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Jeff Ireland e sua falta de "talento" para com os WRs

Jeff Ireland não tem demonstrado muita habilidade pra selecionar Wide Receivers
O record de nosso GM não é lá dos melhores no quesito Wide Receivers. Aliás, Ireland não deveria nem ser o "cabeça pensante da franquia". Mas, enfim, se Ross acredita que sim, vamos aos fatos. Com certeza Jeff Ireland está bem posicionado nesta offseason, caso vocês não se lembrem, nossa equipe tem mais de US$40 milhões pra usar e 09 picks no próximo draft, sendo que são 05 nos 3 primeiros rounds (uma no 1º, duas no 2º e duas no 3º). Se ele espalhar a farofa, pelo amor de Deus né?

Mas, Ireland peca quando tem que draftar, e ou, assinar com WRs no período da offseason. Justamente uma posição em que o Miami precisa urgentemente achar um alvo TOP para um possível desenvolvimento de Ryan Tannehill.

Os torcedores do Miami têm o direito de estarem receosos em relação a isso, pois o histórico do GM não é lá dos melhores. Em 5 anos no cargo ele já draftou 5 WRs. Nenhum no primeiro ou no segundo round. A pick mais alta que ele gastou foi em 2009, em Patrick Turner (selecionado no 3º round). Porém o mesmo se mostrou um tremendo fiasco, daqueles bem cabulosos, e foi cortado no ano seguinte.

Quando ele teve a chance de acertar e draftar Dez Bryant em 2010... é melhor a gente pular essa parte ok?

Veja agora a lista de WRs que ele já escolheu:

  • 2008: Davone Bess (undraftado) – Titular sólido com 321 recepções, 3,447 yards, 12 TDs em 5 temporadas;
  • 2009: Patrick Turner (3º round) – ZERO recepções em uma temporada; Cortado da equipe;
  • 2009: Brian Hartline (4º round) – Titular sólido com 183 recepções, 2,753 yards, 6 TDs em 4 temporadas;.
  • 2010: Robert Wallace (undraftado) – 6 recepções em 2 temporadas; Cortado após a 3ª training camp;
  • 2010: Marlon Moore (undraftado) – 12 recepções, 2 touchdowns em 3 temporadas;
  • 2011: Clyde Gates (4º round): 2 recepcões em uma temporada; Cortado após a 2ª training camp (Ele teve 16 recepções pelo New York Jets in 2012);
  • 2012: B.J. Cunningham (6º round): Cortado após a training camp;
  • 2012: Rishard Matthews (7º round): 11 recepções, ZERO touchdowns como rookie;
Sendo justo, Bess e Hartline foram grandes achados, se tornaram profissionais sólidos e em desenvolvimento de forma satisfatória, mas em relação aos outros, Ireland preferiu não arriscar muito, trazendo jogadores em escolhas baixas no draft, porém nenhum deles acrescentou nada ao projeto.
O sucesso dele, assinando com veteranos, veio no Dallas Cowboys, quando era o segundo homem no comando do front office por lá: Terrel Owens, 38 TDs em 3 temporadas com os Cowboys. Draftando em Dallas, ele encontrou apenas um WR, Miles Austin em 2006. No Miami, ele trouxe Brandon Marshall por duas picks de 2º round, porém Marshall não rendeu o esperado aqui e se picou rumo ao Chicago pra encontrar seu velho companheiro dos tempos de Broncos, QB Jay Cutler. Ernest Wilford recebeu um bônus de US$ 6 milhões em 2008 e pegou apenas dois passes antes de ser cortado. E nenhum dos veteranos baratos da última temporada teve um impacto, de Chad Johnson para Legedu Naanee para Jabar Gaffney e Anthony Armstrong.
Ireland merece crédito por achar jogadores como Ryan Tannehill, apontado como o futuro pra franquia, construir uma defesa forte, ter assinado com Wake, Matt Moore, Reggie Bush, draftado Reshad Jones, Mike Pouncey. Ajudou a encontrar, em Dallas, Tony Romo, Jason Witten, Marion Barber. Porém, é notório o problema dele em saber escolher os WRs certos e esperamos que ele evolua nesse quesito, pois o Miami Dolphins não pode perder a grande chance deste ano.

Comentários

Flávio Vieira disse…
mérito por achar Tannehill? Fala sério, né Juba. Quem tem/terá algum mérito - na hipotese de Tanehill virar nosso FQB é Sherman e Philbin.

acho que Ireland tem sim um histórico ruim com Draft. mas até 2009, é bom dizer, quem mandava era Bill Parcells...
Juba Rivas disse…
Eu só traduzi, Flavião. rsrsrs
Flávio Vieira disse…
nada impede que vc deixe um paragráfo com sua opinião particular...
Juba Rivas disse…
"Ireland deserves credit for finding a solid young quarterback in Tannehill, building a stout defense and finding great value in Cameron Wake, Reshad Jones, Mike Pouncey, Matt Moore and Reggie Bush. Ireland also helped find some great young players in Dallas, including Tony Romo (undrafted), Marion Barber and Jason Witten."

Acho que não preciso falar que eu apenas traduzi o que o cara escreveu né? E olhe que eu ainda "suavizei". O cara lá lambeu as botas de Tannehill.
Luiz Paulo disse…
Não gosto do Ireland, e nada me fará gostar dele.

Espero eu que Philbin e Sherman tomem frente no Draft desse ano, e também coloquem na mesa o que querem pra Free Agency.
Flávio Vieira disse…
Juba, eu nem falei mal do Tannehill, eu apenas disse que o crédito de ele, eventualmente dar certo, será do Philbin e Sherman... não do Ireland. só pra deixar claro...
Juba Rivas disse…
To ligado, Flavio. Mas do jeito que vc falou no primeiro comentario parecia que era pra mim. Eu nao falei nada. Eu apenas traduzi. O fala serio juba, deveria ter sido direcionado ao autor do texto, nos EUA. rsrsrsrs

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