Pular para o conteúdo principal

#SuckforLuck poderia virar Eli Manning Saga 2.0?

Tanto sofrimento somente terá válido a pena se obtivermos o QB da foto no Draft de 2012. Mas e se ele nos recusar?

Antes de falar de Andrew Luck, que é o melhor QB de Stanford desde um certo John Elway, quero contar uma história que remonta ao Draft de 1998:
  • Art Manning era o gestor da carreira dos filhos, e o mais velho deles iria para a NFL em 1998. Acontece que os times fazem entrevistas com vários jogadores e o Chargers, o segundo a escolher, teria sido meio que delegante com Art e seu primogênito. Pronto, estava criada uma rusga que teria um novo capitulo em 2004, pois Art tinha outro filho, na época ainda no High School, mas bem promissor. Como todos sabem o filho mais velho é Peyton Manning e ele foi parar no Indianapólis Colts. Mas o que acontece é que o Colts era na época uma bagunça, e os Manning talvez preferiassem que Manning fosse pro Chargers. Mas ficaram com o Colts após o "entrevero" com a direção do Chargers. O resto é história e o Chargers ainda draftaram um tal de Ryan Leaf, que eles achavam ser melhor que ( bem ) Manning.
  • Veio 2004 e adivinhem quem teve direito ao First Overall Pick e poder escolher o melhor QB daquele Draft, um tal de Ely Manning? Pois é, o San Diego Charger.s, que pagou caro pela escolha de Ryan Leaf ( ao menos umas 10 vezes pior do que a escolha de TGJ ). E foi a vez de Art Manning esnobar o Bolts. Disse que Ely Manning não jogaria pelo Chargers. E ai foi feito um acerto: o New York Giants draftaria um QB do agrado de San Diego e receberia o caçula do clã dos Manning. E assim foi feito, e o Chargers recebeu Phillip Rivers. O que engraçado nisso tudo é: Ely Manning venceu no braço um Super Bowl pro Giants enquanto que Rivers/Chargers ainda nem foram a um.
 O que essa história toda tem a ver com Andrew Luck e o Miami Dolphins? Tudo. O pai de Luck, Oliver ( que foi o 44º escolhido no Draft de 1982 pelo Houston Oilers, atual Tennessee Titans ) disse em entrevista que gostaria que o filho fosse parar em uma franquia organizada. Nem preciso dizer que isso me causa calafrios: tudo o que nós com certeza não somos é uma franquia organizada. Some-se a isso que o Colts está tão mal quanto nós e é ( hoje ) uma franquia organizada, e você pode deduzir que a frase dita por Luck Pai soa como: "entre Dolphins e Colts, queremos o Colts". E se ele bater o pé, não vai adiantar de nada a nossa vontade. E ele claro e evidente que seria muito bem tratado em Indiana e teria como Tutor o Manning mais velho. Quer cenário melhor para se entrar na NFL? Pensou em alguém atualmente na NFL? Pois é, parece demais com o Aaron Rodgers do Green Bay Packers.
 
Isso quer dizer que temos que ter pânico agora? Não, claro que não. Mas temos que nos precaver. Mas como Flávio? Simples: mandando emissários ao encontro com o Sr. Luck ( não podemos conversar com jogadores da NCAA até que seja permitido pelas regras do Draft, o que só acontece no fim de março ) e mostrar que temos um plano, como por exemplo a contratação de um excelente Coordenador Ofensivo ou Head Coach com experiência em desenvolver jovens QBs.
 
 O que quero tocar no ponto é que Luck pode sim fazer o mesmo que Ely, se achar que ir pro Dolphins irá atrapalhar/compromoter sua carreira. E convenhamos que até eu teria esse medo. Quanto mais um que é o melhor QB da Universidade de Stanford pós John Elway. Cabe ao Dolphins tomar as providências para que isso não aconteça, caso é claro, fiquemos com o FOP ( First Overall Pick ).

Comentários

Se o Luck não vier o jeito é pegar o Landry Jones, Matt Barkley ou Robert Griffin III (scramble tipo Newton)

eu ficaria com Jones ou Barkley
Flávio Vieira disse…
eu ainda prefiro o Luck.

Mas o pai foi um Bust da mulesta.
RFIALHO disse…
Parabéns pelo post Flávio ficou muito bom mesmo, um dos melhores que já vi aqui no blog.

Eu não sei quanto a vcs mas eu estou acompanhando mais a ncaa do que a NFL. E tenho visto jogos completos ( pq em highlight não da pra avaliar nada) desses 4 QBs citados pelo Dan.

Vou falar rapidamente sobre o que estou achando de cada um:

Luck(assisti a 2 jogos completos): é o mais pronto para jogar já na week 1 na nfl. Conduz bem o ataque e consegue fazer lançamentos dificeis - double coverage e aqueles entre o CB e o safety.

