Pular para o conteúdo principal

Como foi o Draft do Miami Dolphins em 2013?

Dion Jordan, parece ter futuro, mas esteve longe de ser o jogador impactante que precisávamos
Draft, sucesso e Miami Dolphins aparentemente jamais podem estar na mesma frase. Enquanto seguimos vendo ano após ano times se mantendo vitoriosos por saberem se renovar, o nosso segue na mesma mediocridade de sempre, fazendo o que mais sabe fazer: escolher péssimo no Draft. Esta temporada de 2013 não fugiu a regra.

Subimos no Draft para escolher um jogador que precisa de muito cuidado e que até agora só atuou em situação especificas, mas que poderá - quem sabe - valer o custo. Mas nos outros rounds... com a nossa Linha Ofensiva capenga, um rookie de terceiro round nem entrou em campo, dois CBs que já podem ser rotulados como, ao menos, péssimas escolhas, um RB que não correu e um LB que só entrou poucas vezes como Especialista. Teve um Kicker, mas nenhum time mantem dois, portanto o sucesso dele é bem relativo. E sim, teve um CB no fim de feira que até agora está rendendo bem, comparado onde foi escolhido. Enquanto isso o Packers conseguiu um Starter de OL no sexto round!!!. Pois é, o Miami foi Miami nesta temporada em Drafts... antes tivesse sido só nisso... Abaixo, os jogadores e a minha nota para a Classe de 2013:
  • Dion Jordan, DE/OLB - Oregon. Ele foi o rookie, sem contusão, a menos jogar nos 3 primeiros rounds. Isso dá uma clara ideia do quão pouco utilizado ele foi. Podemos dizer que isso era esperado, mas poderia ser mais. Agora temos um prospecto que poderá - apenas poderá - ser um destaque do time, mas daqui a 2 anos. Os outros times estão tendo jogadores impactantes desde o primeiro jogo. Nós temos um que teremos que esperar muito tempo. Mas ele se saiu bem, conseguiu sacks, pressionou QBs e deixou uma boa impressão, mas pouco para elevar o nível da defesa. Nota: pelo potencial que poderá ter no futuro, 6,5.
  • Jamar Taylor, CB - Boise State. Ele praticamente nem entrou em campo. Sabia-se que ele teria que fazer uma cirurgia, mas a ideia era que ficaria de fora de no máximo 4 partidas. Mas eis que ele ficou de fora praticamente de toda a temporada. Não fosse a contratação de Brent Grimes e sabe-se lá como teríamos ficado. Nota: -1. Seco assim.
  • Dallas Thomas, T/G - Tennessee. Se o seu time tem a pior Linha Ofensiva da Liga, tendo passado pela maior vergonha do ano ( o caso do Bullying ) e draftou um jogador no terceiro round, você espera que este jogador jogue, não é mesmo? Bom, mas aqui é o Dolphins, não se esqueçam. E ele é mais um caso de jogador escolhido que simplesmente, não joga!!! Nota: -1. Seco assim também.
  • Will Davis, CB. Utah State. Você deve ter ficado chateado com o que ocorreu com o Taylor, não é mesmo? Bom, ele ao menos fez uma cirurgia para servir como desculpa. E o que usar para explicar a ausência de snaps para Davis? Ele se mostrou tão útil que precisamos de um CB vindo da Pratice Squad do Niners para conseguir vencer os Pats. Tá bom ou quer mais? Nota: por ter conseguido jogar alguns snpas fica com 2.
  • Jeilani Jenkins, OLB. Florida. Parecia, desde o dia do Draft, uma boa escolha. Era um LB que poderia ajudar na rotação e ainda contribuir no time dos especialistas. Parecia... ele acabou sendo um jogador que, quando muito, ajudou nos especialistas. Nota: só por não ajudado na rotação fica com 3.
  • Dion Sims, TE. Michigan State.  Um grande momento. E uma temporada mais de baixa do que de alta. A recepção pro TD da vitória diante do Falcons em Miami foi o melhor momento dele na temporada ( talvez do time ). Mas no geral ficaram mais dúvidas do que certezas. Nota: pelo TD ele fica com 4.
  • Mike Gillislle, RB. Florida. Era uma esperança no dia do Draft, terminou virando uma das ( muitas ) decepções. Nota: -1.
  • Caleb Sturgis, K. Florida. Mais uma dos Gators. Foi o que mais jogou, mas isso não quer dizer que tenha sido ótima escolha por causa disso. Não melhorou tanto assim o nível do seu antecessor, o Dan Carpenter. Nota: 6,5, pois errou alguns chutes acertáveis.
  • Don Jones, CB. Arizona State. Um Cornerback de sétimo round que foi mais útil do que um de segundo e um de terceiro? Pois é, basicamente foi isso. Mas ser mais útil não implica que ele foi uma ótima escolha. Apenas um mais ou menos, mas é o que normalmente se consegue no sétimo round. Nota: 4. 
Mais um Draft ruim. Mas disso todos nós já estamos bem acostumados...

