007 ( Welker, Chambers e Brooker - contra TGJ, Bass, Camarillo ), estamos sem Zach Thomas e Jason Taylor ( embora Langford e Merling estejam jogando bem demais e Porter tenha subido - demais - de produção ), a questão é: estamos mesmo melhores do que em 2007?
Na temporada passada era consenso que o Miami teria condições de ir mais longe do que 2006 ( 4-12 ), alguns mais exaltados falando até em PS. Após as primeiras partidas ficou claro que não daria, e para um time da grandeza do Miami, temporada boa é temporada com Post-Season. Por isso, logo projetou-se que o Dolphins faria uma temporada de transição, para conseguir escolhas entre a 8ª e a 15ª para conseguir reforçar ainda mais o time e, sobretudo, conseguir um QB, já que estava mais do que claro que o trio Lemon, Beck e Green não era nem de longe o melhor. Só que após uma virada por Texans ( 22x20 ), o time se quebrou totalmente ( Brown literalmente ) e a coisa desandou. E o resto da história todos sabem e eu não quero relembrá-la...
Mas e afinal, estamos mesmo em uma temporada melhor? Teoricamente sim, na prática, talvez não. Na teoria quando se vence Pats e Chargers dando show sim, e na prática quando se leva uma surra do Cards e perde-se pra Texans - de novo de virada, Ravens e Jets sendo surrado em sua secundária, não.
Ainda teremos mais 10 partidas ( Bills 2x, Jets, Pats, Seahawks, Niners, Chiefs, Raiders, Rams e Broncos ) e como disse, uma temporada boa para o Miami é uma temporada com Post-Season, mas isso todos nós sabíamos de antemão que não aconteceria. Então, para ser boa, esta temporada terá que nos tirar de uma posição entre os piores e nos colocar o mais próximo possível dos grandes. Vencer metade dos jogos que faltam, ao meu ver, nem é um trabalho Hercúleo, mas para isso acontecer é necessário que a Secundária melhore e que o jogo corrido consiga ser eficiente sempre, e não apenas às vezes. Uma temporada de 7-9, ou 6-10 seria boa. Claro que apenas se comparada à de 2007.

Comentários

Paulinho disse…
flavio, algum time apanhar dos jets e dos cards vai ser uma rotina, pq os dois times estão jogando muito, e não duvidem deste time dos cards, pq ele pode ir mais longe do que todos acham. creio que dos proximos jogos, o miami vai ganhar de seahawks, niners chiefs e raiders...talvez dos rams e dos broncos, mas o time vai ter que aguentar as criticas que vao vir pelas derrotar para os bills, jets e pats...

Postagens mais visitadas deste blog

Chris Grier viveu seu dia de Sonny Weaver Jr

Melhor momento do filme... Grier ficou assim hoje.   Sonny Weaver JR. Se o amigo leitor não sabe quem seja, é o cara da foto, personagem interpretado - com Maestria, diga-se - por Kevin Costner em Draft Day. filme de 2014. Nele, Sonny é General Manager do Cleveland Browns e faz uma troca louca, mas no final do filme ele dá a volta por cima e posiciona os Browns como um Super Contender. Filme faz parte do catálogo da Amazon Prime e eu super recomendo. Feito este preâmbulo, foi mais ou menos o que viveu Chris Grier hoje. Ele chocou a todos ao assaltar os Niners, trocando a escolha 3 pela 12 de San Francisco, mais a 1ª de 2022 e a de 2023, além da 3ª deste ano. Um puta de um assalto nos Niners. Isso já seria ótimo, mas - assim como no filme - teve mais... Menos de meia hora depois, Grier trocou a nossa escolha de 2022 ( e não a dos Niners ) e inversão das escolhas de quarto e quinto deste ano com os Eagles, pela Pick 6. Com este segundo movimento, Grier posiciona os Dolphins em posição de

Miami vence Pats e mantém chances de post-season

Não vi o jogo. Dia de eleições eu fico focado em ajudar o meu grupo político, em Salgueiro, que venceu. Mas pulemos esta parte. Vencer é sempre bom e importante, mas essa de Miami ontem tem vários significados. Apagar parte da tragédia de segunda contra os Titans. Sim, eu fiquei tão puto com o MNF que não fiz mais posts e até falei de largar a franquia. Então, vencer um rival de divisão sempre é a melhor cura para um vexame. Foi o caso.  Manter-se vivo na temporada. Com 1-4 tchau post-season e esse era o risco. Vencer e ficar com 2-3, com a Bye Week e depois uma partida contra um instável Colts parece até um sonho diante do que passamos desde o começo da partida contra os Bills em casa. Derrotar um rival. Fundamental afundar um rival quando se está em vias de afundar-se Então, porque não vencer dá moral ao rival. Com isso, freguesia renovada. Agora é ver o que McDaniel - que segundo amigos chamou um bom jogo - prepara para a partida contra os Colts, fora de casa. E ai, se tudo der cert

Pílulas do Dia Seguinte: E o buraco realmente é bem mais embaixo

Todos queriam algo diferente em Seatle, sabe-se lá como mas queriam. Mas o que se viu em campo - ou seria melhor dizer "não se viu"? - foi terrível. Nem parece que o time teve mais do que uma semana para se preparar para a viagem até a Costa Oeste, quase no limite com o Canadá. Era como se tivéssemos jogando o MNF e a semana tivesse sido super curta. Aqui vem o primeiro choque de realidade: não temos um Coach capaz de superar adversidades. Triste constatação que não pode mais ser ocultada. Mike McDaniel é o que Anthony Curti chama, se referindo à Dak Prescott QB dos Cowboys, Coach do Conforto. Quando tudo está a favor, ele é um dos melhores da Liga. Mas quando não está... seguramente fica entre os piores. E é óbvio que qualquer Head Coach terá mais momentos adversos do que favoráveis nas partidas, porque do outro lado estão outros grandes HCs. Ele não consegue reverter nada e isso já está bem chato. Adiante... O time entrou em campo como se Skylar Thompson fosse o Tua 2.0. O