Pular para o conteúdo principal

Week 10: Dolphins 31 x 24 Chargers - Estamos na briga!!!





A partida no Qualcomm Stadium era vital para as nossas pretensões na temporada. E o resultado - não a atuação geral em si - foi excelente. Vencemos os Chargers interceptando Phillip Rivers 4 vezes ( nem lembro qual a última vez em que tínhamos feito isso ) e ganhando aquelas partidas que nos últimos nos acostumamos a perder. Aquele tipo de partida em que, invariavelmente, víamos o adversário vencer ou nós simplesmente entregar a vitória para eles. Ontem não...

O primeiro tempo foi, praticamente, todo do Chargers. Estavam liderando por 10x0 e nada parecia dar margem para uma vitória. Foi quando Ryan Tannehill fez o que, às vezes, ele consegue: o passe impossível. Numa conexão de 39 jardas, e tomando porrada no momento do passe, ele achou Kenny Stills na End Zone para deixar o placar ao alcance do time. Nosso Head Coach Adam Gase deve ter se esforçado em suas orientações no intervalo, mas elas só valeram em partes.

A defesa veio melhor no terceiro quarto, conseguindo bons lances e parando o ataque do Chargers, até que uma corrida Melvin Gordon colocou o time na Red Zone e Rivers não perdoou, acertando um passe para o TE Hunter Henry fazer 17x14. O ataque fez sua parte nesta quarto, primeiro virando a partida numa corrida de Damien Williams e depois num drive longo que culminou em outro TD de Williams, mas este de passe de Tannehill. O placar era, neste momento 21x17. E ai veio o último quarto...

Em retorno de Punt, o honorável Jakeem Grant soltou a bola e deixou o Chargers em ótima situação para virar a partida. Rivers tentou o passe no canto da end zone e... Tony Lippett fez a interceptação!!! Mas o ataque parou e veio outra campanha do Chargers e na pressão próxima da própria end zone, Rivers tentou um passe longo e... Byron Maxwell fez a interceptação!!! E o ataque mais uma vez parou. E ai Rivers comandou o drive que colocou o time na frente, com uma falha grotesca da defesa, onde todo mundo errou. É o preço que se paga quando deixa-se um QB como Rivers ter chances seguidas para vencer a partida. Mas ainda tinha tempo... mas Tannehill comandado? Pois é...

Ele pegou a bola e no primeiro passe do drive, mandou nas mãos de DeVante Parker para 56 jardas, tomando uma senhora porrada depois de soltar a bola. Conseguimos andar com alguma dificuldade - fruto de uma atuação apenas normal de nosso RBs - e Andrew Franks chutou um FG fácil empatando a partida em 24x24. Tannehill merece créditos por esse drive. Mas o jogo ainda não tinha acabado.

Faltando pouco mais de um minuto e com a bola no meio de campo, precisando de poucas jardas para posicionar o Kicker para ganhar a partida, Rivers tinha a certeza da vitória. Com a defesa do Dolphins cansada pelo tempo em campo, a derrota parecia certa. Até que... Kiko Alonso resolveu fazer a jogada defensiva da temporada até aqui: saiu da posição em que estava no Front Seven e recuou para marcar os receivers e fez a interceptação e ainda retornou para Touchdown decidindo a partida. Abaixo o lance:


Sessenta jardas para a vitória. Quantas vezes nós vimos lances assim resultarem em derrotas nestes anos? Nem sei e nem quero contar, mas foram muitos. Ontem, finalmente, nós estávamos do lado vitorioso e isso não tem preço. Isso quer dizer que um novo tempo, enfim, chegou? Não sei ainda, mas isso é indício forte. Com 5-4 temos chances boas de conquistar um vaga na post-season, mesmo que Broncos e Chiefs tenham vencido suas partidas em viradas que pareciam improváveis, e agora tem - ambos - sete vitórias. Mas no final do domingo ainda teve outro alento: em partida emocionante, o Pats caiu em casa(??) pro Seahawks e também estão com 7-2, nos deixando em condições de - atenção - sonhar com a conquista da Divisão.

