Pular para o conteúdo principal

Quem é o Miami Dolphins em 2013?

*Esta é uma tradução livre de um texto de Sean O`Donnell


Wake segue sendo monstro que todos conhecemos...

O Miami Dolphins (5-5) foi capaz de segurar o San Diego Chargers (4-6) e ganhar por 20 a 16 no domingo. A vitória rendeu aos Dolphins um empate para a última vaga do Wild Card da AFC. Entretanto, o Miami tem enfrentado uma enorme quantidade de adversidade nesta temporada e semana após semana, mantém uma irregularidade "interessante". Isso levanta a questão : Quem é o Miami Dolphins de 2013?

Depois de um início brilhante de temporada com 3 vitórias em 3 jogos, os Dolphins pararam e perderam seus quatro jogos seguintes. A vitória fundamental contra o Bengals na semana 9 parecia endireitar o navio, mas só por um momento. Na semana seguinte, o Miami perdeu para o, então sem vitórias, Buccaneers que levantou preocupação.Agora, apenas uma semana depois, os Dolphins conseguiram fechar de forma convincente um jogo apertado contra um Chargers muito talentoso, conseguindo a sua quinta vitória na temporada.

Este tipo de variação semanal não demonstra nada de bom para o resto da temporada. Afinal, a característica mais importante de uma equipe de playoff é a consistência. Os Dolphins simplesmente não tem isto neste momento. Então, por que são tão inconsistentes? Há numerosas razões. Primeiro o quarterback segundo anista, Ryan Tannehill, tem sido incapaz de dar um salto progressivo após uma sólida temporada de estreia. Tannehill teve seus momentos, mas o jogo dele está mediano, para ser justo. Os Dolphins perderam apenas um jogo nesta temporada quando Tannehill terminou com, no mínimo, 84.3 de rating.

Obviamente, é necessário um jogo mais consistente na posição de quarterback. A culpa, no entanto, não pode ser apenas colocada sobre os esforços de Tannehill. Afinal, o jogo corrido do Miami tem sido tão inconsistente como seu quarterback.

Apesar de uma média de 4,1 jardas por carregada durante toda a temporada, o Miami tem sido incapaz de criar um ataque corrido consistente. E no futebol americano, um ataque terrestre inconsistente cria um ataque desequilibrado que por sua vez, cria um jogo aéreo previsível. Se Tannehill for capaz de confiar em um jogo corrido sólido, sua eficiência irá melhorar de forma drástica.

Então, qual é a constante, a base comum, nestas duas fases inconsistentes do jogo? Essa resposta é óbvia: a Linha Ofensiva. Até agora, a situação entre Jonathan Martin e Richie Incognito é bem conhecida. Isso deixou os Dolphins sem duas engrenagens cruciais nas trincheiras. Com estes dois jogadores ausentes do lineup, o Miami sofreu. De acordo com a Pro Football Focus, a linha ofensiva dos Dolphins está classificada em 15º na proteção ao passe com uma nota 0.0, e 23º bloqueando para a corrida com uma nota negativa de 22,4. Simplificando, com uma linha ofensiva ineficiente, torna-se terrivelmente impossível para o ataque criar e desenvolver qualquer tipo de equilíbrio.

Miami tem uma grande quantidade de talento no lado ofensivo da bola, no entanto o seu calcanhar de Aquiles para o restante da temporada de 2013 será uma linha ofensiva muito instável. Esta unidade significou a falta de uma identidade para este time por 11 semanas.
  
A Defesa do Miami cede uma média de 23,2 pontos por jogo em 2013, bom o suficiente para uma classificação de 14º no ranking geral da NFL. Isso está longe de ser um número impossível de superar caso o ataque se torne equilibrado. Os Dolphins devem encontrar a sua identidade ao longo dos últimos seis jogos da temporada para que exista alguma esperança para uma vaga nos playoffs.

