Pular para o conteúdo principal

5 questões cruciais a serem respondidas nesta Training Camp

Poucas brigas, mas este da foto é pule de 10 para vencer a mais acirrada delas..

O Miami Dolphins abriu a Training Camp hoje, com os jogadores realizando reuniões e exames. Amanhã a equipe irá ter o primeiro treino de campo. Mas antes de começar os treinos existem 5 perguntas que queremos que sejam respondidas, de preferência, pro bem:
 
1. Ryan Tannehill pode dar o próximo passo? Esta é a pergunta que percorrer toda a temporada, e que com certeza vai determinar o sucesso ( ou não ) da temporada. Foram adicionados diversos recebedores ao elenco, e agora cabe a Tannehill usá-los. Se ele pode evoluir com a equipe, e alguns especialistas acreditam que ele vai, Miami deve ter uma temporada sólida, lutando por uma vaga nos playoffs. Se não, será um longo ano.
 
2. Será que a defesa conseguirá encontrar a química necessária? O Dolphins fez uma grande mudança para a sua defesa neste ano, permitindo que saídas como Sean Smith, Karlos Dansby e Kevin Burnett fossem repostas com gente como Brent Grimes, Dannell Ellerbe e Philip Wheeler em seus lugares. Mas a defesa encontrará a química necessária para o sucesso? Os jogadores precisam saber quando e onde os outros estarão, a fim de serem capazes de cobrir um ao outro de forma eficaz, assim como parar o ataque adversário. A equipe tem cinco jogos de pré-temporada neste ano, por isso é possível esperar por um setor preparado quando temporada regular começar? Se a resposta for sim, teremos mais chances de post-season. Se não, poderemos ter mais uma temporada iguais as anteriores, ou seja, sem playoffs.
 
3. Lamar Miller pode ser o nosso Powerback? Esta offseason viu repetidas comparações de Miller com Clinton Portis. Se os golfinhos têm encontrado um Portis como running back, nós teremos uma potente arma no ataque. No entanto, convém citar, Miller tem apenas 51 carregadas como profissional na NFL. Ele carregou a bola mais de 200 vezes em 2011 para o Miami Hurricanes, o que é um número parecido com o que pode carregar este ano com o Dolphins. Se ele vai conseguir realizar isso em alto nível, isso é outro papo.
 
4. A Linha Ofensiva será capaz de proteger Tannehill? A resposta para a pergunta número um é muito, mas muito mesmo, dependente desta resposta. A Linha ofensiva do Miami Dolphins começou um ano atrás com: Jonathan Martin RT, John Jerry RG, Mike Pouncey C, Richie Incognito LG e Jake Long LT. Agora em 2013 Martin é “apenas” Left Tackle, Tyson Clab foi contratado para o lugar de Martin, e a equipe adicionou Lance Louis com a intenção que ele vai desafiar Jerry para a posição de starter para Right Guard. Esta seria, a rigor, a única batalha na linha ofensiva. Claro que assim como a defesa, é preciso tempo para construir química.
 
5. Quem será o kicker da equipe? Os golfinhos têm um kicker veterano em Dan Carpenter e um novato em Caleb Sturgis. É a única e verdadeira batalha aberta na Training. No final, a menos que algo de anormal aconteça, a posição deverá ser de Sturgis. Nenhuma equipe gasta uma pick de quinto round em um Kicker sem ter a intenção de fazer dele o seu Starter. Some-se a isso o fato de que o salário de Carpenter  em 2013 ( US$ 3,02 milhões ) é mais do que a soma de todos os quatro anos do contrato de Sturgis ( US$ 2,3 milhões ) e temos um cenário bem claro de qual decisão será tomada. Reiterando que nunca vi um time manter dois kickers saudáveis durante a temporada ( nem mesmo um machucado, mas podendo ainda atuar durante a temporada ). Agora é apenas uma questão de assistir para ver se Sturgis é capaz de ser o Starter ao fim da pré-temporada.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Chris Grier viveu seu dia de Sonny Weaver Jr

Melhor momento do filme... Grier ficou assim hoje.   Sonny Weaver JR. Se o amigo leitor não sabe quem seja, é o cara da foto, personagem interpretado - com Maestria, diga-se - por Kevin Costner em Draft Day. filme de 2014. Nele, Sonny é General Manager do Cleveland Browns e faz uma troca louca, mas no final do filme ele dá a volta por cima e posiciona os Browns como um Super Contender. Filme faz parte do catálogo da Amazon Prime e eu super recomendo. Feito este preâmbulo, foi mais ou menos o que viveu Chris Grier hoje. Ele chocou a todos ao assaltar os Niners, trocando a escolha 3 pela 12 de San Francisco, mais a 1ª de 2022 e a de 2023, além da 3ª deste ano. Um puta de um assalto nos Niners. Isso já seria ótimo, mas - assim como no filme - teve mais... Menos de meia hora depois, Grier trocou a nossa escolha de 2022 ( e não a dos Niners ) e inversão das escolhas de quarto e quinto deste ano com os Eagles, pela Pick 6. Com este segundo movimento, Grier posiciona os Dolphins em posição de

Miami vence Pats e mantém chances de post-season

Não vi o jogo. Dia de eleições eu fico focado em ajudar o meu grupo político, em Salgueiro, que venceu. Mas pulemos esta parte. Vencer é sempre bom e importante, mas essa de Miami ontem tem vários significados. Apagar parte da tragédia de segunda contra os Titans. Sim, eu fiquei tão puto com o MNF que não fiz mais posts e até falei de largar a franquia. Então, vencer um rival de divisão sempre é a melhor cura para um vexame. Foi o caso.  Manter-se vivo na temporada. Com 1-4 tchau post-season e esse era o risco. Vencer e ficar com 2-3, com a Bye Week e depois uma partida contra um instável Colts parece até um sonho diante do que passamos desde o começo da partida contra os Bills em casa. Derrotar um rival. Fundamental afundar um rival quando se está em vias de afundar-se Então, porque não vencer dá moral ao rival. Com isso, freguesia renovada. Agora é ver o que McDaniel - que segundo amigos chamou um bom jogo - prepara para a partida contra os Colts, fora de casa. E ai, se tudo der cert

Pílulas do Dia Seguinte: E o buraco realmente é bem mais embaixo

Todos queriam algo diferente em Seatle, sabe-se lá como mas queriam. Mas o que se viu em campo - ou seria melhor dizer "não se viu"? - foi terrível. Nem parece que o time teve mais do que uma semana para se preparar para a viagem até a Costa Oeste, quase no limite com o Canadá. Era como se tivéssemos jogando o MNF e a semana tivesse sido super curta. Aqui vem o primeiro choque de realidade: não temos um Coach capaz de superar adversidades. Triste constatação que não pode mais ser ocultada. Mike McDaniel é o que Anthony Curti chama, se referindo à Dak Prescott QB dos Cowboys, Coach do Conforto. Quando tudo está a favor, ele é um dos melhores da Liga. Mas quando não está... seguramente fica entre os piores. E é óbvio que qualquer Head Coach terá mais momentos adversos do que favoráveis nas partidas, porque do outro lado estão outros grandes HCs. Ele não consegue reverter nada e isso já está bem chato. Adiante... O time entrou em campo como se Skylar Thompson fosse o Tua 2.0. O