Pular para o conteúdo principal

Pílulas do Dia Seguinte: E o buraco realmente é bem mais embaixo

Todos queriam algo diferente em Seatle, sabe-se lá como mas queriam. Mas o que se viu em campo - ou seria melhor dizer "não se viu"? - foi terrível. Nem parece que o time teve mais do que uma semana para se preparar para a viagem até a Costa Oeste, quase no limite com o Canadá. Era como se tivéssemos jogando o MNF e a semana tivesse sido super curta. Aqui vem o primeiro choque de realidade: não temos um Coach capaz de superar adversidades. Triste constatação que não pode mais ser ocultada.

Mike McDaniel é o que Anthony Curti chama, se referindo à Dak Prescott QB dos Cowboys, Coach do Conforto. Quando tudo está a favor, ele é um dos melhores da Liga. Mas quando não está... seguramente fica entre os piores. E é óbvio que qualquer Head Coach terá mais momentos adversos do que favoráveis nas partidas, porque do outro lado estão outros grandes HCs. Ele não consegue reverter nada e isso já está bem chato. Adiante...

O time entrou em campo como se Skylar Thompson fosse o Tua 2.0. O que por si só é uma piada... de péssimo gosto. Não vimos jogadas alteradas e, para ser sincero, certos jogadores estavam fora de rotação, com atuações para se esquecer. Claro que buscar por alvos pífios ao longo das partidas como nossos tenebrosos TEs não ajuda. Perder de 24x03 foi um duro golpe, um verdadeiro choque de realidade: sem Tua este time é apenas comum.

Não, isso não quer dizer que Tua é espetacular, mas sim que é montado para extrair o que ele tem de melhor. Dentre este "melhor" tem seu release rápido que apaga a péssima OL que temos. E, claro, Thompson não é capaz de fazer o mesmo, tanto que tem provavelmente costelas quebradas ou trincadas. E Tyler Huntley deve ser o signal caller contra os Titans na segunda. Obrigação é vencer, mas Huntley não pode rodar o sistema que só funciona com Tua. Eu sei disso, os amigos leitores sabem... parece que menos McDaniel.

Se não podemos melhorar a OL ( e não me cansarei de dizer que eu cantei essa pedra diversas vezes aqui ), o que pode ser feito? Correr com a bola e jogar em play-action com Huntley podendo ser o cara a correr com a bola. E mais uma vez teremos uma semana mais do que cheia, porque jogamos apenas na segunda. Mas eu não nutro esperanças, por mais que os Titans estejam péssimos... mas também estavam ano passado e todos não se esquecem do que aconteceu.

Oremos. Porque somente com muita fé para suportar este time do McDaniel sem Tua... porque até com o Tua não estava agradável de se ver. Imagina sem ele...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Chris Grier viveu seu dia de Sonny Weaver Jr

Melhor momento do filme... Grier ficou assim hoje.   Sonny Weaver JR. Se o amigo leitor não sabe quem seja, é o cara da foto, personagem interpretado - com Maestria, diga-se - por Kevin Costner em Draft Day. filme de 2014. Nele, Sonny é General Manager do Cleveland Browns e faz uma troca louca, mas no final do filme ele dá a volta por cima e posiciona os Browns como um Super Contender. Filme faz parte do catálogo da Amazon Prime e eu super recomendo. Feito este preâmbulo, foi mais ou menos o que viveu Chris Grier hoje. Ele chocou a todos ao assaltar os Niners, trocando a escolha 3 pela 12 de San Francisco, mais a 1ª de 2022 e a de 2023, além da 3ª deste ano. Um puta de um assalto nos Niners. Isso já seria ótimo, mas - assim como no filme - teve mais... Menos de meia hora depois, Grier trocou a nossa escolha de 2022 ( e não a dos Niners ) e inversão das escolhas de quarto e quinto deste ano com os Eagles, pela Pick 6. Com este segundo movimento, Grier posiciona os Dolphins em posição de

Miami vence Pats e mantém chances de post-season

Não vi o jogo. Dia de eleições eu fico focado em ajudar o meu grupo político, em Salgueiro, que venceu. Mas pulemos esta parte. Vencer é sempre bom e importante, mas essa de Miami ontem tem vários significados. Apagar parte da tragédia de segunda contra os Titans. Sim, eu fiquei tão puto com o MNF que não fiz mais posts e até falei de largar a franquia. Então, vencer um rival de divisão sempre é a melhor cura para um vexame. Foi o caso.  Manter-se vivo na temporada. Com 1-4 tchau post-season e esse era o risco. Vencer e ficar com 2-3, com a Bye Week e depois uma partida contra um instável Colts parece até um sonho diante do que passamos desde o começo da partida contra os Bills em casa. Derrotar um rival. Fundamental afundar um rival quando se está em vias de afundar-se Então, porque não vencer dá moral ao rival. Com isso, freguesia renovada. Agora é ver o que McDaniel - que segundo amigos chamou um bom jogo - prepara para a partida contra os Colts, fora de casa. E ai, se tudo der cert