Pular para o conteúdo principal

Week 6: O que dizer?

Realmente não tem muito o que dizer...

Perder não é bom e ninguém gosta, é claro. Mas tem certas derrotas que doem demais. Foi o que aconteceu hoje no Sun Life Stadium. O ataque não entrou em campo no primeiro tempo, a defesa manteve o time na partida com uma grande atuação. No segundo tempo o jogo corrido apareceu, Tannehill acertou alguns passes muito bons, conectou dois para dois Touchdowns, Lamar Miller marcou outro e perto do fim da partida, a vitória parecia certa... mas, aqui é Miami amigo. E nós sempre damos um jeito de perder. Hoje foi um desses casos... Com o Packers sem tempo para pedir, o time foi pro passe ao invés de correr com a bola e deixar o rival sem tempo. Veio um punt e... bom, deixar bola nas mãos de Aaron Rodgers nunca é uma boa, mas a defesa - que ficou muito tempo em campo, acusou o golpe... E Rodgers matou a partida.

Abaixo alguns pontos sobre a dolorida derrota:
  • Você precisa matar o jogo quando tiver chance. A maior constatação de hoje é que este ataque não é capaz de matar os jogos, exceto se for contra o Packers. Mas além disso o CB Cortland Finnegan errou dois tackles no drive final que sei não, até eu acertaria. Foi fatal;
  • Correr consome tempo do placar. Parece que as pessoas não conseguem pensar em Miami, é a impressão que passa. Depois do FG do Packers a partida estava nas mãos do Miami. Faltando 4:09 de cronômetro, a saída óbvia era correr. Mas aqui é Miami, não se esqueçam. E o que time fez? Depois de achar uma conversão via falta, o time foi para o passe. Não comeu tempo do cronometro e isso com o time rival sem tempos para pedir. Haja burrice...;
  • Aaron Rodgers deu show. Pode-se dizer o contrário? O fake spike que ele deu foi espetacular. Sem nada mais a acrescentar;
  • Cameron Wake é o cara. Ele sacou, pressionou, deu hits no QB do Packers e foi a alma da defesa. Nem parece um veterano mais pro fim do que para o começo da carreira. Monstruosa atuação;
  • Plano de jogo no ataque foi uma piada no primeiro tempo. O Miami entrou nesta rodada como o quinto melhor jogo corrido da Liga. O Packers por outro lado, era uma das piores. Num cenário assim e com a volta de seu RB Starter, você vai correr não é mesmo? Não se esqueçam, aqui é Miami. Pois bem, o time conseguiu apenas 10 jardas contra a pior defesa. É mole? No segundo tempo, com Lamar Miller o jogo fluiu. Mas o estrago já estava feito;
  • Falta de ousadia de Philbin. Faltando 30 segundos e numa quarta para 1 jarda no meio do campo, o correto seria tentar a conversão. O máximo que poderia acontecer era o Packers chutar outro FG e o time só teria a ganhar. O que Philbin? Chuta um punt... patético;
  • O pânico se instalou com a momentânea saída de Brandon Albert. Quando no LT saiu machucado - acabou voltando - o caos se instalou quando o RT Ju'Wuan James foi deslocado para o outro lado e Dallas Smith jogou em seu lugar. Que ele fique saudável a temporada inteira, porque deu medo;
  • Sun Life Lotado. Segundo os números finais mais de 70.000 pessoas estiveram no Sun Life. Claro que o número foi bastante inflado pelos fãs dos Packers, que tinham uma única chance de ver o time em Miami este ano. Mas foi bacana ver o estádio lotado, ou quase;
  • O time de especialista renasceu. Bloquei de punt e dois excelente retornos de Jarvis Landry. Um jogo para ser lembrado. Pena que o ataque só tenha feito 3 pontos nestas 3 jogadas. Patético;
  • Ryan Tannehill não serve. Sei que muitos irão dizer que ele fez 2 Tds no segundo tempo, comandou a virada, acertou mais passes do que em qualquer outra partida, mas a análise da atuação se dá no todo. E ele foi péssimo no primeiro tempo, com duas interceptações que não é todo péssimo QB que consegue lançar. No somatório, uma atuação medíocre. Que quer dizer mediana, caso não saibas. E desta vez ele foi muito bem protegido e não tivemos drops. Qual é a desculpa então?
  • Semana que vem é contra o Bears no Soldier Field. O time de Brandon Marshall. E como ex-jogadores gostam de nos castigar...

