Pular para o conteúdo principal

Atletas do Passado: Um WR excelente...

Warfield entre seus companheiros de ataque, Griese e Csonka. Este é na minha opinião o melhor trio ofensivo da história da franquia. Já que Marino nunca teve um RB Top.
Já havia falado anteriormente sobre Brian Griese, primeiro escolhido em 1967. Sobre Larry Csonka todos o conhecem: basta que tenha-ser lido sobre os MVP de SB e você logo se lembrará dele. Mas hoje irei falar de um WR, posição tão carente no atual elenco do time. E não é sobre qualquer um que falarei: ele é o único da posição que está no Hall of Fammer em Canton, Ohio.
E ele tem tudo a ver com Ohio. Paul Warfield já jogava em Cleveland, quando Csonka e Griese já se viravam no ataque do Miami, uma franquia recém criada á época ( 1966 ). Draftado em 1964. ele ficou famoso no antigo Cleveland Browns ( que para quem não sabe é o atual Baltimore Ravens ) e chamou a atenção do também recém contratado Don Shula. Por isso Shula definira que precisaria de mais talento entre os WRs do time para conseguir algo mais na Liga: e o alvo era Warfield.
Só que o Cleveland não quiz em nada facilitar a saída de Warfield. Afinal no fim dos anos 60 ele era uma estrela. Mas após uma troca envolvendo a escolha de first round de 1971, ele aportaria em Miami para a temporada de 1970. Em seu primeiro ano de Miami ele logo mostraria a todos que valeria que o esforço para contratá-lo valeria integralmente a pena: 28 passes, 703 jds, 25.1 avg e 6tds. No ano seguinte o primeiro dos três Super Bowls seguidos e a única derrota para o Cowboys. Neste ano de 1971 os números foram ainda mais impressionantes: 43 passes, 996 jds, 23.2 avg e 11 tds.
O time estava finalmente pronto para o maior feito de todos os tempos: a temporada perfeita ou em inglês "perfect season". E Warfield se mostrou útil demais para o time, mesmo que seus números tenham sido mais tímidos que no ano anterior: 29 passes, 606 jds, 20,9 avg e 3 tds. E para sempre ele seria um "undefeated champion". Moss daria tudo para ter tal glória...
O time voltaria para o bi em 1973. E ele seria o alvo preferido de Griese até 1974, jogando ao todos cinco temporadas e com números impressionantes: 68 presenças, 156 passes, 3355 jds, 21.5 avg, 86 jds para a mais longa recepção e um total de 33 tds.
Ao sair do Miami ele passou um ano no Memphins Grizzillies da antiga WFL e em 1976 ele retornou para o Cleveland Browns.
Em 1983 foi eleito para o Hall of Fame, aparecendo na lista dos dois times por onde fez história.
Na próxima semana, falarei sobre outro membro do time 1972/73. Um certo jogador da Defesa sem nome...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Chris Grier viveu seu dia de Sonny Weaver Jr

Melhor momento do filme... Grier ficou assim hoje.   Sonny Weaver JR. Se o amigo leitor não sabe quem seja, é o cara da foto, personagem interpretado - com Maestria, diga-se - por Kevin Costner em Draft Day. filme de 2014. Nele, Sonny é General Manager do Cleveland Browns e faz uma troca louca, mas no final do filme ele dá a volta por cima e posiciona os Browns como um Super Contender. Filme faz parte do catálogo da Amazon Prime e eu super recomendo. Feito este preâmbulo, foi mais ou menos o que viveu Chris Grier hoje. Ele chocou a todos ao assaltar os Niners, trocando a escolha 3 pela 12 de San Francisco, mais a 1ª de 2022 e a de 2023, além da 3ª deste ano. Um puta de um assalto nos Niners. Isso já seria ótimo, mas - assim como no filme - teve mais... Menos de meia hora depois, Grier trocou a nossa escolha de 2022 ( e não a dos Niners ) e inversão das escolhas de quarto e quinto deste ano com os Eagles, pela Pick 6. Com este segundo movimento, Grier posiciona os Dolphins em posição de

Miami vence Pats e mantém chances de post-season

Não vi o jogo. Dia de eleições eu fico focado em ajudar o meu grupo político, em Salgueiro, que venceu. Mas pulemos esta parte. Vencer é sempre bom e importante, mas essa de Miami ontem tem vários significados. Apagar parte da tragédia de segunda contra os Titans. Sim, eu fiquei tão puto com o MNF que não fiz mais posts e até falei de largar a franquia. Então, vencer um rival de divisão sempre é a melhor cura para um vexame. Foi o caso.  Manter-se vivo na temporada. Com 1-4 tchau post-season e esse era o risco. Vencer e ficar com 2-3, com a Bye Week e depois uma partida contra um instável Colts parece até um sonho diante do que passamos desde o começo da partida contra os Bills em casa. Derrotar um rival. Fundamental afundar um rival quando se está em vias de afundar-se Então, porque não vencer dá moral ao rival. Com isso, freguesia renovada. Agora é ver o que McDaniel - que segundo amigos chamou um bom jogo - prepara para a partida contra os Colts, fora de casa. E ai, se tudo der cert

Pílulas do Dia Seguinte: E o buraco realmente é bem mais embaixo

Todos queriam algo diferente em Seatle, sabe-se lá como mas queriam. Mas o que se viu em campo - ou seria melhor dizer "não se viu"? - foi terrível. Nem parece que o time teve mais do que uma semana para se preparar para a viagem até a Costa Oeste, quase no limite com o Canadá. Era como se tivéssemos jogando o MNF e a semana tivesse sido super curta. Aqui vem o primeiro choque de realidade: não temos um Coach capaz de superar adversidades. Triste constatação que não pode mais ser ocultada. Mike McDaniel é o que Anthony Curti chama, se referindo à Dak Prescott QB dos Cowboys, Coach do Conforto. Quando tudo está a favor, ele é um dos melhores da Liga. Mas quando não está... seguramente fica entre os piores. E é óbvio que qualquer Head Coach terá mais momentos adversos do que favoráveis nas partidas, porque do outro lado estão outros grandes HCs. Ele não consegue reverter nada e isso já está bem chato. Adiante... O time entrou em campo como se Skylar Thompson fosse o Tua 2.0. O