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Dúvidas e incertezas... Parte II

Pensei que jamais diria isso um dia, mas que saudades de Jay "fumble e passe para fora" Fiedler e do time que ele comandava...
E num certo dia, o grande QB – o maior de todos os tempos – parou de jogar, e o FO teve que começar a trabalhar. E ai o nosso Front Office mostrou as suas deficiências. Entre elas o fato de não termos um QB para substituir Marino. Sem grande opções trouxemos Jay Fiedler, que conseguiu nos levar a duas Post-season seguidas, às últimas para as quais fomos, e manteve um certo nível. Mas a franquia sentia a falta de um QB com maior qualidade, que pudesse com sua qualidade nos levar além do Divisional Playoffs. O jogo corrido, um problemas nos tempos de Dan Marino, foi resolvido com a troca que nos presenteou com Ricky Williams, que liderou em jardas corridas duas vezes seguidas, e tivemos duas infelicidades seguidas: com 10-6 em uma temporada e 9-7 em outra tivemos que ceder a vaga na Post-season para times das AFC Oeste, que tinham campanhas inferiores, mas que foram campeões das mesmas. E que a NFL mudou as divisões, já que com a criação do Houston Texans, passaram a ser 32 times, 16 em cada divisão. Por isso elas foram remodeladas para o formato atual: 4 com 4 times cada. Para quem não sabe, o Colts era da AFC Leste – e olhem que coisa, eterno freguês do Dolphins...
Foi a partir de 2004 que a coisa desandou de verdade. Com a decadência de Fiedler o Miami passou a apostar em QB de qualidade duvidosa: A. J. Feeley, G. Frerotte, J. Harrington e Dante Culpepper ( este é muito melhor que os outros três, mas se machucou e quase não jogou ). Enquanto isso perdíamos vários grandes jogadores: Sam Madison e Patrick Surtain entre outros... Além disso Ricky Williams passou vários meses punidos por consumo de maconha, o que só ajudava a piorar o que já era péssimo. Desta época, nossos drafts eram deploráveis: praticamente nenhum dos escolhidos ainda joga no time. Enquanto times como Colts, Steelers, Cowboys faziam grandes acertos no Draft o Miami só fazia porcaria. Do Draft de 2003 ( Eddie Moore – LB, Wade Smith – T, Taylor Whitley – G, Donald Lee -TE, J.R. Tolver – WR, Corey Jenkins – LB, Yeremiah Bell – S ), só o último ainda está em Miami.
Nessa toada, passamos de time candidato ao Super Bowl a time que lutava para sair das últimas posições. Em 2005 fizemos até um bom draft ( Ronnie Brown, Matt Roth, Channing Crowder e Travis Daniels, todos starters do time em 2007 ), mas todos sabem que drafts projetam o futuro, mas que com péssimos negócios no FA, pouco puderam fazer para evitar a decadência do time. Cuja última temporada com saldo positivo foi em 2005. Só como comparativo nas últimas duas temporadas o time venceu apenas 05 jogos e perdeu nada menos que 27. Mas talvez os amigos que me lêem neste momento não saibam, mas existe a chamada Lei de Murphy: o que está ruim, pode e vai ficar pior ainda...

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