Por hora, vamos com calma. Ainda estamos duas vitórias atrás de quem é dono das vagas na Post-Season via Wild Card. Mas só de vencer uma partida onde normalmente teríamos perdido é muito animador. Depois eu faço um post sobre as atuações, mas por hora vamos saborear a vitória. Pois domingo iremos outra vez a Costa Oeste encarar o Rams.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Chris Grier viveu seu dia de Sonny Weaver Jr

Melhor momento do filme... Grier ficou assim hoje.   Sonny Weaver JR. Se o amigo leitor não sabe quem seja, é o cara da foto, personagem interpretado - com Maestria, diga-se - por Kevin Costner em Draft Day. filme de 2014. Nele, Sonny é General Manager do Cleveland Browns e faz uma troca louca, mas no final do filme ele dá a volta por cima e posiciona os Browns como um Super Contender. Filme faz parte do catálogo da Amazon Prime e eu super recomendo. Feito este preâmbulo, foi mais ou menos o que viveu Chris Grier hoje. Ele chocou a todos ao assaltar os Niners, trocando a escolha 3 pela 12 de San Francisco, mais a 1ª de 2022 e a de 2023, além da 3ª deste ano. Um puta de um assalto nos Niners. Isso já seria ótimo, mas - assim como no filme - teve mais... Menos de meia hora depois, Grier trocou a nossa escolha de 2022 ( e não a dos Niners ) e inversão das escolhas de quarto e quinto deste ano com os Eagles, pela Pick 6. Com este segundo movimento, Grier posiciona os Dolphins em posição de

Miami vence Pats e mantém chances de post-season

Não vi o jogo. Dia de eleições eu fico focado em ajudar o meu grupo político, em Salgueiro, que venceu. Mas pulemos esta parte. Vencer é sempre bom e importante, mas essa de Miami ontem tem vários significados. Apagar parte da tragédia de segunda contra os Titans. Sim, eu fiquei tão puto com o MNF que não fiz mais posts e até falei de largar a franquia. Então, vencer um rival de divisão sempre é a melhor cura para um vexame. Foi o caso.  Manter-se vivo na temporada. Com 1-4 tchau post-season e esse era o risco. Vencer e ficar com 2-3, com a Bye Week e depois uma partida contra um instável Colts parece até um sonho diante do que passamos desde o começo da partida contra os Bills em casa. Derrotar um rival. Fundamental afundar um rival quando se está em vias de afundar-se Então, porque não vencer dá moral ao rival. Com isso, freguesia renovada. Agora é ver o que McDaniel - que segundo amigos chamou um bom jogo - prepara para a partida contra os Colts, fora de casa. E ai, se tudo der cert

Pílulas do Dia Seguinte: E o buraco realmente é bem mais embaixo

Todos queriam algo diferente em Seatle, sabe-se lá como mas queriam. Mas o que se viu em campo - ou seria melhor dizer "não se viu"? - foi terrível. Nem parece que o time teve mais do que uma semana para se preparar para a viagem até a Costa Oeste, quase no limite com o Canadá. Era como se tivéssemos jogando o MNF e a semana tivesse sido super curta. Aqui vem o primeiro choque de realidade: não temos um Coach capaz de superar adversidades. Triste constatação que não pode mais ser ocultada. Mike McDaniel é o que Anthony Curti chama, se referindo à Dak Prescott QB dos Cowboys, Coach do Conforto. Quando tudo está a favor, ele é um dos melhores da Liga. Mas quando não está... seguramente fica entre os piores. E é óbvio que qualquer Head Coach terá mais momentos adversos do que favoráveis nas partidas, porque do outro lado estão outros grandes HCs. Ele não consegue reverter nada e isso já está bem chato. Adiante... O time entrou em campo como se Skylar Thompson fosse o Tua 2.0. O