Estes três aqui farão alguma merda a partir de quinta... |
A vida nos traz poucas certezas além da morte. Mas pra nós, torcedores do Miami Dolphins existe outra: a de que será feita merda no Draft. Seja no antes, no início, no meio ou no fim. Em todo recrutamento da NFL o time fez, ao menos, uma escolha ou movimento muito errado do qual nos arrependemos, ou na hora ou n:o máximo até o fim da temporada. Existem tantos exemplos que eu nem vou perder tempos elencando-os. Vamos adiante...
A questão centram aqui é: existe um plano? Não. Porque não é possível que possa existir planejamento que comporte a doação de Jarvis Landry e Jay Ajayi e possa dar certo. Enfim... eu irei expor o que eu faria a partir de quinta-feira. É um pensamento meu esquecendo os erros gravíssimos cometidos nesta ( e nas outras também ) Free Agency. Colocarei um linhas claras um plano, como se eu fosse o GM com total poderes para decidir ( vide Kevin Costner no filme Draft Day ). Portanto, não levarei em conta contratos assinados e estendidos recentemente. Também não levarei em conta o pensamento de Adam Gase e nem farei de conta que, se eu fosse o GM, ele teria sido sumariamente demitido por mim ao fim da temporada anterior. Ele é o Coach e assim faz parte do Plano. Vamos a ele:
- O time precisa de um novo QB. Adam Gase é considerado, sabe-se lá porque, um Mago dos QBs. Assim sendo, ele precisa de um que possa, do começo, ser lapidado. Ryan Tannehill já tem seus defeitos bem enraizados e não tem minha confiança ( lembrem-se, eu sou o GM ). Assim sendo, na Pick 11 o time vai de QB se um decente estiver disponível;
- O time precisa de Picks. Pois é, para remontar o time faz-se necessário ter talento em várias posições. E como o Cap quase estourado, o time precisa de alívio para as próximas temporadas, conseguindo assim atletas no Draft. O que isso quer dizer? Se um time louco ( Cardinals por exemplo ) quiser pagar o preço certo pelo Mayfield, que o leve. Aceitaria na hora ter duas escolhas de segundo e de terceiro para melhorar a profundidade do elenco. QBs aparecem no meio do draft e um Mason Rudolph poderia sobrar ainda no primeiro round. Ou um Lamar Jackson. Lembrem-se: é um plano para o futuro, não para esta temporada apenas.
- Não tendo QB bom no primeiro round, o que fazer? Aqui eu tenho uma clara ideia: tanto na 11ª ou na escolha obtida com uma Trade, a escolha tem que ser um LB ou um DT. Existem grandes talentos como Roquan Smith, Tremaine Edwards ou Vita Vea e outros bons DTs. Se não tiver nenhum grande valor, se aparecer Trade, eu a faria na hora.
- Reforçar a defesa ou o ataque? Bom, depois do primeiro escolhido, tudo seria definido em função dele. Se um QB for o escolhido, precisará de um TE e um OG. Posições carentes no elenco. Existem nomes para isso no segundo round ( simulação feita por mim ao final deste posto mostra como seriam as escolhas subsequentes à uma escolha de Baker Mayfield ). Se não fosse um QB, eu buscaria os mesmo atletas para TE/OG, mas de olho nos QBs que sobrassem. Uma certeza eu tenho: iria escolher, com certeza ao menos 1 TE, 1 OG, 1 LB e 1DT nas primeiras 5 escolhas. E se desse, 1 QB tb.
- No final do draft, ai passa-se a olhar o BPA e jogadores que tenham caído no Draft ( Ajayi foi escolhido assim no draft de 2015, assim com Reshad Jones no de 2010 ). E é mais complexo analisar.
- No Draft ano seguinte as escolhas seriam complementadas levando em conta quem se destacou da Classe de 2018 e dos buracos que tivesse sido abertas ou não fechadas por contusões e/ou saídas de atletas pela Free Agency. Focando no Draft a escolha dos titulares e buscando no mercado as boas barganhas ao invés de torrar milhões e milhões em atletas que não querem nada mais do que nosso dinheiro.
Enfim, isto é o que eu faria. Nada de Trade Up, afinal não temos como queimar mais picks. E se tivesse oferta boa, eu trocaria para baixo. Aqui a simulação que fiz com a escolha de Baker Mayfield ( e sem Trades ), uma com a escolha de Edmunds ( sem trades e sem QB ) e uma simulação com Trade ( Lamar Jackson como QB:
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