Pular para o conteúdo principal

Week 13: Dolphins x Commanders - Jogo perigoso abrindo o mês sempre complicado

Historicamente, e isso remonta aos anos 80,  o mês de Dezembro traz uma queda de rendimento aos Dolphins. Várias foram as temporadas de 1-3 ou até mesmo 0-4 no mês final da temporada ( embora este ano não seja ). Ano passado o time caiu de rendimento e ficou com 0-4 em no mês, perdeu ainda para os Pats e só venceu os Jets na semana final, ambos já em Janeiro. 

Sendo assim, temos que olhar para a frente e ver que o time este ano está mais forte, tanto no ataque quanto - sobretudo - na defesa. E que o calendário, ao contrário do ano passado, é mais acessível. Mas existem perigos e um deles é logo agora: contra os ex-Redskins, atuais Commanders fora de casa. 

O time da Capital, que não joga na Capital, está com 4-8 e recentemente trocou seus 2 melhores defensores e tem um HC que seguramente será demitido, Ron Rivera. Em suma, está pensando em 2024... mas times assim são bem perigosos, justamente porque não tem o que perder. Jogam mais soltos e podem aprontar. Em condições normais, devemos vencer... mas é aquela coisa, o rendimento em Dezembro não é bom recentemente.

Temos uma lista imensa de jogadores questionáveis, sobretudo na OL e será a 1ª partida sem Jaelan Phillips. Então é preciso alterar o plano de jogo para suprir estas ausências. E seguramente controlar melhor a bola, porque é um jogo onde cometer 3 turnovers pode custar a vitória. Manter a posse, ficar em campo, marcar pontos e deixar a defesa descansada encarando o ataque adversário, que tem o algum poder de fogo. Diria até que muito...

Vencer é o esperado, mas não existe muita margem aqui. Fora de casa e com um certo frio é sempre complicado para Miami. Mas acredito em uma vitória e assim abrirmos 3 vitórias contra os Bills que folgam esta rodada e estão 6-6. Uma partida sem grandes sustos, para quebrar o gelo da queda de rendimento em Dezembro. E pavimentar o caminho para voos mais altos. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Chris Grier viveu seu dia de Sonny Weaver Jr

Melhor momento do filme... Grier ficou assim hoje.   Sonny Weaver JR. Se o amigo leitor não sabe quem seja, é o cara da foto, personagem interpretado - com Maestria, diga-se - por Kevin Costner em Draft Day. filme de 2014. Nele, Sonny é General Manager do Cleveland Browns e faz uma troca louca, mas no final do filme ele dá a volta por cima e posiciona os Browns como um Super Contender. Filme faz parte do catálogo da Amazon Prime e eu super recomendo. Feito este preâmbulo, foi mais ou menos o que viveu Chris Grier hoje. Ele chocou a todos ao assaltar os Niners, trocando a escolha 3 pela 12 de San Francisco, mais a 1ª de 2022 e a de 2023, além da 3ª deste ano. Um puta de um assalto nos Niners. Isso já seria ótimo, mas - assim como no filme - teve mais... Menos de meia hora depois, Grier trocou a nossa escolha de 2022 ( e não a dos Niners ) e inversão das escolhas de quarto e quinto deste ano com os Eagles, pela Pick 6. Com este segundo movimento, Grier posiciona os Dolphins em posição de

Miami vence Pats e mantém chances de post-season

Não vi o jogo. Dia de eleições eu fico focado em ajudar o meu grupo político, em Salgueiro, que venceu. Mas pulemos esta parte. Vencer é sempre bom e importante, mas essa de Miami ontem tem vários significados. Apagar parte da tragédia de segunda contra os Titans. Sim, eu fiquei tão puto com o MNF que não fiz mais posts e até falei de largar a franquia. Então, vencer um rival de divisão sempre é a melhor cura para um vexame. Foi o caso.  Manter-se vivo na temporada. Com 1-4 tchau post-season e esse era o risco. Vencer e ficar com 2-3, com a Bye Week e depois uma partida contra um instável Colts parece até um sonho diante do que passamos desde o começo da partida contra os Bills em casa. Derrotar um rival. Fundamental afundar um rival quando se está em vias de afundar-se Então, porque não vencer dá moral ao rival. Com isso, freguesia renovada. Agora é ver o que McDaniel - que segundo amigos chamou um bom jogo - prepara para a partida contra os Colts, fora de casa. E ai, se tudo der cert

Pílulas do Dia Seguinte: E o buraco realmente é bem mais embaixo

Todos queriam algo diferente em Seatle, sabe-se lá como mas queriam. Mas o que se viu em campo - ou seria melhor dizer "não se viu"? - foi terrível. Nem parece que o time teve mais do que uma semana para se preparar para a viagem até a Costa Oeste, quase no limite com o Canadá. Era como se tivéssemos jogando o MNF e a semana tivesse sido super curta. Aqui vem o primeiro choque de realidade: não temos um Coach capaz de superar adversidades. Triste constatação que não pode mais ser ocultada. Mike McDaniel é o que Anthony Curti chama, se referindo à Dak Prescott QB dos Cowboys, Coach do Conforto. Quando tudo está a favor, ele é um dos melhores da Liga. Mas quando não está... seguramente fica entre os piores. E é óbvio que qualquer Head Coach terá mais momentos adversos do que favoráveis nas partidas, porque do outro lado estão outros grandes HCs. Ele não consegue reverter nada e isso já está bem chato. Adiante... O time entrou em campo como se Skylar Thompson fosse o Tua 2.0. O