Pular para o conteúdo principal

Semana 3: Dolphins 16 x 17 Browns

Perder está, odiosamente, virando uma rotina. Perdemos as últimas 6 partidas. E como foi a de hoje é duro de engolir. Mas vamos tentar falar algo sobre o desastre diante do Cleveland...

Perder é sempre ruim, mas dominar a partida inteira e ter várias chances de até massacrar o rival e perder por um ponto é osso. E tem mais: com Field Goal ( o terceiro no ano ) perdido, com 3 fumbles do "genial" Reggie Bush e com vaciladas bisonhas da defesa. Logo a defesa que era o que eu achava que tinhamos de melhor. E Chad Henne que era a "draga" em 2010, agora está jogando bem e hoje - pros padrões dele - foi perto de espetacular. E Daniel Thomas - que foi duramente criticado pela imprensa de Miami - teve uma partida sólida, e pela segunda semana seguida. O que então acontece com o Dolphins? Vamos a algumas possibilidades:
  • Falta de comando - Para mim é o principal problema. Desde o fim da temporada passada diversas coisas aconteceram em Miami, como uma demissão de Sparano que acabou não acontecendo, a busca por um novo treinador sem ter-se demitido Sparano, a lavagem de roupa suja feita por Ricky Williams ( que deixou claro que Sparano já não tinha mais as rédeas do elenco )... são várias coisas juntas. E está claro que o time está como um Nau a deriva.
  • Decisões erradas da Free Agency - Queria mesmo saber de quem foi a ideia de trazer Reggie Bush. Para quem não sabe o mesmo não era Free Agent e veio ao custo de uma pick de pode até ser uma de terceiro round ( pelo desempenho dele agora, seria de 6° ). Ou seja uma merda e das grandes. Outra é que existiam Offensive Tackles de qualidade disponíveis no mercado e fomos atrás de ( mais ) um refugo do Cowboys. Tony Romo apanha toda semana ( está até com o pulmão perfurado por uma costela que foi fraturada ), como é que um refugo da OL deles iria servir pro Dolphins? Poderiamos ter trazido um valor de grande qualidade pra secundária, mas ficamos com o que temos agora, ou seja, levamos TDs bobos toda semana. Enfim, erros atrás de erros.
  • Playcalling de ataque continua ruim - Está melhor do que em 2010, pois eu creio que seria impossível piorar o que Dan Henning não conseguia fazer. Mas a chegada de Brian Daboll não melhorou tanto assim. Temos agora um jogo de passe que consegue avançar, mas as jogadas ainda são chamadas de forma errada. Se você acaba de conseguir um first down correndo, manda a regra descansar seu RB certo? Que nada, estamos em Miami, onde a lógica não se aplica. Se Daniel Thomas está produzindo e Bush não, deixa-se o primeiro como RB1, certo? Tá de brincadeira, isso é o Dolphins amigo. E assim Bush conseguiu 3 fumbles na partida. Um deles na Red Zone e que acabou virando TD do Browns, ou seja, 14 pontos perdidos ai.

Perdemos. E disso ninguém gosta, é claro. E eu estou PUTO com o time. Todos devem estar. Mas ao menos vejo que o mais criticado dos jogadores de 2010 está jogando bem, conseguindo ficar longe dos erros e fazendo o ataque andar. Falha na Red Zone? Sim, falha, pois ele não é perfeito. Ainda é o Henne que não é o QB que queremos pra nós, mas é melhor do que era em 2010, e se erra na Red Zone por não touch pass, a culpa é dele - que não sabe fazer isso - ou de quem manda ele fazer o que não sabe? Acho que a resposta é bem clara, não?

