Pular para o conteúdo principal

Faltam 11 dias para o começo da Training Camp. A TC da redenção?


Onze dias. Nada mais e nada menos. Em 11 dias voltaremos a ter notícias para ler, gostar, detestar, chorar, rir... mais uma temporada se aproxima. Mas uma esperança de ida a post-season se renova. De esperar que rookies draftados possam render como em outras equipes que ano após ano conseguem encontrá-los.

Este ano será a primeira vez em muitos anos que teremos um Coordenador de Defesa por 3 temporadas seguidas, portanto é a hora do trabalho dele produzir um setor de elite. Tempo e escolhas de draft ele já teve para isso, mesmo que o único escolhido no primeiro round do setor vá começar a temporada suspenso ( Dion Jordan ). Já no ataque...

Bom, no ataque temos a terceira temporada do QB Ryan Tannehill, recentemente listado com um dos 10 piores QBs Starter no NFL.com. Sim, um dos 10 piores, porque ficou em 23º lugar entre 32 QBs Starters... o desejável neste caso, seria que ele já fosse uns dos 15, ao menos. Sendo que ele deveria ser um dos 10 melhores. Mas isso já foi muito debatido anteriormente, deixemos isso de lado. Por enquanto ao menos...

Existem outras questões a serem observadas, algumas se repetem todo ano, algumas são novidade:
  • Caso Dion Jordan. Pela primeira vez em anos, temos um jogador suspenso por infringir regras da Liga quanto ao uso de substâncias. Como isso irá impactar o time? A ausência dele por 4 jogos, nos fará começar mal a temporada ou será indiferente?
  • Novo Coordenador Ofensivo. É um cargo cruel em Miami. Trocamos mais de OC do que de HC e olhe que tivemos 5 Head Coachs no nossos primeiros 40 anos. E nos últimos 8 anos foram 5!!! Agora é vez de Bill Lazor. Mas antes dele fora Dan Henning, Mike Sherman, Brian Daboll... O que esperar de um cara que era Treinador de QB do Eagles? Que nem mesmo era responsável direto pelo playbook? Essa é uma das grandes questões desta TC, com certeza. E eu não estou nem um pouco animado como sabem...
  • A contusão de Mike Pouncey. Ele é um jogador All-Star. O único do time avindo do Draft. E vai perder com certeza todo o mês de Setembro da temporada. E segundo algumas fontes, poderá perder até mais do que isso. O pilar da OL não vai estar em campo. E para os que pensam que o Center é só o cara que começa as jogadas, com o Snap, saibam que se todo time de futebol começa por um bom goleiro, todo grande ataque começa por um Center fora-de-série. Nós tínhamos um... tínhamos.
  • O fator Mike Wallace. Quando começou a gestão Joe Philbin, o Miami estava a um QB de elite a ter um ataque decente. Ok, vá lá que precisasse de um OC de elite também, mas um QB de elite teria feito a diferença naquele ataque de 2011. Passado 2 temporadas e a beira de começar a terceira, o time continua precisando de um QB de elite, mas agora ele não teria as mesmas condições excepcionais que teria ao fim da temporada de 2011: OL de elite, bons RBs e, sobretudo, um All-Star Receiver. A primeira decisão de Philbin, em termos de elenco, foi mandar embora Brandon Marshall. E ficar uma temporada inteira com WRs que teriam sérios problemas para serem Starters nos piores times da NFL. Ai ano passado o time contratou Mike Wallace, que era o melhor WR disponível no mercado e... bom, ele nem de longe atuou como um All-Star. Para mim o problema é claro, mas deixemos isso de lado. Wallace precisa ser aquilo que pode e pelo o que é - muitíssimo bem - pago. Vai ser?
  • A nova OL. O Miami só teria uma peça no setor que atuara em 2013. Teria... pois é, a OL será um problema?
Basicamente é isto.. sexta-feira eu volto...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Chris Grier viveu seu dia de Sonny Weaver Jr

Melhor momento do filme... Grier ficou assim hoje.   Sonny Weaver JR. Se o amigo leitor não sabe quem seja, é o cara da foto, personagem interpretado - com Maestria, diga-se - por Kevin Costner em Draft Day. filme de 2014. Nele, Sonny é General Manager do Cleveland Browns e faz uma troca louca, mas no final do filme ele dá a volta por cima e posiciona os Browns como um Super Contender. Filme faz parte do catálogo da Amazon Prime e eu super recomendo. Feito este preâmbulo, foi mais ou menos o que viveu Chris Grier hoje. Ele chocou a todos ao assaltar os Niners, trocando a escolha 3 pela 12 de San Francisco, mais a 1ª de 2022 e a de 2023, além da 3ª deste ano. Um puta de um assalto nos Niners. Isso já seria ótimo, mas - assim como no filme - teve mais... Menos de meia hora depois, Grier trocou a nossa escolha de 2022 ( e não a dos Niners ) e inversão das escolhas de quarto e quinto deste ano com os Eagles, pela Pick 6. Com este segundo movimento, Grier posiciona os Dolphins em posição de

Miami vence Pats e mantém chances de post-season

Não vi o jogo. Dia de eleições eu fico focado em ajudar o meu grupo político, em Salgueiro, que venceu. Mas pulemos esta parte. Vencer é sempre bom e importante, mas essa de Miami ontem tem vários significados. Apagar parte da tragédia de segunda contra os Titans. Sim, eu fiquei tão puto com o MNF que não fiz mais posts e até falei de largar a franquia. Então, vencer um rival de divisão sempre é a melhor cura para um vexame. Foi o caso.  Manter-se vivo na temporada. Com 1-4 tchau post-season e esse era o risco. Vencer e ficar com 2-3, com a Bye Week e depois uma partida contra um instável Colts parece até um sonho diante do que passamos desde o começo da partida contra os Bills em casa. Derrotar um rival. Fundamental afundar um rival quando se está em vias de afundar-se Então, porque não vencer dá moral ao rival. Com isso, freguesia renovada. Agora é ver o que McDaniel - que segundo amigos chamou um bom jogo - prepara para a partida contra os Colts, fora de casa. E ai, se tudo der cert

Pílulas do Dia Seguinte: E o buraco realmente é bem mais embaixo

Todos queriam algo diferente em Seatle, sabe-se lá como mas queriam. Mas o que se viu em campo - ou seria melhor dizer "não se viu"? - foi terrível. Nem parece que o time teve mais do que uma semana para se preparar para a viagem até a Costa Oeste, quase no limite com o Canadá. Era como se tivéssemos jogando o MNF e a semana tivesse sido super curta. Aqui vem o primeiro choque de realidade: não temos um Coach capaz de superar adversidades. Triste constatação que não pode mais ser ocultada. Mike McDaniel é o que Anthony Curti chama, se referindo à Dak Prescott QB dos Cowboys, Coach do Conforto. Quando tudo está a favor, ele é um dos melhores da Liga. Mas quando não está... seguramente fica entre os piores. E é óbvio que qualquer Head Coach terá mais momentos adversos do que favoráveis nas partidas, porque do outro lado estão outros grandes HCs. Ele não consegue reverter nada e isso já está bem chato. Adiante... O time entrou em campo como se Skylar Thompson fosse o Tua 2.0. O