Nessa
pré-temporada de 2012, o Miami Dolphins vai focar em achar as melhores
peças para a West Coast Offense e sua defesa híbrida que serão
implementados. Com tantas mudanças acontecendo, surge a chance para
jogadores outrora "desconhecidos" terem um grande impacto para o time.
1.
Jared Odrick - No college jogou numa defesa que usava muito os seus
pontos fortes, sendo usado com um DT que penetrava bastante na OL.
Somente nas duas últimas temporadas dele, obteve uma marca de 20,5
tackles for loss (tackles atrás da linha, fazendo o adversário perder
jardas) e 11,5 sacks. Uma prova bastante considerável de suas
habilidades. O produto de Penn State, sofreu com o seu papel na defesa
3-4 dos Dolphins. Até agora ele não teve a oportunidade de jogar
penetrando a linda ofensiva, ganhar campo e fazer jogadas no backfield.
Mas, em 2012, numa defesa híbrida, onde as características de uma 3-4 e
uma 4-3 serão utilizados, isso pode finalmente mudar. Em uma linha
defensiva que conta ainda com Paul Soliai, Randy Starks e Cameron Wake,
Odrick pode ter grandes oportunidades em situações de um contra um. É o
que esperamos.
2.
Charles Clay - Jogador escolhido no 6º round de 2011, Charles Clay é
listado como um TE, mas os seus 1,91m e 108kg, fazem com que ele seja
utilizado da mesma forma que Aaron Hernadez (1,88m e 111kg) é nos
Patriots. Um cara forte, que tem boas mãos para receber passes e que
serve para bloquear. Outro TE com essas habilidades? Jermichael Finley,
dos Packers. Com isso, fica claro que Joe Philbin tem experiência e
saberá colocar em prática as qualidades de Clay em campo. Ele vai ter
que lidar com a concorrência de Michael Egnew, que foi draftado no 3º
round em 2012. Mas Clay tem uma vantagem: ele era RB em Tulsa, o que faz
dele perito em fazer jogadas com a bola em suas mãos, conseguindo se
livrar melhor dos defensores e ganhar campo aberto, além de ser um cara
duro de derrubar. Todas essas características podem fazer um grande
impacto imediato na WCO. É seguro afirmar que Philbin irá encontrar uma
maneira de utilizar Clay.
3.
Steve Slaton - É possível um cara ter uma breakout season depois de
uma rookie season que Slaton teve? 1.659 jardas e 10 touchdowns? Somente depois dessa incrível temporada o sujeito teve a três seguintes bem
abaixo da média, com um total de 1.045 jardas e 8 touchdows apenas.
Apesar do Miami, esse ano, ter dois RB explosivos, Bush e Miller, eles
são bem parecidos. O time realmente precisa de um RB que corra entre os
tackles, que consiga arrancar preciosas jardas em 3ª descidas e perto da
goal line (Thomas também pode se encaixar nesse perfil). Apesar de ter
jogado apenas 57 snaps na última temporada e enfrentar um declínio em
sua carreira, Philbin disse ao Palm Beach Post, elogiando o jogador, que
com uns bons ajustes, Steve pode se encaixar no esquema de bloqueio em
zonas que eles irão implantar com a OL do Miami esse ano.
4.
Clyde Gates - Gates foi utilizado primariamente como um KR em 2011, mas
com um elenco que falta um TOP TALENT na posição, as coisas podem
alterar e algum jovem e pouco falado WR de Miami pode crescer e ter um
grande impacto para o time. Mas, porque Clyde Gates? Pra começar, de
todos os WRs do time, ele é o que possui mais velocidade e quem consegue
mantê-la por mais tempo e possui habilidades que podem ser usadas numa
West Coast Offense. Podemos esperar um pouco mais esse ano desse
jogador. Apesar de não ter se destacado tanto quanto Brian Hartline e
Roberto Wallace, ele foi um alvo bem interessante nesses últimos
workouts.
Texto escrito por Juba Rivas, colaborador do Blog.
Texto escrito por Juba Rivas, colaborador do Blog.
Comentários
Não sei porq mais to ficando de olho no Wallace