Eu sou sincero, custo acreditar no que eu vi. Por mais de duas décadas, era comum levarmos uma surra assim por ano, algumas vezes até mais de uma. Eram times mal treinados e jogadores medíocres que não conseguiam honrar nossa camisa. E por muitas vezes eu chorei, sempre de raiva. Hoje foi dia de chorar de alegria. Quando o Miami chegou aos 42 pontos, eu me emocionei, admito. Foi como se libertar de todas as zoações pelas quais passei na vida.
Mas viria mais, com Miami superando recordes e mais recordes. São tantos que eu nem sei nomeá-los um a um. Mas essa é agora a partida com mais pontos de nossa história, a com mais jardas conquistadas por um ataque e a maior pontuação da era Super Bowl. Foram 10 TDs, todos de ataque, sendo 5 corridos e 5 de passes.
Tantas atuações históricas que eu prefiro destacar os RBs Devon Achane e Raheem Mortest que correram para 203 e 82 jds, com o novato correndo pra 2 TDs e o Veterano para 3. E eles receberam para 3 TDs, com Achane marcando 2. Cada um terminou, portanto, com 4 TDs na partida, o que também é um recorde pra Miami, talvez para a Liga também.
Mas a defesa, claro, também fez das suas. Jevon Holland forçou 2 fumbles e Emannuel Ogbah conseguiu interceptação Russell Wilson, que não esteve mal na partida, mas sempre foi pressionado pelas chamadas de Vic Fangio.
O jogo estava tão fácil que um fato passou batido: Liam Eichenberg entrou de Center, para treinar na posição durante o terceiro quarto. Sim, para treinar. E foi mal... só para constar. Tivemos Snaps ruins, tanto com Williams ou com Eichenberg.
No quarto período os titulares foram para o banco com o placar 56x13. Ai os Broncos resolveram marcar TD de retorno e os Dolphins fizeram mais 14. E no final decidiram não chutar um FG, que levaria os Dolphins ao posto de donos da maior pontuação da história.
Agora é ir até Buffalo e conquistar o 4-0, porque é chegada a hora de tomar de vez as rédeas da divisão. E sim, eu não quis escrever 70 e transformei a pontuação em TDs.
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