Pular para o conteúdo principal

Gratas Surpresas: Olivier Vernon DE

Ele foi escolhido no terceiro round de 2012...
Começo hoje uma nova linha de leituras dos Drafts passados e mostrando alguns jogadores que fogem a dura realidade péssimas escolhas. Não são craques, possivelmente nunca serão all-stars, mas que dada a nossa desastrosa capacidade de escolher jogadores, parecem até sensacionais. Abaixo o perfil e o rendimento até aqui de Olivier Vernon:

  • Nome: Olivier Vernon;
  • Idade: 23 anos ( 07/10/1993 );
  • Local de Nascimento: Miami - Florida;
  • Universidade: Miami ( Hurricanes );
  • Posição: DE em 4-3, OLB em 3-4;
  • Draft: 3º Round, Pick 72.
Me lembro bem de quando ele foi draftado ter lido alguns analistas falarem que ele poderia vir a ser a grande escolha da turma, indo disputar tal posto com o colega de Canes Lamar Miller. Ao ver o desempenho dos escolhidos antes dele ( Tannehill, Martin e Egnew - nesta ordem ) fica claro que ele está rendendo bem mais que eles. Miller ainda poderá vir a ser mais importante na NFL, mas dependerá de uma OL para isso. Já Vernon rende agora e produz bem pra defesa. Duvida? Que tal dizer que ele só tem menos sacks que Cameron Wake? Ou que ele é o defensor que mais pressiona o QB adversário? Ou que do lado dele o time cede menos jardas corridas?

Vernon chegou ao Miami cheio de dúvidas, primeiro porque fora considerado um reach ( quando um time seleciona um jogador bem antes do projetado ), mas o seu desempenho em campo tem demonstrado que o risco de o perder seria maior do que tê-lo draftado.  Em sua primeira temporada ele ficou revezando-se no oposto a Cameron Wake com Jared Odrick. Teve seus bons momentos, com um TD defensivo diante dos Jets e alguns sacks ( 3,5 ). Pois nesta temporada ele assumiu a posição de Starter, uma vez que Odrick foi deslocado pro meio da DL. E ele está rendendo...

Até agora ele conseguiu 5,5 sacks, marca como dito antes só é menor do que a estrela Wake. Nada mal para um jogador escolhido no fim do terceiro round, não é mesmo? Ainda mais se o time em questão for o nosso...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Chris Grier viveu seu dia de Sonny Weaver Jr

Melhor momento do filme... Grier ficou assim hoje.   Sonny Weaver JR. Se o amigo leitor não sabe quem seja, é o cara da foto, personagem interpretado - com Maestria, diga-se - por Kevin Costner em Draft Day. filme de 2014. Nele, Sonny é General Manager do Cleveland Browns e faz uma troca louca, mas no final do filme ele dá a volta por cima e posiciona os Browns como um Super Contender. Filme faz parte do catálogo da Amazon Prime e eu super recomendo. Feito este preâmbulo, foi mais ou menos o que viveu Chris Grier hoje. Ele chocou a todos ao assaltar os Niners, trocando a escolha 3 pela 12 de San Francisco, mais a 1ª de 2022 e a de 2023, além da 3ª deste ano. Um puta de um assalto nos Niners. Isso já seria ótimo, mas - assim como no filme - teve mais... Menos de meia hora depois, Grier trocou a nossa escolha de 2022 ( e não a dos Niners ) e inversão das escolhas de quarto e quinto deste ano com os Eagles, pela Pick 6. Com este segundo movimento, Grier posiciona os Dolphins em posição de

Miami vence Pats e mantém chances de post-season

Não vi o jogo. Dia de eleições eu fico focado em ajudar o meu grupo político, em Salgueiro, que venceu. Mas pulemos esta parte. Vencer é sempre bom e importante, mas essa de Miami ontem tem vários significados. Apagar parte da tragédia de segunda contra os Titans. Sim, eu fiquei tão puto com o MNF que não fiz mais posts e até falei de largar a franquia. Então, vencer um rival de divisão sempre é a melhor cura para um vexame. Foi o caso.  Manter-se vivo na temporada. Com 1-4 tchau post-season e esse era o risco. Vencer e ficar com 2-3, com a Bye Week e depois uma partida contra um instável Colts parece até um sonho diante do que passamos desde o começo da partida contra os Bills em casa. Derrotar um rival. Fundamental afundar um rival quando se está em vias de afundar-se Então, porque não vencer dá moral ao rival. Com isso, freguesia renovada. Agora é ver o que McDaniel - que segundo amigos chamou um bom jogo - prepara para a partida contra os Colts, fora de casa. E ai, se tudo der cert

Pílulas do Dia Seguinte: E o buraco realmente é bem mais embaixo

Todos queriam algo diferente em Seatle, sabe-se lá como mas queriam. Mas o que se viu em campo - ou seria melhor dizer "não se viu"? - foi terrível. Nem parece que o time teve mais do que uma semana para se preparar para a viagem até a Costa Oeste, quase no limite com o Canadá. Era como se tivéssemos jogando o MNF e a semana tivesse sido super curta. Aqui vem o primeiro choque de realidade: não temos um Coach capaz de superar adversidades. Triste constatação que não pode mais ser ocultada. Mike McDaniel é o que Anthony Curti chama, se referindo à Dak Prescott QB dos Cowboys, Coach do Conforto. Quando tudo está a favor, ele é um dos melhores da Liga. Mas quando não está... seguramente fica entre os piores. E é óbvio que qualquer Head Coach terá mais momentos adversos do que favoráveis nas partidas, porque do outro lado estão outros grandes HCs. Ele não consegue reverter nada e isso já está bem chato. Adiante... O time entrou em campo como se Skylar Thompson fosse o Tua 2.0. O