Pular para o conteúdo principal

Pílulas do dia seguinte: Iniciando o modo Playoffs, o time jogou demais.





Poucas vezes nestes últimos 20 anos, talvez até mesmo 30, o Miami teve uma atuação tão dominante como ontem. Fomos bem nos 3 setores: ataque, defesa e especialistas. Todo mundo foi bem, exceto a OL é claro. Mas no geral foi uma atuação para encher os olhos.

O tempo corrido não tem me permitido falar do bom momento atual do time, que em certas ( e importantes ) estatísticas está entre os melhores times nesta sequência de 4 vitórias. Claro, nem todo os times que batemos são potências, mas na lista tem Ravens e agora Panthers, que até ontem era apenas a melhor defesa contra o passe. Agora é encarar os Giants e, vencendo, ter uma semana tranquila de descanso antes de receber o outro time de NY, os Jets. Mas ai vai demorar e por hora, é olhos no time azul de NY.

Sobre ontem, não tenho como não perguntar: onde estava este time? Porque não jogou assim contra Falcons, Raiders e Jaguars? Afirmo sem medo de errar: este time de ontem seria fácil 9-3 e apenas lideraria não apenas a AFC Leste, mas toda a conferência. Perguntas que talvez nunca vejamos respondida, mas ontem deu gosto de ver.

Preciso, antes de encerrar, citar que as três primeiras escolhas estão jogando demais. Jevon Holland, Jaelan Phillips e Jaylen Waddle estão formando a melhor turma de draft dos Dolphins, se brincar de todos os tempos ( atenção, considerando as 3 primeiras escolhas ). Holland teve interceptação, Phillips teve 3 sacks e Waddle TD e sua primeira partida para mais de 100 jardas. O que mais pode-se esperar de uma classe de Draft?

Ah, duas menções adicionais: Xavien Howard conseguiu interceptação de número 25 ( número de sua camisa ) na carreira e Tua teve, pra mim, sua melhor atuação no todo de uma partida. Ele foi muito bem contra os Cardinals ano passado ( última vez que o time marcara mais de 30 pontos por sinal ). Ontem ele ficou apenas gerenciando a partir do final do terceiro quarto. Conseguiu conduzir muito bem o ataque e tomou decisões precisas. E a defesa simplesmente desmontou o ataque do Carolina e Cam Newton foi pro banco, com uma atuação bizonha. 

Exagero ficar animado? Nada, depois de ontem podemos curtir um pouco. Com moderação. Mas é focar rapidamente nos Giants, porque ainda restam mais 5 partidas em ritmo de playoffs. A de ontem foi espetacular, mas precisamos de mais outras 5 atuações como aquela.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Chris Grier viveu seu dia de Sonny Weaver Jr

Melhor momento do filme... Grier ficou assim hoje.   Sonny Weaver JR. Se o amigo leitor não sabe quem seja, é o cara da foto, personagem interpretado - com Maestria, diga-se - por Kevin Costner em Draft Day. filme de 2014. Nele, Sonny é General Manager do Cleveland Browns e faz uma troca louca, mas no final do filme ele dá a volta por cima e posiciona os Browns como um Super Contender. Filme faz parte do catálogo da Amazon Prime e eu super recomendo. Feito este preâmbulo, foi mais ou menos o que viveu Chris Grier hoje. Ele chocou a todos ao assaltar os Niners, trocando a escolha 3 pela 12 de San Francisco, mais a 1ª de 2022 e a de 2023, além da 3ª deste ano. Um puta de um assalto nos Niners. Isso já seria ótimo, mas - assim como no filme - teve mais... Menos de meia hora depois, Grier trocou a nossa escolha de 2022 ( e não a dos Niners ) e inversão das escolhas de quarto e quinto deste ano com os Eagles, pela Pick 6. Com este segundo movimento, Grier posiciona os Dolphins em posição de

Miami vence Pats e mantém chances de post-season

Não vi o jogo. Dia de eleições eu fico focado em ajudar o meu grupo político, em Salgueiro, que venceu. Mas pulemos esta parte. Vencer é sempre bom e importante, mas essa de Miami ontem tem vários significados. Apagar parte da tragédia de segunda contra os Titans. Sim, eu fiquei tão puto com o MNF que não fiz mais posts e até falei de largar a franquia. Então, vencer um rival de divisão sempre é a melhor cura para um vexame. Foi o caso.  Manter-se vivo na temporada. Com 1-4 tchau post-season e esse era o risco. Vencer e ficar com 2-3, com a Bye Week e depois uma partida contra um instável Colts parece até um sonho diante do que passamos desde o começo da partida contra os Bills em casa. Derrotar um rival. Fundamental afundar um rival quando se está em vias de afundar-se Então, porque não vencer dá moral ao rival. Com isso, freguesia renovada. Agora é ver o que McDaniel - que segundo amigos chamou um bom jogo - prepara para a partida contra os Colts, fora de casa. E ai, se tudo der cert

Pílulas do Dia Seguinte: E o buraco realmente é bem mais embaixo

Todos queriam algo diferente em Seatle, sabe-se lá como mas queriam. Mas o que se viu em campo - ou seria melhor dizer "não se viu"? - foi terrível. Nem parece que o time teve mais do que uma semana para se preparar para a viagem até a Costa Oeste, quase no limite com o Canadá. Era como se tivéssemos jogando o MNF e a semana tivesse sido super curta. Aqui vem o primeiro choque de realidade: não temos um Coach capaz de superar adversidades. Triste constatação que não pode mais ser ocultada. Mike McDaniel é o que Anthony Curti chama, se referindo à Dak Prescott QB dos Cowboys, Coach do Conforto. Quando tudo está a favor, ele é um dos melhores da Liga. Mas quando não está... seguramente fica entre os piores. E é óbvio que qualquer Head Coach terá mais momentos adversos do que favoráveis nas partidas, porque do outro lado estão outros grandes HCs. Ele não consegue reverter nada e isso já está bem chato. Adiante... O time entrou em campo como se Skylar Thompson fosse o Tua 2.0. O