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O que podemos esperar do Ataque em 2023?

20 anos sem ter um ataque Top. E agora?

No começo de 2002 o Miami foi até os Saints e conseguiu, por duas escolhas de primeira rodada, um certo Ricky Williams. E o resultado foi imediato: 1853 jardas, com 4,8 por carregada e 16 TDs. Parecia tudo certo... mas Williams falhou seguidamente nos testes antidrogas e até se aposentou em Agosto de 2004. Voltaria em 2006, mas somente teria uma boa temporada novamente em 2008, com a Wild Cat. Foram 659, 4,4 por carregada e mais 4 TDs. Muito pouco diante do que poderia ser. Essa é a dura verdade.

Com Tua, Hill e Waddle, os Dolphins terminaram pela primeira vez desde então entre os 10 melhores ataques. Parece piada, mas não é. Foram 20 anos sem ficar entre os 10 melhores ataques.  Hill e Waddle conseguiram a maior marca da temporada para uma dupla e Tagovailoa não fossem as seis partidas que ficou de fora por Concussão, teria sido um dos 5 melhores em jardas passadas. Seguramente.

Acontece que para 2023 o time não tem nenhum RBs sob contrato e ainda temos os Zé das Couves do Eric Studesville como Coach RB, uma vez que os Redskins preferiram assinar com Eric Bienemy, que era o OC dos Chiefs. Uma pena, é claro. Assim sendo, Chris Grier terá que se desdobrar para reassinar com Jeff Wilson e Raheem Mostert, que dividiram as carregadas na segunda metade da temporada, na qual terminamos na posição 27 entre 32 backfields da Liga. 

Teremos, portanto, pelo menos uma mudança no Backfield porque não acho que Grier consiga assinar com os 2 que foram Starters ano passado. E existe uma questão sobre quem será o backup de Tua, uma vez que BridgeWatter não ficou saudável quando chamado para entrar. Tirando isso, e a ausência de Mike Gesicki ( totalmente sem sentido, diga-se de passagem ).

Espero, sinceramente, um avanço da unidade. Principalmente se trouxerem um Center e deixarem Connor Williams na dele, de LG. Isso é outra coisa que não entra na minha cabeça, tanto que trocamos o Coach da OL pela nona vez seguida.

2023 é um ano promissor. Espero que não o estraguemos, como fizemos tantas vezes no passado.


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