Com 2 interceptações, Reshad Jones foi o jogador da partida... |
Linha ofensiva não foi tão mal, mas esteve longe de ser excelente. E Tannehill foi apenas mais ou menos... |
2 TDs, um deles para 75 jardas. Uma atuação bem acima da média de Kenny Stills |
Mike Gesicki quase não apareceu em campo. Aqui no lance da 1ª interceptação de Tannehill |
Miami venceu. Isso normalmente basta. Mas vocês leem o Blog porque sabem que eu busco encontrar algo escondido nas vitórias e projetar isso para as próximas partidas. Aliás, antes de prosseguir, um dado: no momento em que eu escrevo os Jets massacraram os Lions por 48x17. É prudente ter cuidado com o que pensarem sobre o que será nossa segunda partida.
Falar do que deu errado é apontar para o óbvio: Ryan Tannehill e o ataque. Existia uma expectativa, sem base alguma, de que nosso setor ofensivo iria deslanchar. Não foi o que se viu. Além de Tannehill sem comandar o setor com desenvoltura, os problemas foram além dele. A OL cometeu faltas toscas, não abriu grandes espaços para o jogo corrido e os TEs, tão decantados, praticamente não foram usados. De bom mesmo, só o desempenho de Kenny Stills que fez os 2 TDs do ataque, um deles conseguindo dobrar a esquina e se jogando para marcar. Ponto para ele. Além de ter recebido um dos TDs mais longos dos últimos anos em Miami. E o jogo corrido? Discreto. Somados, Gore e Drake mal passaram as 100 jardas, sem TDs. Muito pouco para quem é considerado, pelos mais apaixonados, um dos melhores backfields da NFL.
Outro ponto positivo é o setor de especialistas, com o TD de Jakeem Grant sendo o mais longo da história dos Dolphins como mandante. Aliás, por falar em recorde não custa lembrar que ontem foi o jogo com maior duração na NFL, com 07 horas e 10 minutos. O mais longo, só para constar, também teve os Dolphins envolvido: em 1971 no Divisional Playoffs contra os Chiefs, que teve 3 prorrogações. Foram duas interrupções por conta do clima, por causa de uma tempestade na área de Miami. Coisas que só acontece com os Dolphins...
A defesa foi o ponto alto. Se não teve sack, sobraram tackles para perda, pressões nos QBs dos Titans e, sobretudo, interceptações. Foram 3, duas delas de Reshad Jones, que realmente está mais solto o que é uma péssima notícia para os outros QBs. Com a chegada de Minkah Fitzpatrick era óbvio que ele ganharia liberdade para caçar as bolas e os QBs adversários, uma vez que ele quase conseguia um sack ontem. É nítida a diferença que o rookie Fitzpatrick fez em campo, conseguindo negar uma quarta descida, em conjunto com Jones. Mas nem tudo são flores e a ausência de LBs foi sentida. Não adianta: o grupo é fraco. E não suportará grandes QBs, porque Mariota e Gabbert acharam os buracos. Linebacker ou é muito bom ou não serve. E não temos estas peças em Miami.
De resto, lamentar que nossos jogadores ( e os dos Titans também ) ficaram ocupados em um período superior a 2 partidas, o que pode ter certo reflexo na preparação para a próxima partida. Estamos 1-0 e para pensar em post-season é preciso derrotar os Jets no domingo. É possível? Claro que é... mas precisaremos jogar mais, sobretudo o ataque.
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