Pular para o conteúdo principal

Estrelas do Draft: Jason Pierre Paul - DE/OLB

Um DE de 4-3, que pode ser OLB em um esquema de 3-4 ( como o nosso ) e que se declarou para o Draft após apenas uma temporada como Starter na South Flórida. Acha poucas as dúvidas levantadas? Leia o resto do artigo...

Entre os jogadores que - eventualmente - poderemos escolher, nenhum é tao enigmático quanto Jason Pierre Paul. Ele foi disputado por várias Universidades e acabou indo parar na South Florida, mas por causa disso não jogou em em suas duas primeiras temporadas. E em 2009 teve um ano espetacular, aquilo que os analistas chamam de "one year wonder, ou se preferirem o "ano espetacular". Mas será que Parcells, Ireland e Sparano draftariam um jogador que tem apenas uma temporada como experiência? Se analisar jogadores que tiveram 4 anos na NCAA já é complicado, imagina Pierre-Paul. A resposta para esta pergunta, só em 17 dias.
  • Nome: Jason Pierre-Paul / Altura: 1.96 / Peso: 122 / Universidade: South Florida / Classe: Júnior
  • Pontos Fortes: Tamanho ideal e raros braços longos ( uma combinação mortal hoje em dia ). É um atleta espetacular, com boa velocidade, rapidez notável e uma explosão incrível. Poderoso e confiável defensor. Tem equilibrio e consegue superar marcação dupla, o que é uma qualidade ainda mais admirável. Muda bem de direção, tem ótimo posicionamento e é versátil. Tem grande potencial de crescimento, ou seja, é um diamente bruto a ser lapidado. Do jeito que Parcells adora.
  • Pontos Fracos: Instintos extramamente primários e não tem um repertório variado de jogadas, sempre indo na força contra os OLs, nunca fazendo fintas, o que o torna prevísivel. Tem deficiência acentuada quando tem que fazer coberturas, sobretudo em WRs e TEs. Apesar dos seus raros braços longos, não sabe usá-los da maneira adequada. Tem baixa produção em sacks para uma temporada.
  • Notas: Foi nomeado para o primeiro time da All Big East. É filho de imigrantes Haitianos. Apesar dos defeitos e da inexperiência, ele é considerado um jogador com potencial inegável e que se bem desenvolvido, pode torná-lo um Pass-rush Top Ten. Basta o time ger paciência em fazê-lo.
  • Cotação: Duas coisas a serem ditas a respeito de Pierre-Paul - a) Ele é um jogador atlético, forte e que não foge da raia; b) Tem tudo o que um grande pass-rush precisa ter. Dito isso, é possível que o escolhamos na nossa pick 12? Sim e não. Seu histórico de problemas conta contra ele, mas o seu biotipo conta a favor. Ele não deve sobrar pro segundo round, então ou o pegamos no primeiro ou teremos que fazer um trade-up.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Chris Grier viveu seu dia de Sonny Weaver Jr

Melhor momento do filme... Grier ficou assim hoje.   Sonny Weaver JR. Se o amigo leitor não sabe quem seja, é o cara da foto, personagem interpretado - com Maestria, diga-se - por Kevin Costner em Draft Day. filme de 2014. Nele, Sonny é General Manager do Cleveland Browns e faz uma troca louca, mas no final do filme ele dá a volta por cima e posiciona os Browns como um Super Contender. Filme faz parte do catálogo da Amazon Prime e eu super recomendo. Feito este preâmbulo, foi mais ou menos o que viveu Chris Grier hoje. Ele chocou a todos ao assaltar os Niners, trocando a escolha 3 pela 12 de San Francisco, mais a 1ª de 2022 e a de 2023, além da 3ª deste ano. Um puta de um assalto nos Niners. Isso já seria ótimo, mas - assim como no filme - teve mais... Menos de meia hora depois, Grier trocou a nossa escolha de 2022 ( e não a dos Niners ) e inversão das escolhas de quarto e quinto deste ano com os Eagles, pela Pick 6. Com este segundo movimento, Grier posiciona os Dolphins em posição de

Miami vence Pats e mantém chances de post-season

Não vi o jogo. Dia de eleições eu fico focado em ajudar o meu grupo político, em Salgueiro, que venceu. Mas pulemos esta parte. Vencer é sempre bom e importante, mas essa de Miami ontem tem vários significados. Apagar parte da tragédia de segunda contra os Titans. Sim, eu fiquei tão puto com o MNF que não fiz mais posts e até falei de largar a franquia. Então, vencer um rival de divisão sempre é a melhor cura para um vexame. Foi o caso.  Manter-se vivo na temporada. Com 1-4 tchau post-season e esse era o risco. Vencer e ficar com 2-3, com a Bye Week e depois uma partida contra um instável Colts parece até um sonho diante do que passamos desde o começo da partida contra os Bills em casa. Derrotar um rival. Fundamental afundar um rival quando se está em vias de afundar-se Então, porque não vencer dá moral ao rival. Com isso, freguesia renovada. Agora é ver o que McDaniel - que segundo amigos chamou um bom jogo - prepara para a partida contra os Colts, fora de casa. E ai, se tudo der cert

Pílulas do Dia Seguinte: E o buraco realmente é bem mais embaixo

Todos queriam algo diferente em Seatle, sabe-se lá como mas queriam. Mas o que se viu em campo - ou seria melhor dizer "não se viu"? - foi terrível. Nem parece que o time teve mais do que uma semana para se preparar para a viagem até a Costa Oeste, quase no limite com o Canadá. Era como se tivéssemos jogando o MNF e a semana tivesse sido super curta. Aqui vem o primeiro choque de realidade: não temos um Coach capaz de superar adversidades. Triste constatação que não pode mais ser ocultada. Mike McDaniel é o que Anthony Curti chama, se referindo à Dak Prescott QB dos Cowboys, Coach do Conforto. Quando tudo está a favor, ele é um dos melhores da Liga. Mas quando não está... seguramente fica entre os piores. E é óbvio que qualquer Head Coach terá mais momentos adversos do que favoráveis nas partidas, porque do outro lado estão outros grandes HCs. Ele não consegue reverter nada e isso já está bem chato. Adiante... O time entrou em campo como se Skylar Thompson fosse o Tua 2.0. O