Eu me lembro de cada vitória que o time teve desde que criei o Blog. Jamais me esquecerei delas porque não foram tantas assim. Neste período desde 2007, o time teve apenas duas temporadas com mais vitórias do que derrotas até 2020. E só venceu a Divisão uma vez, em 2008 no segundo ano do Blog.
Era 28 de Dezembro. Logo após a pior temporada de nossa história, os Packers cortaram Brett Favre e ele assina com os Jets, que por sua vez cortam Chad Pennington, QB que era conhecido por jogar bem um ano e se quebrar no outro. Pois bem, ele assina com Miami e ai tudo muda... veio a Wildcat contra os Patriots, sem Brady que sofrera séria contusão contra os Chiefs na abertura da temporada.
9 vitórias depois, Miami viaja NY para decidir a divisão, contra os Jets de Favre, que tinham chances de vencer a divisão também, mas desde que os Pats perdessem para os Bills, o que não aconteceu mais cedo. Assim eles entraram eliminados e queriam nos atrapalhar. Abaixo deixo um vídeo da partida:
Eu vibrei demais. Foi revigorante, foi uma sensação espetacular ver o time ganhar a divisão. Sonhos de volta de grandeza e, claro, voltar a pensar em Super Bowl. É, nada disso aconteceu. Perdemos para os Ravens, como em 2001, e não voltamos aos dias de glória. Que agora parecem de volta.
Faltam 8 partidas nos separam de vencer a divisão depois de 15 anos, a maior seca de nossa história. Aquela de 2008 era maior e eram 7 anos. Pois é... agora pelo menos a sequência é melhor, com 3 temporadas de mais vitórias do que derrotas. O que não vemos desde os anos 90. Em todo caso, é bom relembrar aquela partida.
Temos 8 jogos até o final da temporada.
- Raiders, em casa;
- Jets, fora na Black Friday;
- Commanders, fora;
- Titans, em casa;
- Jets, em casa;
- Cowboys, em casa;
- Ravens, fora;
- Bills em casa.
Com mais 5 ou 6 vitórias, dada a má fase atual dos Bills, acredito que conquistemos a divisão. Talvez com mais 7 o time consigamos o Seed 1. Mas ai talvez seja pedir/sonhar demais. O sonho da divisão está perto. E isso já é mais do que tivemos no passado recente. Mas nosso presente hoje nos permite sonhar. E estou feliz por viver isso depois de tantos anos péssimos.
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