Tua agora é quem dá as cartas no ataque... |
Tua é o Starter. A menos que você torcedor Phinático tenha passado 10 dias na Lua, todos sabem disso. Esta semana inteira já foi de treinos, que seguem fechados por causa da Covid-19, na preparação para que ele comande o time. Mas temos outras questões sobre a titularidade daquele que ansiamos ser o nosso FQB por mais de uma década.
Uma coisa que precisa ser dita é que tinha toda cara de que Flores e cia usariam a Bye Week para realizar a troca. Isso me parece claro, porque Fitz estava bem nas duas partidas recentes. Então, a troca não foi por questões técnicas de desempenho do Starter e, ao que parece, nem porque Tua estivesse super destruindo nos treinamentos. Estava no Planejamento usar a Bye para que Tua fosse elevado a Starter. Tem cara de que isso fora definido logo depois do Draft até. O time precisa testar ele para ter certeza de não correr atrás de outro QB. Se estava planejado para a Week 11, não tinha porque mudá-lo quando a Bye veio na semana 7.
Outra coisa que muda com Tua de Starter, é que a posição de destaque da OL passa a ser o RT, porque ele é canhoto. Atualmente, por ali temos hoje o novato Robert Hunt, mas quem começou foi Jesse Davis, que está de LT devido a contusão do novato Austin Jackson. A comissão técnica manterá um calouro no lado cego de Tua? Mas Jesse Davis também não é lá estas coisas. E é bom lembrar que é Aaron Donald é o temor da defesa dos Rams. O rookie que tem mandado bem ou o veterano que poucos confiam? Uma decisão e tanto.
O playbook mudará de certeza. Não da água para o vinho, mas teremos mudanças. Tua é um QB com repertório de passes e corridas bem maior do que o de Fitz. O braço é mais forte e na NCAA ele era bem consistente. Então é bem possível vermos mais bolas longas, rotas mais complexas, play actions e read option. Tudo para aproveitar melhor de Tua e dificultar a vida dos Rams. Claro que isso seria melhor se não tivesse o vazamento. Mas agora já era. E tem o o jogo corrido, que precisa ser melhorado, tirando o peso das corridas das costas de Miles Gaskins. Envolver Matt Breida e, sobretudo, Jordan Howard é crucial. E com isso dinamizar o efeito Tua.
E o clima no elenco? Como os treinos seguem fechados, não se tem uma ideia disso. Mas nas entrevistas parece que nada mudou. Resta ver isso em campo domingo contra os Rams. Um fator adicional: não viajamos, o jogo é em Miami. Temos, portanto, um dia a mais pra treino e os Rams encaram uma viagem longa. O clima não altera tanto, porque os Rams estão acostumados com o calor, por mais que a partida seja às 10:00 no fuso da Costa Oeste.
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