Jones(assisti a 3 jogos completos): tem muita experiencia, conduz bem o ataque e faz lançamentos em rotas tipo post de forma impecável. Mas uma coisa me preocupa muito, quando ele chega na endzone Jones tem muita dificuldade para fazer o passe final para o TD.

Barkley(assisti a 1 jogo completo): ainda não vi muita coisa dele, mas pelo que vi Barkley é muito habilidoso e consegue sempre colocar a bola em boa posição para os WRs, mesmo sob pressão encontra recebedores livres. Uma coisa que me desanima a pensar em Barkley como nosso futuro QB são as comparações e semelhanças dele com o horroroso Mark Sanchez.

Griffin III(assisti a 3 jogos completos): é entusiasmante ve-lo jogar. A velocidade com que se livra da bola, o spin que ele imprime na bola, a sua precisão nos passes,especialmente no longos, são IMPRESSIONANTES é de deixar de queixo caído. Por outro lado ele não se sente bem no pocket.

Enfim, o meu preferido é o Luck,pois me parece um prospect mais sólido e que tem um estilo de jogar já consagrado na NFL. Mas eu gostaria MUITO de ver o Griffin III vestindo a camisa dos Dolphins, mesmo sabendo que seria uma escolha mais arriscada. Pois dos quatro Griffin é quem tem me impressionado mais até agora.

Postagens mais visitadas deste blog

Chris Grier viveu seu dia de Sonny Weaver Jr

Melhor momento do filme... Grier ficou assim hoje.   Sonny Weaver JR. Se o amigo leitor não sabe quem seja, é o cara da foto, personagem interpretado - com Maestria, diga-se - por Kevin Costner em Draft Day. filme de 2014. Nele, Sonny é General Manager do Cleveland Browns e faz uma troca louca, mas no final do filme ele dá a volta por cima e posiciona os Browns como um Super Contender. Filme faz parte do catálogo da Amazon Prime e eu super recomendo. Feito este preâmbulo, foi mais ou menos o que viveu Chris Grier hoje. Ele chocou a todos ao assaltar os Niners, trocando a escolha 3 pela 12 de San Francisco, mais a 1ª de 2022 e a de 2023, além da 3ª deste ano. Um puta de um assalto nos Niners. Isso já seria ótimo, mas - assim como no filme - teve mais... Menos de meia hora depois, Grier trocou a nossa escolha de 2022 ( e não a dos Niners ) e inversão das escolhas de quarto e quinto deste ano com os Eagles, pela Pick 6. Com este segundo movimento, Grier posiciona os Dolphins em posição de

Miami vence Pats e mantém chances de post-season

Não vi o jogo. Dia de eleições eu fico focado em ajudar o meu grupo político, em Salgueiro, que venceu. Mas pulemos esta parte. Vencer é sempre bom e importante, mas essa de Miami ontem tem vários significados. Apagar parte da tragédia de segunda contra os Titans. Sim, eu fiquei tão puto com o MNF que não fiz mais posts e até falei de largar a franquia. Então, vencer um rival de divisão sempre é a melhor cura para um vexame. Foi o caso.  Manter-se vivo na temporada. Com 1-4 tchau post-season e esse era o risco. Vencer e ficar com 2-3, com a Bye Week e depois uma partida contra um instável Colts parece até um sonho diante do que passamos desde o começo da partida contra os Bills em casa. Derrotar um rival. Fundamental afundar um rival quando se está em vias de afundar-se Então, porque não vencer dá moral ao rival. Com isso, freguesia renovada. Agora é ver o que McDaniel - que segundo amigos chamou um bom jogo - prepara para a partida contra os Colts, fora de casa. E ai, se tudo der cert

Pílulas do Dia Seguinte: E o buraco realmente é bem mais embaixo

Todos queriam algo diferente em Seatle, sabe-se lá como mas queriam. Mas o que se viu em campo - ou seria melhor dizer "não se viu"? - foi terrível. Nem parece que o time teve mais do que uma semana para se preparar para a viagem até a Costa Oeste, quase no limite com o Canadá. Era como se tivéssemos jogando o MNF e a semana tivesse sido super curta. Aqui vem o primeiro choque de realidade: não temos um Coach capaz de superar adversidades. Triste constatação que não pode mais ser ocultada. Mike McDaniel é o que Anthony Curti chama, se referindo à Dak Prescott QB dos Cowboys, Coach do Conforto. Quando tudo está a favor, ele é um dos melhores da Liga. Mas quando não está... seguramente fica entre os piores. E é óbvio que qualquer Head Coach terá mais momentos adversos do que favoráveis nas partidas, porque do outro lado estão outros grandes HCs. Ele não consegue reverter nada e isso já está bem chato. Adiante... O time entrou em campo como se Skylar Thompson fosse o Tua 2.0. O