Pular para o conteúdo principal

40 anos do Undefeated Team - A saga começa

Todos os torcedores do Miami Dolphin sabem de cor qual é o maior feito da História da NFL para uma franquia e a quem ela pertence. Mas será que vocês conhecem a história completa? Acho que não. Pra começar essa séria - que irá encerrar-se no dia 14 de Janeiro de 201, data na qual consumamos o feito até hoje inigulado ( Chupa Bill "Dick Vigarista Belichik!!!) duas fotos que abrem e fecham o feito:



Na primeira temos a apresentação de Don Shula, que todos conhecem é claro, na off-season da temporada de 1970. Mas quem é o senhor ao lado dele? É ninguém menos do que o mentor da mais ousada transação até então da NFL: Joseph "Joe" Robbie, o fundador do Miami Dolphins. Ele convenceu o então já bem sucedido Shula a tranformar o Dolphins em um time vencedor. Shula era Treinador do Baltimore Colts ( sim, o Colts já foram de Baltimore, de onde sairiam apenas em 82 ) e perdera o Super Bowl de 68 para o Jets ( pois é, eles venceram o Super Bowl primeiro do que nós ). Porque ele aceitou sair do vitorioso Colts para o até então saco de pancadas Dolphins? Robbie disse: "venha ser o manda-chuva em Miami, você terá carta branca para montar a equipe, contratar e dispensar jogadores e treinadores". Isso em uma época em que isso era algo rarríssimo ( Vince Lombardi gozada de igual privilégio em Green Bay, mas este já era imortal antes de morrer ). Shula topou e resolveu mudar de ares. Resultado? Presença em Post-Season no ano de estreia e apenas duas temporadas em vinte e cinco(!!) com menos vitórias do que derrotas, dois Super Bowl conquistados em cinco presenças, recorde de vitórias...

A segunda é da chegada em Miami, após a vitoria no Super Bowl VII diante do Washington Redskins por 14x7, que apesar do retrospecto do Dolphins ( 16-0 ) era considerado favorito para barrar o time "sem derrotas". Tal desconfiança deve-se ao fato de que os times que enfrentamos em 72 terminaram a temporada com 0,380 de aproveitamento, mais baixo percentual na história para um campeão de Super Bowl. Mas desconsideram os que dizem isso, que o time apesar de invicto ( e portanto, detentor da melhor campanha de toda a Liga ) teve que jogar a decisão da AFC na casa do Steelers, algo inimaginável hoje em dia, e que nunca mais ocorreria e jamais ocorrera antes.

No próximo post, os anos de Shula em Miami anteriores a temporada 72. Que incluem uma ida a um Super Bowl, perdido diante do Cowboys.

Comentários

Luiz Paulo disse…
Cara,

Fantastica sua ideia de contar essa historia!!

mal posso esperar pelos proximos posts!!
Derek Szabó disse…
Parabéns pela iniciativa Flávio... faço minhas as palavras do Luiz Paulo

Postagens mais visitadas deste blog

Chris Grier viveu seu dia de Sonny Weaver Jr

Melhor momento do filme... Grier ficou assim hoje.   Sonny Weaver JR. Se o amigo leitor não sabe quem seja, é o cara da foto, personagem interpretado - com Maestria, diga-se - por Kevin Costner em Draft Day. filme de 2014. Nele, Sonny é General Manager do Cleveland Browns e faz uma troca louca, mas no final do filme ele dá a volta por cima e posiciona os Browns como um Super Contender. Filme faz parte do catálogo da Amazon Prime e eu super recomendo. Feito este preâmbulo, foi mais ou menos o que viveu Chris Grier hoje. Ele chocou a todos ao assaltar os Niners, trocando a escolha 3 pela 12 de San Francisco, mais a 1ª de 2022 e a de 2023, além da 3ª deste ano. Um puta de um assalto nos Niners. Isso já seria ótimo, mas - assim como no filme - teve mais... Menos de meia hora depois, Grier trocou a nossa escolha de 2022 ( e não a dos Niners ) e inversão das escolhas de quarto e quinto deste ano com os Eagles, pela Pick 6. Com este segundo movimento, Grier posiciona os Dolphins em posição de

Miami vence Pats e mantém chances de post-season

Não vi o jogo. Dia de eleições eu fico focado em ajudar o meu grupo político, em Salgueiro, que venceu. Mas pulemos esta parte. Vencer é sempre bom e importante, mas essa de Miami ontem tem vários significados. Apagar parte da tragédia de segunda contra os Titans. Sim, eu fiquei tão puto com o MNF que não fiz mais posts e até falei de largar a franquia. Então, vencer um rival de divisão sempre é a melhor cura para um vexame. Foi o caso.  Manter-se vivo na temporada. Com 1-4 tchau post-season e esse era o risco. Vencer e ficar com 2-3, com a Bye Week e depois uma partida contra um instável Colts parece até um sonho diante do que passamos desde o começo da partida contra os Bills em casa. Derrotar um rival. Fundamental afundar um rival quando se está em vias de afundar-se Então, porque não vencer dá moral ao rival. Com isso, freguesia renovada. Agora é ver o que McDaniel - que segundo amigos chamou um bom jogo - prepara para a partida contra os Colts, fora de casa. E ai, se tudo der cert

Pílulas do Dia Seguinte: E o buraco realmente é bem mais embaixo

Todos queriam algo diferente em Seatle, sabe-se lá como mas queriam. Mas o que se viu em campo - ou seria melhor dizer "não se viu"? - foi terrível. Nem parece que o time teve mais do que uma semana para se preparar para a viagem até a Costa Oeste, quase no limite com o Canadá. Era como se tivéssemos jogando o MNF e a semana tivesse sido super curta. Aqui vem o primeiro choque de realidade: não temos um Coach capaz de superar adversidades. Triste constatação que não pode mais ser ocultada. Mike McDaniel é o que Anthony Curti chama, se referindo à Dak Prescott QB dos Cowboys, Coach do Conforto. Quando tudo está a favor, ele é um dos melhores da Liga. Mas quando não está... seguramente fica entre os piores. E é óbvio que qualquer Head Coach terá mais momentos adversos do que favoráveis nas partidas, porque do outro lado estão outros grandes HCs. Ele não consegue reverter nada e isso já está bem chato. Adiante... O time entrou em campo como se Skylar Thompson fosse o Tua 2.0. O