Randy Moss em 4 fases de sua vida: o começo arrasador na Liga ( Vikings ), os anos terríveis ( Raiders ), a consagração ( Patriots ) e o declínio ( Titans ). Será que o veremos com a nossa camisa em seu ( possível ) Canto do Cisne?
A questão do momento envolvendo nossa franquia é, como todos sabem, a vinda ou não de Peyton Manning. Mas este movimento depende do que o Colts fará: se irá cortar o seu maior ídolo ou irá pagar um bônus de 28mi a um jogador que poderá nem entrar em campo. Como isso depende de outra franquia, por enquanto estou moderado quanto a esta questão.
Contudo existe um burburinho por trás desse: que o Miami tem interesse em contratar Randy Moss, que foi dispensado pelo Titans ano passado. E o que parecia ser apenas um boato sem maiores fundamentos, ganhou contornos mais reais. Isso porque Jeff Ireland teria se encontrado com Moss e perguntando se estaria disposta a voltar a NFL. Nem o jogador e nem Ireland confirmaram isso, mas tem sentido. Moss é o tipo de WR que precisa de um Super QB para render. E Manning precisa de alvos. Mas como assim Flávio, nós já temos Brandon Marshall? Sim, é verdade, temos Brandon Marshall, mas iremos precisar de WRs mais prontos e mortais na End Zone. E eu desconhece WR disponível e mais mortal na End Zone do que Randy Moss. Se alguém conhecer um é só me dizer...
Moss nunca escondeu ter a frustração de nunca ter vencido o Super Bowl, onde só esteve uma vez ( 2007 ). Quando foi para o Raiders o fez porque o time tinha ido recentemente a um e o elenco era forte. Não deu certo e foi para o Patriots e... bom, todos sabem como foi. Ai ele foi "trocado" do Patriots para o Vikings ( seu primeiro time ), mas pouco fez por lá e foi cortado, indo parar no Titans ( ainda em 2010 ) e foi... cortado. Não arrumou uma casa em 2011 e em 01 de agosto anuciou sua aposentadoria.
Analisar essa contratação é algo complexo. Uma das maiores vantagens é que ele viria de graça, ou seja, não teríamos que gastar picks com sua vinda. Uma outra vantagem é que se ele estiver focado e saudável ainda é um perigo e tanto para as defesas, ainda mais se quem estiver lançando for um tal de Peyton Manning. A maior desvantagem é, óbvio até, é o seu carater. Mas se ele viesse e Philbin conseguisse segurá-lo ( e é bom dizer que Philbin foi o OC de um tal de Brett Favre ), formaria uma dupla espetacular com Marshall. Claro que não poderiamos esperar dele o Moss do Pats, mas se ele for 50% daquele vale a pena. Lembrando que Peyton, se vier é claro, precisará de um esquema adequado a ele.
Outra questão que pode ser levantada é que contratar Moss não é uma coisa normal em Miami. E contratar Manning seria? A resposta é não para as duas. Mas com Manning saudável e tendo o combo Marshall e Moss em campo, eu não iria querer ser DBs da AFC Leste. Isso com certeza. E tendo para complemente Davone Bess e Brian Hartline e o jogo corrido decente com a dupla Reggie Bush e Daniel Thomas. Vai sair do papel? Não sei. Mas que se saisse seria da hora, acho que isso ninguém pode duvidar.
Comentários
Se vier Manning e Moss com Marshall e compania sei não heim
Marshall e Moss seria uma dupla infernal tanto para as secundarias adversarias quanto pra administração do Dolphins...
E se não for um QB de voz ativa, o que deveria ser o ataque dos sonhos vai virar um pesadelo, e vamos ter uma campanha a lá Eagles 2011, cheio das estrelas e sem conjunto!
Somado a isso, temos uma das torcidas mais apáticas da NFL (se não, a mais), que nunca lota estádios e blablabla. Isso é fruto de um sistema complexo e um (dos vários) pontos desse sistema é a política da gerência do Dolphins em sempre sermos o time "do amanhã", dos "QBs do futuro", do "projeto 2000 e qualquer coisa..."
Isso nunca funciona, a torcida percebe e não prestigia. Simples assim. Enfim, para não render (mais do que já rendi), acredito que chegou a hora de ousar DE VEZ. E isso significa fazer o (im)possível para trazer Manning e Moss. Ambos! Ou, pelo menos, Manning, porque Moss, apenas, com Matt Moore ou Chad Henne lançando é garantia de problema... Resumindo: que venham ambos. Moss, sozinho, nem de graça...