1 ano de blog!!!

Parabéns ao Flávio e a todos os leitores do Undefeat Team =]

Á pedido do Flávio vou postar as expectativas de Miami para esta temporada, vou fazer em 3 partes, como já foi feito antes, analisando o ataque, a defesa e os special teams. Hoje vou começar pelo ataque:

• Quaterbacks - A situação mais obscura do time, posição que não tem dono desde Dan Marino procura por uma solução, e de preferência rápida. Josh McCown, para desespero dos torcedores, parece ser o favorito para ser o titular. McCown tem ao seu favor ser o único com certa experiência. John Beck nos primeiros training camps parece ser a segunda opção para starter. Beck prometia ser o titular sem contestações ao final do ano, mas ele parece ainda estar meio inseguro consigo mesmo. Para os torcedores ele seria o favorito para a posição. Chad Henne, o rookie de Michigan, corre por fora. Demorou um pouco para assinar seu contrato, e parece ser imaturo ainda, se Beck e McCown não agradarem ele vai ter sua chance, repetindo o que aconteceu ano passado com o próprio Beck.
• Running Backs - Os runnings backs parecem ser a salvação do ataque este ano, Ronnie Brown e Ricky Williams terão muito trabalho. Brown vem de uma temporada onde tinha tudo para ir ao Pro-Bow, se não fosse uma lesão no joelho que acabou com sua temporada. Já Ricky Williams vem voltando de muito tempo parado depois de uma suspensão da NFL contra o uso de drogas, espera-se que ele recupere o ritmo de jogo e volte a ser um superstar como no começo de sua carreira.. Os outros RBs devem fazer um trabalho secundário no Dolphins, Jalen Parmele e Lex Hilliard são novatos, e Patrick Cobbs backup, todos devem ter oportunidades nesta pré temporada para mostrar seu potencial, e quem sabe arrancar uma vaga de 3° RB.
• Full Backs - Um setor que não deve ter surpresas .Reagan Mauia jogou ano passado e estava vindo de boas atuações, então deve continuar de titular. Boomer Grigsby vem jogando bem nos training camps, mas vai ter que agradar muito a comissão técnica para arrancar a posição de titular de Mauia.
• Wide Receivers - Ted Ginn Jr., Earnest Wilford e Derek Hagan são as apostas da franquia. Ginn chegou muito contestado por ter sido draftado cedo no do ano passado, mas as críticas parecem não abalá-lo e ele vem se destacando nos training camps até agora, sendo o provável 1° WR, no máximo 2°. Wilford vem do Jaguars e promete ser o go-to-guy, aproveitando-se da sua altura e certa habilidade. Derek Hagan ainda parece se sustentar por sua boa carreira na faculdade, onde era conhecido por suas excelentes recepções, coisa que ele ainda tem que mostrar na NFL, ele é o provável slot da equipe.. Greg Camarrillo e David Kircus devem lutar pela 4ª vaga no grupo de WRs.
• Tigth Ends - David Martin jogou como titular ano passado, mas este ano vai ter a concorrência do jovem Anthony Fasano que foi adquirido de Dallas. Fasano sempre foi ofuscado nos Cowboys pela presença do excelente Jason Witten, mas mesmo assim quando tinha suas oportunidades conseguia aparecer bem, fazendo algumas boas recepções. Ele é conhecido por ser um excelente bloqueador. Justin Peelle deve ser o 3° TE.
• Offensive Tackles - Nesta posição não há dúvida alguma, Jake Long e Vernon Carey devem ser os titulares absolutos. Long veio do draft este ano como um dos jogadores de maior potencial, e espera-se dele que seja um futuro Hall of Famer. Carey é um bom RT que na temporada passada foi deslocado para LT, algo que não lhe agradou muito e nem ajudou em seu jogo. Este ano ele deve voltar a sua posição original e render muito mais.
• Offensive Guards – A posição de LG já tem um titular, Justin Smiley, recém adquirido junto ao 49ers. Já no outro lado ainda não há nada definido. Shawn Murphy e Donald Thomas estão lutando pela vaga de RG titular, e somente seus jogos na pré temporada devem definir essa disputa. Rueben Riley, Steve McKinney e Ikechuku Ndukwe podem também ser surpresas.
• Centers – Samson Satele foi uma agradável surpresa no ano passado e não deve ter concorrentes pela titularidade. O backup de Satele deve ser decidido no decorrer dos training camps e na pré temporada.
• Considerações: O ataque como um todo deve ter uma atuação no máximo mediana, grande parte pela falta de um QB com potencial de levar a equipe para frente. O jogo corrido deve ser a principal arma da equipe o ano todo, tentando valer-se de uma linha ofensiva reforçada e com um futuro promissor pela frente. Dos WRs não deve-se esperar muita coisa pela falta de um QB. Se Dan Henning, coordenador ofensivo, e Tony Sparano, head coach, conseguirem chamar boas jogadas e com alguma sorte conseguirmos achar um QB que no mínimo não faça muitos erros, o ataque até pode ajudar o Dolphins a ir para frente.