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Wild Card: Dolphins at Bills - Vencer é quase tão impossível quanto épico se rolar

Dependeremos de cenas assim no domingo

Miami joga amanhã sua terceira partida de post-season desde que este Blog iniciou suas atividades em Junho de 2007. Fomos amassados nas outras duas vezes: em 2008 pelos Ravens ( 27x09 ) e em 2016 pelos Steelers ( 30x12 ), curiosamente dois times da AFC Norte. Agora encararemos o nosso adversário de divisão, o Buffalo Bills. Claro que somos zebra, muito porque assim como em 2016 não teremos nosso QB titular. 

Seis anos atrás Ryan Tannehill, em sua temporada mais impactante conosco ( e mesmo assim muito abaixo do que precisávamos ) e Matt Moore foi a campo. E não foi bem naquele dia em Pittsburgh. Em 2008 Chad Pennington pouco pode fazer diante da defesa dos Ravens e Ed Reed detonou em Miami naquela tarde. Agora sem Tua e outros titulares, não temos muita perspectiva de conseguir uma vitória, que não vem desde 2000. 

Quando batemos os Colts de um jovem Peyton Manning numa partida monstruosa de Lamar Smith ( mais de 200 jardas ), um RB pouco conhecido, tanto antes quanto depois. No divisional playoffs tomando um coco dos Raiders ( 27x0 ). Fora as mencionadas partidas de 2008 e 2016, temos a partida de 2001, diante dos Ravens, em casa, uma derrota de 20x03. Temos, portanto, poucas boas lembranças de post-season em Miami neste século.

O que pode acontecer de diferente amanhã, além de outra surra? Precisaríamos de uma partida perfeita da defesa, forçando turnovers e gerando pressão em Josh Allen. Mas somente isso não deve bastar, seria preciso que nosso jogo corrido tivesse uma atuação épica, conseguindo deixar Skylar Thompson confortável para conseguir poucas jardas, sem ter que tentar passes de 10 ou mais jardas. 

E que os Special Team não erre, o que é bem complexo recentemente. Mas quem sabe possa aparecer amanhã em Buffalo. Mas eu vou assistir o jogo com pouca - ou quase nenhuma - expectativa de vitória. Mas dado que não vamos a post-season, mesmo a derrota trará suas vantagens. Desde que passemos a frequentá-la com a frequência que fazíamos até 99. Não por outro motivo, quando Dan Marino se aposentou...

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