Como não tê-las com este "novo" Miami Dolphins? Em apenas um ano passamos a maior humilhação de nossa história, ao arriscarmos com um Coordenador Ofensivo com uma carreira boa/ótima que se mostrou ser o pior Head Coach da História do Esporte, para estarmos com 9-5 ( contra 1-15 de 2007 ) e com chances reais de Post-Season pela primeira vez em 3 temporadas.
Por falar em comissão técnica, a nossa atual é o ponto fundamental de "nossa virada": Bill Parcells montou uma Comissão com profissionais sérios e querem seus lugares ao Sol e que até aqui só merecem, praticamente, elogios. O ataque pode não ser o mais forte da AFC, mas em apenas um jogo não passamos de 14 pontos. A defesa é o ponto alto deste time, mas a secundária ( por falta de material humano ) é um problema. Mas mesmo assim, em jogos em que levamos menos de 20 pontos, estamos 9-0, e nos últimos 3 jogos a nossa End Zone não foi visitada pelos adversários.
Mas falando das sensações estranhas, como se sentir diante deste momento mágico: eufórico ou comedido? É uma pergunta para a qual a resposta não é simples. Como ficar caso não consigamos a vaga nos playoffs ou como reagir caso a mesma venha? O Super Bowl, em a vaga sendo conseguida, é possível ou é apenas um delírio ufanista?
São muitas perguntas e poucas respostas, mas de duas coisas eu tenho certeza:
- Estamos mais próximos de um Super Bowl do que no início da década, quando Dan Marino retirou-se;
- Voltamos a ter o respeito de todos na AFC e na Liga. Hoje, até os mais fortes times da AFC, ninguém mais nos enfrenta contando com a vitória certa. Podemos perder, pois estamos longe de sermos um time 100% confiável, mas cairemos de pé.
Eu cá do meu canto, penso apenas na próxima decisão, domingo contra o Chiefs no Kansas. É matar uma dúzia de leões por rodada. Que seja assim até o fim da temporada. Que seja em jogo de Playoffs... ou até mais longe, quem sabe.
Só sei que as sensações são totalmente estranhas daquelas que tive em 2007. São, com certeza, de felicidade. E que felicidade...
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