Olhando para o futuro, o Miami enfrenta apenas duas equipes com mais derrotas do que vitórias e uma boa quantidade de defesas Top10. Ao longo da próxima semana, o Miami deve encontrar uma maneira de criar uma identidade ofensiva, jogando com os pontos fortes da sua OL. 

Uma coisa é certa: o Miami Dolphins deve decidir sobre um plano e ficar com ele. Isto irá criar consistência e potencialmente permitir que eles possam dar o próximo passo e conquistar uma vaga nos playoffs.


Quem é o Miami Dolphins em 2013? Ainda temos que descobrir.   


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Chris Grier viveu seu dia de Sonny Weaver Jr

Melhor momento do filme... Grier ficou assim hoje.   Sonny Weaver JR. Se o amigo leitor não sabe quem seja, é o cara da foto, personagem interpretado - com Maestria, diga-se - por Kevin Costner em Draft Day. filme de 2014. Nele, Sonny é General Manager do Cleveland Browns e faz uma troca louca, mas no final do filme ele dá a volta por cima e posiciona os Browns como um Super Contender. Filme faz parte do catálogo da Amazon Prime e eu super recomendo. Feito este preâmbulo, foi mais ou menos o que viveu Chris Grier hoje. Ele chocou a todos ao assaltar os Niners, trocando a escolha 3 pela 12 de San Francisco, mais a 1ª de 2022 e a de 2023, além da 3ª deste ano. Um puta de um assalto nos Niners. Isso já seria ótimo, mas - assim como no filme - teve mais... Menos de meia hora depois, Grier trocou a nossa escolha de 2022 ( e não a dos Niners ) e inversão das escolhas de quarto e quinto deste ano com os Eagles, pela Pick 6. Com este segundo movimento, Grier posiciona os Dolphins em posição de

Miami vence Pats e mantém chances de post-season

Não vi o jogo. Dia de eleições eu fico focado em ajudar o meu grupo político, em Salgueiro, que venceu. Mas pulemos esta parte. Vencer é sempre bom e importante, mas essa de Miami ontem tem vários significados. Apagar parte da tragédia de segunda contra os Titans. Sim, eu fiquei tão puto com o MNF que não fiz mais posts e até falei de largar a franquia. Então, vencer um rival de divisão sempre é a melhor cura para um vexame. Foi o caso.  Manter-se vivo na temporada. Com 1-4 tchau post-season e esse era o risco. Vencer e ficar com 2-3, com a Bye Week e depois uma partida contra um instável Colts parece até um sonho diante do que passamos desde o começo da partida contra os Bills em casa. Derrotar um rival. Fundamental afundar um rival quando se está em vias de afundar-se Então, porque não vencer dá moral ao rival. Com isso, freguesia renovada. Agora é ver o que McDaniel - que segundo amigos chamou um bom jogo - prepara para a partida contra os Colts, fora de casa. E ai, se tudo der cert

Pílulas do Dia Seguinte: E o buraco realmente é bem mais embaixo

Todos queriam algo diferente em Seatle, sabe-se lá como mas queriam. Mas o que se viu em campo - ou seria melhor dizer "não se viu"? - foi terrível. Nem parece que o time teve mais do que uma semana para se preparar para a viagem até a Costa Oeste, quase no limite com o Canadá. Era como se tivéssemos jogando o MNF e a semana tivesse sido super curta. Aqui vem o primeiro choque de realidade: não temos um Coach capaz de superar adversidades. Triste constatação que não pode mais ser ocultada. Mike McDaniel é o que Anthony Curti chama, se referindo à Dak Prescott QB dos Cowboys, Coach do Conforto. Quando tudo está a favor, ele é um dos melhores da Liga. Mas quando não está... seguramente fica entre os piores. E é óbvio que qualquer Head Coach terá mais momentos adversos do que favoráveis nas partidas, porque do outro lado estão outros grandes HCs. Ele não consegue reverter nada e isso já está bem chato. Adiante... O time entrou em campo como se Skylar Thompson fosse o Tua 2.0. O