Joe Philbin ( Head Coach ) e Jeff Ireland ( General Manager ): o entendimento entre os dois é o caminho natural para o sucesso.
Período chato esse após as OTAs e Draft e antes da Trainning Camps ( esse ano sendo também o Hard Knocks do HBO ). Porque quase nada acontece e só temos especulações, algumas declarações de jogadores ( às vezes bem polêmicas diga-se de passagem ), mas de fato, de coisa palpável, pouco acontece. E ai o Blog fica sem atualizações ( muito também pelo trampo, às por preguiça e em outros momentos realmente por falta do que falar ). Eis que ontem Jeff Ireland abriu os motivos pelos quais ele ( e o dono Stephen Ross ) escolheu contratar Joe Philbin, vulgo professor universitário ( é como ele é apelidado na Flórida ).
Antes de entrar no mérito do que disse Ireland, quero relembrar fatos nada agradáveis que aconteceram no últimos 18 meses:
a) Com o fim da temporada de 2010, Stephen Ross e Jeff Ireland foram a São Francisco conversar com Jim Harbaugh ( à época ainda Coach da Universidade Stanford ). Algo normal, não fosse por um detalhe: Tony Sparano ainda não fora demitido. E diante da recusa de Harbaugh de ser o Coach mais pago de toda a NFL ( falou-se a época de que a proposta era de apenas 7mi ao ano ), Ross fez aquele que para mais é a mais sem graça coletiva de imprensa de nossa história, para dizer que Sparano estava "com moral" junto a Direção e permaneceria como Coach. Algo poderia ser mais patético?
b) Claro que poderia. Passado um ano de novo estavámos sem Coach ( Sparano caira durante a temporada regular ) e era preciso contratar um. Quem era o mais cotado? Jeff Fisher, que tem uma ida ao Super Bowl como principal credencial. Vamos contratá-lo, certo? Não quando se fala em Miami. Ele acabou indo pro Rams ganhar menos do que lhe fora oferecido aqui. Supimpa não?
c) Como passar vergonha é conosco mesmo, veio o corte de Peyton Manning, que surgiu como um natural Dolphins Player. Pois bem, só conseguimos conversar com ele porque Dan Marino ligou para ele e pediu que recebesse os Diretores do Dolphins. E isso porque Manning tem uma casa em MIAMI!!! Talvez seria mais fácil se ele tivesse uma casa em Oakland, que é do lado de San Francisco rsrsrsrs... E eis que ele foi pro Broncos. E um tal de Matt Flynn, que era do Packers assim como Philbin foi pro Seahawks. E acabamos ficando com Tannehill.
Voltando ao que disse Ireland, diante do que eu escrevi acima acho que está claro que não foi exatamente nós quem escolhemos Philbin, e sim o contrário. Afinal após tantas patetadas ( e não por outro motivo este é o apelido que dei a Ireland ), acho que não tínhamos mais condições de escolher quem nos treinaria e sim contratar quem se dispusesse a trabalha conosco. É o caso de Philbin.
Mas, mesmo diante de tudo o que disse, Ireland tem razão numa coisa: Coach Joe realmente sabe desenvolver jogadores jovens. Não custa nada lembrar que ele é um dos - senão o maior - responsáveis pelo o que é hoje Aaron Rodgers. E também pelo fato ataque do Packers ter sido o melhor do ano passado e ter dobrado da forma que conseguiu fazer com o Steelers no Super Bowl de duas temporadas atrás. É preciso dizer também que segundo os analistas o ataque do time de Green Bay não tem nenhum All-Star, fora A-Rod, e sim um conjunto de qualidade e versatilidade. Algo que lembra o nosso caso, sem A-Rod, não é mesmo?
Se ele conseguir, ao lado de seus auxiliares de ataque, fazer algo 60% perto do que fez em Green Bay já merecerá placa no Sun Life Stadium. Se conseguir no levar ao Super Bowl será o caso dele ter um busto. Se vencer, teremos que torná-lo imortal. Eu ficaria extramente feliz se ele conseguir fazer-nos voltar a vencer - com regularidade - 10 partidas ao ano.
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