Comentários

Rafael disse…
Pensando no futuro agora, o Miami é 19 na ordem de escolha certo? será que sobra alguma coisa? As posições que o time precisa não são tão disputadas, na minha opinião. Estava lendo um artigo no site da NFL, http://www.nfl.com/news/story/0ap2000000288658/article/2014-nfl-draft-order-top-three-needs-for-all-32-teams.
segundo o colunista, o Miami poderia pegar OT, OG, RB. Também acho que precisamos de muito mais do que isso...
Flávio Vieira disse…
de um certo modo o Miami vai ter que gastar duas escolhas pensando na OL. Se o setor fosse o nosso único problema seria bom... mas não é... e nem me refiro ao QB, que é um problema ( pra mim o maior ), mas falta-nos reforços adequados na defesa, sem falar que precisamos de um power back urgentemente...
Flávio Vieira disse…
quando disse duas escolhas, o importante é que terão que ser duas entre as 3 primeiras...

Postagens mais visitadas deste blog

Chris Grier viveu seu dia de Sonny Weaver Jr

Melhor momento do filme... Grier ficou assim hoje.   Sonny Weaver JR. Se o amigo leitor não sabe quem seja, é o cara da foto, personagem interpretado - com Maestria, diga-se - por Kevin Costner em Draft Day. filme de 2014. Nele, Sonny é General Manager do Cleveland Browns e faz uma troca louca, mas no final do filme ele dá a volta por cima e posiciona os Browns como um Super Contender. Filme faz parte do catálogo da Amazon Prime e eu super recomendo. Feito este preâmbulo, foi mais ou menos o que viveu Chris Grier hoje. Ele chocou a todos ao assaltar os Niners, trocando a escolha 3 pela 12 de San Francisco, mais a 1ª de 2022 e a de 2023, além da 3ª deste ano. Um puta de um assalto nos Niners. Isso já seria ótimo, mas - assim como no filme - teve mais... Menos de meia hora depois, Grier trocou a nossa escolha de 2022 ( e não a dos Niners ) e inversão das escolhas de quarto e quinto deste ano com os Eagles, pela Pick 6. Com este segundo movimento, Grier posiciona os Dolphins em posição de

Miami vence Pats e mantém chances de post-season

Não vi o jogo. Dia de eleições eu fico focado em ajudar o meu grupo político, em Salgueiro, que venceu. Mas pulemos esta parte. Vencer é sempre bom e importante, mas essa de Miami ontem tem vários significados. Apagar parte da tragédia de segunda contra os Titans. Sim, eu fiquei tão puto com o MNF que não fiz mais posts e até falei de largar a franquia. Então, vencer um rival de divisão sempre é a melhor cura para um vexame. Foi o caso.  Manter-se vivo na temporada. Com 1-4 tchau post-season e esse era o risco. Vencer e ficar com 2-3, com a Bye Week e depois uma partida contra um instável Colts parece até um sonho diante do que passamos desde o começo da partida contra os Bills em casa. Derrotar um rival. Fundamental afundar um rival quando se está em vias de afundar-se Então, porque não vencer dá moral ao rival. Com isso, freguesia renovada. Agora é ver o que McDaniel - que segundo amigos chamou um bom jogo - prepara para a partida contra os Colts, fora de casa. E ai, se tudo der cert

Pílulas do Dia Seguinte: E o buraco realmente é bem mais embaixo

Todos queriam algo diferente em Seatle, sabe-se lá como mas queriam. Mas o que se viu em campo - ou seria melhor dizer "não se viu"? - foi terrível. Nem parece que o time teve mais do que uma semana para se preparar para a viagem até a Costa Oeste, quase no limite com o Canadá. Era como se tivéssemos jogando o MNF e a semana tivesse sido super curta. Aqui vem o primeiro choque de realidade: não temos um Coach capaz de superar adversidades. Triste constatação que não pode mais ser ocultada. Mike McDaniel é o que Anthony Curti chama, se referindo à Dak Prescott QB dos Cowboys, Coach do Conforto. Quando tudo está a favor, ele é um dos melhores da Liga. Mas quando não está... seguramente fica entre os piores. E é óbvio que qualquer Head Coach terá mais momentos adversos do que favoráveis nas partidas, porque do outro lado estão outros grandes HCs. Ele não consegue reverter nada e isso já está bem chato. Adiante... O time entrou em campo como se Skylar Thompson fosse o Tua 2.0. O