Pular para o conteúdo principal

Quanto tempo esperar por Tua virar um FQB?

Este Blog segue 100% fechado com o camisa 1

Quanto é o tempo adequado para esperar por um Quarterback evoluir e tornar-se um Franchise Player? Mais do que isso, além de tempo que outros pontos precisamos observar, tais como alvos, qualidade do OC e Linha Ofensiva?

No post anterior comentei sobre o boato, que tem diversos simpatizantes por mais absurdo que seja, que envolve mandar Tua e picks para os Texans em troca de Deshaun Watson. Algo surreal, claro. Esta franquia deu 7 anos a um prospecto péssimo vindo da NCAA, que não detinha recordes, nem grandes feitos. Aliás, nem QB durante seu tempo no College, tendo sido WR nas duas primeiras temporadas. Ai agora chutaríamos um prospecto muito melhor, após praticamente meia temporada?

Fazer isso seria igualar Tua Tagovailoa a Josh Rosen - um dos piores negócios da nossa história. Rosen foi chutado pra fora dos Cards após uma temporada, mas o potencial dele nem se assemelha ao de Tua. Ele, convém lembrar, entrou numa final e virou um jogo que muitos davam como perdido. Sendo rookie ( ou red-shirt como chamam na NCAA ). Nada se assemelha no caso dos dois, inclusive porque Tua teve uma atuação de gente grande contra os... Cardinals, que escolher Kyler Murray, o escolhido pra substituir Rosen.

Bom, Flávio, se sete anos é muito tempo e um ano é pouco, que tempo seria o ideal? Não existe um tempo exato, mas 2021 será determinante nisso. Miami tem um grupo de recebedores bem fraco, não tem jogo corrido, não tem - ainda - Coordenador Ofensivo e isso tudo é crucial para que Tua possa evoluir nesta temporada. Mais do que números exitosos ( tanto de vitórias quanto pessoais ) e uma evolução nos passes, leituras e na postura que precisa acontecer.

Contudo, devido ao erro insano cometido na contratação de Chan Gailey, tudo será novo para 2021 praticamente. Novos recebedores precisarão também de tempo, porque Tua é canhoto e isso sempre é um fator de complexidade. Um novo Playbook será implementado e aqui temos o maior nó. Quarterbacks vindos da NCAA sofrem justamente porque as jogadas são mais complexas na NFL, as defesas mais fortes e inteligentes. Aprender tudo de novo pode gerar problemas, por mais que eu confie em Tua, isso é sim uma coisa que pode pesar pra esta temporada.

Então ao finalizar, e respondendo ao título do post, acredito que se não aparecer sinais claros de evolução por parte de Tua ao longo de 2021, eu começarei analisar QBs do College pensando em 2022. Mas agora, não. Ele não é Ryan Tannehill e nem Josh Rosen...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Chris Grier viveu seu dia de Sonny Weaver Jr

Melhor momento do filme... Grier ficou assim hoje.   Sonny Weaver JR. Se o amigo leitor não sabe quem seja, é o cara da foto, personagem interpretado - com Maestria, diga-se - por Kevin Costner em Draft Day. filme de 2014. Nele, Sonny é General Manager do Cleveland Browns e faz uma troca louca, mas no final do filme ele dá a volta por cima e posiciona os Browns como um Super Contender. Filme faz parte do catálogo da Amazon Prime e eu super recomendo. Feito este preâmbulo, foi mais ou menos o que viveu Chris Grier hoje. Ele chocou a todos ao assaltar os Niners, trocando a escolha 3 pela 12 de San Francisco, mais a 1ª de 2022 e a de 2023, além da 3ª deste ano. Um puta de um assalto nos Niners. Isso já seria ótimo, mas - assim como no filme - teve mais... Menos de meia hora depois, Grier trocou a nossa escolha de 2022 ( e não a dos Niners ) e inversão das escolhas de quarto e quinto deste ano com os Eagles, pela Pick 6. Com este segundo movimento, Grier posiciona os Dolphins em posição de

Miami vence Pats e mantém chances de post-season

Não vi o jogo. Dia de eleições eu fico focado em ajudar o meu grupo político, em Salgueiro, que venceu. Mas pulemos esta parte. Vencer é sempre bom e importante, mas essa de Miami ontem tem vários significados. Apagar parte da tragédia de segunda contra os Titans. Sim, eu fiquei tão puto com o MNF que não fiz mais posts e até falei de largar a franquia. Então, vencer um rival de divisão sempre é a melhor cura para um vexame. Foi o caso.  Manter-se vivo na temporada. Com 1-4 tchau post-season e esse era o risco. Vencer e ficar com 2-3, com a Bye Week e depois uma partida contra um instável Colts parece até um sonho diante do que passamos desde o começo da partida contra os Bills em casa. Derrotar um rival. Fundamental afundar um rival quando se está em vias de afundar-se Então, porque não vencer dá moral ao rival. Com isso, freguesia renovada. Agora é ver o que McDaniel - que segundo amigos chamou um bom jogo - prepara para a partida contra os Colts, fora de casa. E ai, se tudo der cert

Pílulas do Dia Seguinte: E o buraco realmente é bem mais embaixo

Todos queriam algo diferente em Seatle, sabe-se lá como mas queriam. Mas o que se viu em campo - ou seria melhor dizer "não se viu"? - foi terrível. Nem parece que o time teve mais do que uma semana para se preparar para a viagem até a Costa Oeste, quase no limite com o Canadá. Era como se tivéssemos jogando o MNF e a semana tivesse sido super curta. Aqui vem o primeiro choque de realidade: não temos um Coach capaz de superar adversidades. Triste constatação que não pode mais ser ocultada. Mike McDaniel é o que Anthony Curti chama, se referindo à Dak Prescott QB dos Cowboys, Coach do Conforto. Quando tudo está a favor, ele é um dos melhores da Liga. Mas quando não está... seguramente fica entre os piores. E é óbvio que qualquer Head Coach terá mais momentos adversos do que favoráveis nas partidas, porque do outro lado estão outros grandes HCs. Ele não consegue reverter nada e isso já está bem chato. Adiante... O time entrou em campo como se Skylar Thompson fosse o Tua 2.0. O