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Week 6 - Rams 14 x 17 Dolphins - Taylor e Thomas no HOF Dolphins

Antes de fazer o post da partida ( prometo fazê-lo sem falta, ainda hoje ), vai uma justa homenagem que a direção do Miami fez durante o intervalo da partida, colocando os dois maiores jogadores de nossa recente ( e infelizmente sofrida ) história entre aqueles que são considerados imortais: o MLB Zach Thomas e o DE/OLB Jason Taylor.

Para mim é um prazer poder dizer que acompanhei de perto a carreira dos dois. Thomas foi draftado em 1996 no quinto ( isso mesmo, acredite se puder ) round daquele draft. Não por acaso é o nosso maior achado de nossa história em Drafts ( e recentemente foi listado como o 4º maior achado em toda a história da Liga!!! ). Era considerado pequeno, mas sua vitalidade e entrega dentro de campo compensavam qualquer problema de estatura. Melhor ILB que eu vi jogar na Liga. Em seu período de auge ( 1999-2003 ) não tinha pra ninguém. Thomas era o tipo de jogador que dava 110% em qualquer momento do jogo, pouco importando o placar. Ressalte-se que era mais dedicado ainda ( se é que isso fosse possível ) quando estava perdendo. E fazia seus companheiros renderem mais do que sem ele em campo. A partir de 2005 uma série de contusões o minaram e ( graças a Deus ) ficou de fora do sofrimento da temporada de 2007. De fato ele não merecia viver aquilo. 

Já Jason Taylor é o meu ídolo. Sua técnica, força e inteligência complementavam a abnegação e astúcia de Thomas. Taylor foi draftado em 1997 no terceiro round ( outro achado, não é mesmo? ) e logo viraria o melhor DE de sua era. Respeitado pelos companheiros e temido pelos rivais ( adivinhem só de quem um tal de Tom Brady mais apanhou na carreira? ), Taylor é uma sumidade em termos de ser um dos melhores DE de todos os tempos. Certeza ser eleito pro HOF quando puder concorrer ( o que acontece 5 anos após a aposentadoria ). Foi eleito MVP Defensivo em 2006, foi o Homem do ano da NFL em 2007, conseguiu mais de 120 sacks e é dono da maiores dos recordes da franquia para um defensor. Outro que sempre deu a alma em campo. E que nem mesmo uma passagem pelo Jets  fez com que perdesse sequer um fã em Miami. Todos nós entedemos que ele buscava aquilo que infelizmente não poderiamos dar-lhe: um anel de campeão. Mas Taylor é daquele jogadores que a falta de um Super Bowl não o diminuem em nada. Como diria certo narrador, pior do Vince Lombardi.

Eles agora estão entre os imortais do Dolphins. Lugar onde, aliás, sempre estiveram.

 

Comentários

Pedro Braga disse…
Sem brincadeira, por causa da defesa de 2003, que tinha Sam Madison, Patrick Surtain, Zach Thomas, Jayson Taylor, Junior Seau, Adewale Ongunlaye, entre outros, comecei a torcer para os Dolphins. E desde então, virei fã numero 1 da dupla Thomas e Taylor. Principalmente de Thomas, que foi o jogador mais intenso que vi jogar nos Dolphins. Quando comecei a jogar futebol americano aqui em Brasilia, pelo Tubarões do Cerrado, minha camisa era #54 em homenagem a ele. Então, fico muito feliz e emocionado em ver essa homenagem a eles, que sem dúvida, me ajudaram a torcer pelo nosso Dolphins. Agora não sei se isso doi bom ou ruim. Hahahahha...brincadeira.

Parabéns a Ross e Ireland por ter proporcinado aos dois essa grande homenagem.

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