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10 coisas que aprendemos com a derrota diante do Buccs

A única coisa boa de ontem a noite...
Poucas coisas boas podem ser ditas com a cabeça quente. E assim eu estou desde ontem. Eu e todos os fãs dos Dolphins. Pensamentos nada agradáveis passam pela minha cabeça ( e de todos os que ainda conseguem torcer por isso que chamam de time da NFL ), mas a realidade é uma só: estamos sem nada, mais uma vez. Sem time, sem coachs, sem perspectivas... mais uma temporada perdida, mais uma.

Mas é preciso seguir mantendo o Blog, mesmo que a cada dia que passa eu fico mais e mais triste com o time e, tenho que admitir, passa pela minha cabeça encerrar o Blog. Estamos passando pelo pior momento, talvez até pior do que 2007... pois ali existia - a esta altura - esperança de que a first pick nos traria uma redenção... que não veio. E é provável que não virá ano que vem... Mas vamos adiante. Abaixo você lera 10 coisas que aprendemos ontem. Algumas boas, outras mais ou menos e outras que todos já sabemos. Vamos lá:
  • Defesa dos Dolphins contra o jogo corrido segue sendo uma peneira – A defesa dos Dolphins deveria ser a espinha dorsal da equipa neste ano, mas falta ao setor uma rotação, pois os Buccs se tornaram a sexta equipe a correr para mais de 100 jardas contra nós este ano. O que é pior é o fato de que Tampa Bay fez isso usando o terceiro e quarto RBs, após Mike James deixar o jogo com lesão no tornozelo. Precisa de mais? 
  • A linha ofensiva cheia de remendos não consegue fazer o jogo de corrido funcionar – Duas jardas. A pior marca de nossa história. Mais um recorde negativo para nossa, recentemente, sofrida franquia. Estamos na lona ou talvez abaixo disso. E isso tem reflexos claros no jogo dos RBs e do nosso QB, que sempre precisa tentar compensar no braço o que os corredores não conseguem ganhar por terra.
  • Mike Wallace novamente não foi um fator decisivo – A carreira de Mike Wallace já foi um começo sem brilho. Ontem ele fez uma visita a Revis Island e teve sua pior partida, pegando apenas quatro passes para 15 jardas. O lance mais marcante, contudo, ele nem recebeu o passe: numa quarta descida para 28 jardas, ele viu – do chão – o passe de Tannehill vir atrás dele e ficar nas mãos de Regis. Lamentável...
  • Rishard Matthews pode ser um grande receptor de escape O ataque do Miami parece uma unidade amadora e daquelas bem amadoras, mas por algum momento ontem, tivemos um ataque empolgante. Foi quando Rishard Matthews apareceu e ele parecia um – desculpem o ufanismo – Megatron ou um Brandon Marshall. Ele recebeu 2 passes pra TDs, agarrou praticamente todas as bolas, humilhou a secundária do Buccs... pois é, foi bom, mas o nosso Coordenador Ofensivo, Mike Sherman, por algum motivo obscuro o deixou de fora do jogo nos momentos finais. Difícil demais saber se ele poderá repetir uma outra atuação assim, mas acho prudente ficarmos de olho nele .
  • Por 58 minutos, a proteção a Tannehill funcionou, mas... – A mesma linha remendada sem Richie Incognito e Jonathan Martin, manteve-se firme na maior parte do jogo na tarefa de proteger Ryan Tannehill. Incapaz de abrir os espaços para Martin e Thomas, ela deixou ao menos algum tempo, mesmo que escasso, para que nosso QB pudesse jogar. A unidade não permitiu um sack até restarem menos de 2 minutos para o fim da partida, ou por 58 minutos. Os dois sacks após isso obrigaram a Ryan Tannehill forçar dois passes para 28 jardas em terceira e quartas descidas. E todos sabemos bem como isso terminou...
  • Caleb Sturgis está de volta – O nosso Kicker Caleb Sturgis teve um começo de temporada bom, depois começou a errar, mas ao que parece ele está de volta. Apesar de uma lesão na virilha, o que contribuiu e muito para ele ter errado 5 de 8 chutes recentemente, Sturgis acertou os dois que chutou ontem. Seus kickoffs também foram respeitáveis, um deles praticamente perfeito.
  • Gerente geral Jeff Ireland desaparecido? – Quando o proprietário Steve Ross dirigiu-se à imprensa na segunda-feira sobre o caso Incognito -Martin, ele elogiou o ( super ) criticado treinador Joe Philbin. Ireland? Silêncio. Nem uma única palavra. Além disso ao lado de Ross no estádio estavam dois ex-jogadores do Dolphins: Jason Taylor e Natt Moore. Era de se esperar que o General Manager aparecesse em um Monday Night, certo? Pois é, a ausência dele pode representar algo, assim com as presenças...
  • Inconsistência de Ryan Tannehill, infelizmente, persiste – Tannehill fez algumas boas jogadas, mas ele também fez escolhas terríveis, incluindo um passe totalmente fora do prumo para Wallace, que estava correndo do outro lado... Assim fica complicado. Além disso quando o time teve a chance de matar o jogo, razoavelmente protegido, ele errou 2 passes que se concretizados poderiam ter resultado em um TD. Poderiam... mas não viraram.
  • Treinador Joe Philbin não um time pra vencer, isso é claro – Este foi o terceiro jogo nesta temporada, onde estivemos perdendo por dois dígitos ao fim do primeiro tempo. Um cartão de visita muito ruim, trágico eu diria. Não temos um ataque capaz de marcar muitos pontos, todos sabem disso. Como podemos querer vencer, chegar na post-season se só conseguimos vencer quando tomamos menos de 20 pontos, porque só conseguimos – quando eventualmente conseguimos, marcar isso também? É preciso mais, é preciso capacidade. É preciso ter um Head Coach. E está claro que não temos um...
  • Faltas pessoais de Mike Pouncey e Phillip Wheeler foram terríveis – O que dizer de um time que tem sérios problemas para manter seu ataque em campo e que, quando eventualmente, consegue uma boa jogada o seu Center faz uma merda? Ou que quando o time está perdendo, mas está com o rival contra as cordas e em uma terceira pra 19, um LB pago a peso de ouro comete uma falta tola e totalmente evitável, dando ao rival tempo e mais uma descida? Melhor nem comentar, né?

Comentários

Anônimo disse…
Que Lixo kkkkkkk
So traduziu um texto todinho feito e nao teve a capacidade nem de colocar a fonte...
Anônimo disse…
o blog ta indo para o mesmo rumo da franquia para o fundo do poço, se continuar assim é melhor encerrar logo o blog

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