Por hoje é só. E já foi muito, para um time que consegue perder de todas as formas possíveis e imagináveis...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Chris Grier viveu seu dia de Sonny Weaver Jr

Melhor momento do filme... Grier ficou assim hoje.   Sonny Weaver JR. Se o amigo leitor não sabe quem seja, é o cara da foto, personagem interpretado - com Maestria, diga-se - por Kevin Costner em Draft Day. filme de 2014. Nele, Sonny é General Manager do Cleveland Browns e faz uma troca louca, mas no final do filme ele dá a volta por cima e posiciona os Browns como um Super Contender. Filme faz parte do catálogo da Amazon Prime e eu super recomendo. Feito este preâmbulo, foi mais ou menos o que viveu Chris Grier hoje. Ele chocou a todos ao assaltar os Niners, trocando a escolha 3 pela 12 de San Francisco, mais a 1ª de 2022 e a de 2023, além da 3ª deste ano. Um puta de um assalto nos Niners. Isso já seria ótimo, mas - assim como no filme - teve mais... Menos de meia hora depois, Grier trocou a nossa escolha de 2022 ( e não a dos Niners ) e inversão das escolhas de quarto e quinto deste ano com os Eagles, pela Pick 6. Com este segundo movimento, Grier posiciona os Dolphins em posição de

Miami vence Pats e mantém chances de post-season

Não vi o jogo. Dia de eleições eu fico focado em ajudar o meu grupo político, em Salgueiro, que venceu. Mas pulemos esta parte. Vencer é sempre bom e importante, mas essa de Miami ontem tem vários significados. Apagar parte da tragédia de segunda contra os Titans. Sim, eu fiquei tão puto com o MNF que não fiz mais posts e até falei de largar a franquia. Então, vencer um rival de divisão sempre é a melhor cura para um vexame. Foi o caso.  Manter-se vivo na temporada. Com 1-4 tchau post-season e esse era o risco. Vencer e ficar com 2-3, com a Bye Week e depois uma partida contra um instável Colts parece até um sonho diante do que passamos desde o começo da partida contra os Bills em casa. Derrotar um rival. Fundamental afundar um rival quando se está em vias de afundar-se Então, porque não vencer dá moral ao rival. Com isso, freguesia renovada. Agora é ver o que McDaniel - que segundo amigos chamou um bom jogo - prepara para a partida contra os Colts, fora de casa. E ai, se tudo der cert

Pílulas do Dia Seguinte: E o buraco realmente é bem mais embaixo

Todos queriam algo diferente em Seatle, sabe-se lá como mas queriam. Mas o que se viu em campo - ou seria melhor dizer "não se viu"? - foi terrível. Nem parece que o time teve mais do que uma semana para se preparar para a viagem até a Costa Oeste, quase no limite com o Canadá. Era como se tivéssemos jogando o MNF e a semana tivesse sido super curta. Aqui vem o primeiro choque de realidade: não temos um Coach capaz de superar adversidades. Triste constatação que não pode mais ser ocultada. Mike McDaniel é o que Anthony Curti chama, se referindo à Dak Prescott QB dos Cowboys, Coach do Conforto. Quando tudo está a favor, ele é um dos melhores da Liga. Mas quando não está... seguramente fica entre os piores. E é óbvio que qualquer Head Coach terá mais momentos adversos do que favoráveis nas partidas, porque do outro lado estão outros grandes HCs. Ele não consegue reverter nada e isso já está bem chato. Adiante... O time entrou em campo como se Skylar Thompson fosse o Tua 2.0. O