Pular para o conteúdo principal

Com quem renovar: Brent Grimes

Só tenho uma convicção: deixá-lo sair será a primeira burrada do ano...
O Miami é um dos times como menos atletas que possam ser classificados como All-Stars. A lisa é pequena e eu só me arriscaria a citar 4 que atualmente estão sob contrato: Cameron Wake, Brandon Fields, Mike Pouncey e Brent Grimes. Alguns podem tirar Pouncey da lista e incluir Mike Wallace, mas eu não faria isso. A certeza é que destes 5 nomes de possíveis jogadores de elite, apenas um será Free Agent em Março. E ele, caso saia, obviamente fará falta...

Alguém ai imagina o quanto decairia o nível de nossa secundária sem termos Brent Grimes? Pois ele é - de longe - o melhor Cornerback a jogar em nossa secundária desde a dupla formada por Patrick Surtain e Sam Madison. Ele elevou o nosso jogo a outro patamar. Com a ajuda adequada, o setor poderia se tornar facilmente em um dos 3 melhores da liga. Mas ele é Free Agent e isso é um problema. E dos grandes.

Eu acredito que o time deva fazer o que for necessário para mantê-lo. Mas o que isso representa em termos de valores? Em 2013 ele recebeu US$ 5,5 milhões. Irá ganhar mais do que isso em 2014, é claro, e duvido que vá aceitar um contrato por apenas uma temporada. Sendo assim vamos precisar oferecer um contrato de pelo menos duas temporadas. Um Cornerback nível All-Pro recebe ao menos US$ 7 milhões por temporada. Estando num time com espaço no Cap é fácil o Agente subir isso pra casa dos 8 milhões. Sendo assim, creio que o contrato deveria ser de 13 ou 14 milhões por duas temporadas deva resolver a parada. Com valores baseados em produção e prêmios, naturalmente.

A questão pertinente é: o time fará isso? Bom, como disse na legenda, isso seria a primeira burrada da temporada. Manter Grimes significa querer ser grande, querer vencer logo. Mesmo que eu ache que 2014 não será vitorioso, ele será mais legal com um All-Star na secundária...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Chris Grier viveu seu dia de Sonny Weaver Jr

Melhor momento do filme... Grier ficou assim hoje.   Sonny Weaver JR. Se o amigo leitor não sabe quem seja, é o cara da foto, personagem interpretado - com Maestria, diga-se - por Kevin Costner em Draft Day. filme de 2014. Nele, Sonny é General Manager do Cleveland Browns e faz uma troca louca, mas no final do filme ele dá a volta por cima e posiciona os Browns como um Super Contender. Filme faz parte do catálogo da Amazon Prime e eu super recomendo. Feito este preâmbulo, foi mais ou menos o que viveu Chris Grier hoje. Ele chocou a todos ao assaltar os Niners, trocando a escolha 3 pela 12 de San Francisco, mais a 1ª de 2022 e a de 2023, além da 3ª deste ano. Um puta de um assalto nos Niners. Isso já seria ótimo, mas - assim como no filme - teve mais... Menos de meia hora depois, Grier trocou a nossa escolha de 2022 ( e não a dos Niners ) e inversão das escolhas de quarto e quinto deste ano com os Eagles, pela Pick 6. Com este segundo movimento, Grier posiciona os Dolphins em posição de

Miami vence Pats e mantém chances de post-season

Não vi o jogo. Dia de eleições eu fico focado em ajudar o meu grupo político, em Salgueiro, que venceu. Mas pulemos esta parte. Vencer é sempre bom e importante, mas essa de Miami ontem tem vários significados. Apagar parte da tragédia de segunda contra os Titans. Sim, eu fiquei tão puto com o MNF que não fiz mais posts e até falei de largar a franquia. Então, vencer um rival de divisão sempre é a melhor cura para um vexame. Foi o caso.  Manter-se vivo na temporada. Com 1-4 tchau post-season e esse era o risco. Vencer e ficar com 2-3, com a Bye Week e depois uma partida contra um instável Colts parece até um sonho diante do que passamos desde o começo da partida contra os Bills em casa. Derrotar um rival. Fundamental afundar um rival quando se está em vias de afundar-se Então, porque não vencer dá moral ao rival. Com isso, freguesia renovada. Agora é ver o que McDaniel - que segundo amigos chamou um bom jogo - prepara para a partida contra os Colts, fora de casa. E ai, se tudo der cert

Pílulas do Dia Seguinte: E o buraco realmente é bem mais embaixo

Todos queriam algo diferente em Seatle, sabe-se lá como mas queriam. Mas o que se viu em campo - ou seria melhor dizer "não se viu"? - foi terrível. Nem parece que o time teve mais do que uma semana para se preparar para a viagem até a Costa Oeste, quase no limite com o Canadá. Era como se tivéssemos jogando o MNF e a semana tivesse sido super curta. Aqui vem o primeiro choque de realidade: não temos um Coach capaz de superar adversidades. Triste constatação que não pode mais ser ocultada. Mike McDaniel é o que Anthony Curti chama, se referindo à Dak Prescott QB dos Cowboys, Coach do Conforto. Quando tudo está a favor, ele é um dos melhores da Liga. Mas quando não está... seguramente fica entre os piores. E é óbvio que qualquer Head Coach terá mais momentos adversos do que favoráveis nas partidas, porque do outro lado estão outros grandes HCs. Ele não consegue reverter nada e isso já está bem chato. Adiante... O time entrou em campo como se Skylar Thompson fosse o Tua 2.0. O