O jogo de encerramente da temporada, diante do rival Jets, será o último da grande carreira de Jason Taylor.
É o jogo diante do NY Jets ganhou um atrativo especial, como se fosse necessário mais algum. Taylor encerrará uma carreira de 15 anos ( 13 deles com o Dolphins ) e 139,5 sacks ( o sexto na história, sendo 131 com a nossa camisa ), foi 6 vezes selecionado pro Pro-Bowl, três integrou o All- Pro ( melhor time da temporada ), duas vezes o segundo time, foi eleito para o All-Team dos anos 2000, Jogador de Defesa de 2006.
Tantos números, tantos feitos, tantas honras e infelizmente irá se aposentar sem a maior de todas: um Super Bowl. Mas que o time faça da partida diante dos Jatos o encerramente digno de uma lenda. Sim, Taylor é uma lenda viva da NFL e claro do Dolphins. Não tenho o menor medo de errar que ele entrará para o Hall da Fama na primeira tentativa, logo que ficar elegível ( são 5 anos após a aposentadoria oficial ). Ele merece e todos iremos ficar tristes e ao mesmo tempo felizes, por estarmos vendo a história acontecer. Eu sou tão fá de Taylor, que se os Jatos tivessem ido ao Super Bowl eu torceria para que Taylor conseguisse o seu anel. Leiam bem: eu disse TAYLOR.
Ainda sobre a partida diante dos Jatos, temos uma baixa: Jake Long foi colocado na Injury Reserve, ficando obviamente fora da partida. Long, que teve uma temporada abaixo da média, termina de forma nada alegre a temporada, com o músculo da coxa rasgado. Junte-se as dores do joelho e lombares e temos um problema nada interessante para a temporada de 2012.
Sobre a temporada de 2012 não gostei nada de saber que Jeff Ireland falou o seguinte: "não iremos fazer loucuras. E se o novo Coach não pedir ( leia-se exigir ) um QB, iremos com os que temos agora". Como Henne será RFA ( Agente Livre Restrito ) e Pat Devlin agradou tanto que chegaram a contratar duas amebas para serem back-ups de Matt Moore, eu tiro dessa frase sofrível e lamentável o seguinte: iremos, a menos que o novo Coach exija, Moore de Starter. Eu detesto essa ideia por dois motivos básicos: ficou bem claro que nos jogos complicados Moore sumiu ( Pats, Cowboys, Broncos, Eagles... ) e vencemos aqueles em que a defesa deu show ou Bush foi a grande válvula de escape e a segunda é que com um QB acima da média este time iria para post-season com 100% de certeza.
Então para que insistir em um QB que fez algo parecido com o Panthers no fim de 2009 e em 2010 foi terrível? Já aconteceu isso e vamos esperar que aconteça de novo? Isso, contudo é papo para outra coluna.
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