Comentários

HiroTrotte disse…
Concordo com as analises desse post e do anterior, com algumas variações. Os problemas de Henne, não estão só na red zone (apesar da dificuldade nos TD pass), mas vejo uma dificuldade sempre quando está sob pressão (e nem estou falando dos pass rushers que caem toda hora em cima dele) me refiro a situações de pressão na partida como necessidades de TD ou como ontem onde em um jogo que fez o time andar o tempo todo, quando precisou acertar no ultimo drive 1 passe pra tentarmos o FG não acertou nem meio.
Estou gostando do ataque com Daboll(apesar de tudo), só a liberdade que ele deu a Henne (até pra correr com a bola diga-se de passem) já melhorou o time e acho que Bush é mais um aposta do Sparano (que deve ter batido a cabeça) do que dele. Mas concordo que as vezes não entendo nossas play calls ontem então... precisando de algumas jardas para um FG e com um tempo pra pedir ficamos só no passe pra lateral?? Estávamos no meio campo podíamos tentar uma corrida ou um passe pelo meio e pedir o tempo pra chutar...E essa defesa tá incrívelmente decepcinante, o drive da virada dos Bronws foi deplorável.
Enfim mais uma temporada que vai ser osso...mas seguimos firmes por aqui!!!
Flávio Vieira disse…
mas não é pedir demais do Henne que ele consiga jogar bem a partida inteira? Quantos QBs na NFL fariam melhor? 10? Talvez nem isso...

enfim, acho que temos problemas em excesso e seguimos marcando passo. O Bills agora é o líder da divisão!!!!

Postagens mais visitadas deste blog

Chris Grier viveu seu dia de Sonny Weaver Jr

Melhor momento do filme... Grier ficou assim hoje.   Sonny Weaver JR. Se o amigo leitor não sabe quem seja, é o cara da foto, personagem interpretado - com Maestria, diga-se - por Kevin Costner em Draft Day. filme de 2014. Nele, Sonny é General Manager do Cleveland Browns e faz uma troca louca, mas no final do filme ele dá a volta por cima e posiciona os Browns como um Super Contender. Filme faz parte do catálogo da Amazon Prime e eu super recomendo. Feito este preâmbulo, foi mais ou menos o que viveu Chris Grier hoje. Ele chocou a todos ao assaltar os Niners, trocando a escolha 3 pela 12 de San Francisco, mais a 1ª de 2022 e a de 2023, além da 3ª deste ano. Um puta de um assalto nos Niners. Isso já seria ótimo, mas - assim como no filme - teve mais... Menos de meia hora depois, Grier trocou a nossa escolha de 2022 ( e não a dos Niners ) e inversão das escolhas de quarto e quinto deste ano com os Eagles, pela Pick 6. Com este segundo movimento, Grier posiciona os Dolphins em posição de

Miami vence Pats e mantém chances de post-season

Não vi o jogo. Dia de eleições eu fico focado em ajudar o meu grupo político, em Salgueiro, que venceu. Mas pulemos esta parte. Vencer é sempre bom e importante, mas essa de Miami ontem tem vários significados. Apagar parte da tragédia de segunda contra os Titans. Sim, eu fiquei tão puto com o MNF que não fiz mais posts e até falei de largar a franquia. Então, vencer um rival de divisão sempre é a melhor cura para um vexame. Foi o caso.  Manter-se vivo na temporada. Com 1-4 tchau post-season e esse era o risco. Vencer e ficar com 2-3, com a Bye Week e depois uma partida contra um instável Colts parece até um sonho diante do que passamos desde o começo da partida contra os Bills em casa. Derrotar um rival. Fundamental afundar um rival quando se está em vias de afundar-se Então, porque não vencer dá moral ao rival. Com isso, freguesia renovada. Agora é ver o que McDaniel - que segundo amigos chamou um bom jogo - prepara para a partida contra os Colts, fora de casa. E ai, se tudo der cert

Pílulas do Dia Seguinte: E o buraco realmente é bem mais embaixo

Todos queriam algo diferente em Seatle, sabe-se lá como mas queriam. Mas o que se viu em campo - ou seria melhor dizer "não se viu"? - foi terrível. Nem parece que o time teve mais do que uma semana para se preparar para a viagem até a Costa Oeste, quase no limite com o Canadá. Era como se tivéssemos jogando o MNF e a semana tivesse sido super curta. Aqui vem o primeiro choque de realidade: não temos um Coach capaz de superar adversidades. Triste constatação que não pode mais ser ocultada. Mike McDaniel é o que Anthony Curti chama, se referindo à Dak Prescott QB dos Cowboys, Coach do Conforto. Quando tudo está a favor, ele é um dos melhores da Liga. Mas quando não está... seguramente fica entre os piores. E é óbvio que qualquer Head Coach terá mais momentos adversos do que favoráveis nas partidas, porque do outro lado estão outros grandes HCs. Ele não consegue reverter nada e isso já está bem chato. Adiante... O time entrou em campo como se Skylar Thompson fosse o Tua 2.0. O