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Miami precisa draftar um Quarterback em 2016. Nem que seja no meio do Draft




Resumo básico da carreira de Tannehill...
Eu não me orgulho, acreditem, de ter acertado tudo que disse sobre Ryan Tannehill antes mesmo dele sequer ter virado o provável escolhido no Draft de 2012. Eu disse que perderíamos 3 anos com a escolha de Ryan Tannehill. Eu só não contava com o fato de que o Front Office iria cometer a sandice de dar a ele um contrato ( que ele nunca fez nada para merecer ) de 100 milhões, mantendo-o com contrato conosco até 2020!!! Isso após ter, acertadamente, exercido a opção do quinto ano de contrato, o que já deixaria ele conosco até o fim de 2016. Enfim, eu me esqueci que aqui é Miami e que errar nunca é o bastante. Sempre é possível errar mais um pouquinho. No caso, muito mesmo...

Acontece que com essa sandice, o próximo Head Coach ( e eu jamais cogitei que Dan Campbell seria efetivado para 2016 ) terá que começar seu trabalho com Ryan Tannehill. Queira ele ou nao terá que contar com Tannehil entre os 53 das temporadas 2016 e 2017. E todos sabemos que, exceto se o Quarterback foi um All-Star, Head Coachs gostam de ter um jogador para desenvolver ao seu modo, ao seu estilo. Por isso temos Tannehill, era o cara de Philbin. Mas essa, infeliz, obrigação não impede de que o time vá atrás de um outro QB no Draft. Existem os middle rounds exatamente para isso. Perdemos tantas picks anos após ano que perder mais uma não faria diferença alguma, não é mesmo?

Além do mais tem a questão do Salary Cap. Que será bem apertado em 2016, algo que - nem de longe - é adequado para uma reconstrução. E sendo assim o Miami não poderá se dar ao luxo de ter um back-up para Tannehill que ganhe mais de 5 milhões. O correto ( e algo que já deveria ter sido feito ) é buscar alguém no Draft e colocá-lo como reserva ao lado de um veterano de contrato baixo. Jamais alguém como Matt Moore que nada agrega ao time.

Existe alguém em vista, pode perguntar o leitor. Eu não tenho ninguém, mas existem opções, basta procurar direito. E claro que, se duas pessoas falarem um nome, olhe com mais atenção. Já nos basta passar um jogador como Russell Wilson duas vezes no mesmo Draft, não é mesmo?

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