Rosen é o que conseguimos no segundo round... |
Em uma reconstrução, tudo o que não pode ser feito é repetir ações que praticamente nunca dão certo. Elas passam por não queimar picks, não dar contratos grandes para jogadores contestáveis, por não tentar all-in no primeiro ano e, sobretudo, não cair em desespero.
Até aqui nestes primeiros meses da Gestão de Chris Grier ( General Manager ) e Brian Flores ( Head Coach ), tudo parecia diferente. Sólidas contratações de Staff - embora eu questione o excesso de ex-Pats - e boas ações no mercado, isso se desconsiderarmos assinar com 2 TEs. Mas era um período de movimentos com um sentido, ou com uma ideia por trás. Tirando os TEs, é claro. Até que na noite de sexta, o velho modo Miami Dolphins de cometer erros tenha ressurgido com força, fazendo 2 Trades: uma excelente e outra desastrosa.
A primeira trade, a excelente, foi feita com os Saints: descemos 14 posições, cedemos nossa pick de 4º Round e recebemos uma valiosíssima pick de 2º Round de 2020. Um negócio raras vezes visto em Miami. Ao menos com o time estando no lado vencedor. Saímos da posição 48 e fomos para a de 62 e, ao custo de uma escolha de meio de draft, pegamos uma no segundo round ano que vem. Excelente. Mas...
O Miami estava - sabe-se lá porque raios - em negociações com o Arizona Cardinals para adquirir Josh Rosen, Por hora, esqueçam o jogador e pensem apenas no que está envolvido na troca. E vou além: não misturem as duas Trades para justificar que a segunda é boa, poque isso é idiotice. Cada Trade tem seu valor e não podem ser misturadas. Simples assim. Adiante...
Então, quando era nossa vez para escolher no segundo round, o Miami deu nossa pick 68 e uma de quinto round de 2020 para adquirir Rosen. O Miami abriu mão de pegar um jogador neste draft para selecionar um QB que teve números pífios em 2018 e que o time dele o considera tão bom, mas tão bom, que escolheu outro QB na primeira escolha geral deste ano. E que, obviamente, estava atrás de um GM trouxa para meter a faca. E ai sabem como é, Miami sempre se candidata a ser este time.
Porque a Trade por Rosen é horrorosa? Bom, eu posso começar falando que ele não tem potencial para ser um QB Top Ten. Este é o valor dele hoje, mas o Miami pagou um preço caro. Segundo que o mais provável é que ele faça o mesmo que Tannehill fazia todo ano: ganhar jogos inúteis. Menos do que é preciso para irmos a post-season e mais do que necessário pra ficar no Top Five. Ou seja, seguimos - com ele - sendo uma equipe 6-10. Ele não muda em nada nisso. Absolutamente, nada. E se ele for um desastre, e ficarmos entre os 3 no próximos Draft, de que terá valido queimar uma pick nele?
Repito algo que digo aqui a mais de uma década: análise é prévia. Esperar - como alguns já estão dizendo - para ver como ele vai jogar para só ai avaliar a Trade beira o mau caratismo. Ou se avalia bem ou mal, mas esperar para dar opinião é uma coisa que vocês nunca viram ou verão aqui. A Trade por Rosen é horrorosa e só será boa se ele virar um QB Top Ten. Excelente só se ele virar um Top 5. E eu falei nos grupos de WhatsApp que só a mãe dele, ele e o agente dele acreditam nisso.
E agora, claro, o Miami Dolphins.
Repito algo que digo aqui a mais de uma década: análise é prévia. Esperar - como alguns já estão dizendo - para ver como ele vai jogar para só ai avaliar a Trade beira o mau caratismo. Ou se avalia bem ou mal, mas esperar para dar opinião é uma coisa que vocês nunca viram ou verão aqui. A Trade por Rosen é horrorosa e só será boa se ele virar um QB Top Ten. Excelente só se ele virar um Top 5. E eu falei nos grupos de WhatsApp que só a mãe dele, ele e o agente dele acreditam nisso.
E agora, claro, o Miami Dolphins.
Comentários
Os Cards saíram ganhando muito na Trade. E nós só ganharemos se o Rosen for bem. O que eu duvido que ele consiga. Ou seja, a trade não traz benefício imediato ao time. Poderá trazer. E ai é de cada um acreditar ou não.