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Week 16: Dolphins 37 x 35 Vikings - Que bom seria se o ataque fosse assim 10 vezes por ano

O Special Team finalizou uma partida cheia de alto e baixos
Existem coisas que, ao que parece, só rolam com o Miami Dolphins.  Recuperar-se da maneira como foi ontem é excelente - e não serei eu a dizer o contrário - mas inútil. Sim, inútil. Serviu para o quê? O time está eliminado, piora a posição no Draft, os "engraçadinhos" ficam todos ouriçados e, sobretudo, Stephen Ross se empolga e garante que Joe Philbin permanece em 2015. Aliás, eu irei falar sobre isso durante a semana, não tem sentido algum Philbin permanecer. Ainda mais porque o time o time pela sexta temporada seguida não vai para a Post-Season. Mas enfim, ele é quem assina o cheque...

Quanto a partida em si, vou começar falando que desencanei da partida no intervalo. Primeiro porque minha esposa requisitou usar o Notebook e segundo porque já fechara o link. Sinceramente, o primeiro tempo foi a representação fiel do que foi o Miami em toda a temporada: péssimo. O ataque, como de costume, foi trágico. A defesa também não ajudou em nada, diga-se. Mas os setores precisam se ajudar. Se o ataque entra e sai num 3 and out, não via ter defesa que resolva.  Sobre o primeiro tempo não dá para não falar da interceptação de Tannehill, coisa de quem ainda não está no nível necessário. Contudo, no segundo tempo...

Muitos estão falando de Tannehill, quev de fato jogou demais e que merece créditos por isso, mas após ver o lance do segundo Touchdown do Miami é preciso dizer que Mike Wallace fez uma recepção monstruosa no lance. Primeiro que o passe foi arriscado e quase que o CB desviava. Wallace consegue sabe-se lá como segurar a bola, ficar em campo e ainda conseguir colocar a bola na End Zone. Foi o ponto de virada. Se o Touchdown não saísse neste lance, acredito que nada seria como terminou por sê-lo.

Depois Lamar Miller e o próprio Wallace colocariam o time na frente. Ai a defesa tomou um TD e Jarvis Landry cometeu um erro que poderia ter custado caro. Em todo caso, é um novato e só se aprende assim mesmo, errando. Neste momento o Vikings marcou 15 pontos em apenas 11 segundos de partida: após marcar e conseguir a conversão de 2 pontos, Landry sofreu o fumble e o Vikings aproveitou. Tannehill, em dia de Marino, comandou o drive até a porta da end zone, foi sackado e mesmo assim conseguiu achar Damien Williams para o Touchdown: 35 x 35. Parecia o paraíso, tudo funcionando ( ou mais ou menos, quanto a defesa ). Por um instante todos esqueciam-se dos problemas, das frustrações, das raivas... tudo parecia apenas um pesadelo do qual acordávamos. Os poucos torcedores que ficaram no estádio entraram em êxtase e como que por milagre um time vencedor estava em campo. Foi mágico. Mas tinha mais...

O ataque do Vikings pegou a bola mal posicionado e a defesa destruiu o drive ( com direito a sack de Cameron Wake ) e ai o time de Minnesota teve que ir pro punt, com o Punter ficando dentro da End Zone. O snap foi mal feito, ele teve dificuldades para segurar a bola e quando ele chutou... Terence Fede ( DE escolhido no sétimo round ), bloqueou a bola que saiu pela End Zone, configurando o Safety. Miami voltava a liderança, com poucos segundos restando e a bola ainda seria de Miami. Mas o time dos Vikings fez algo que eu nem sabia ser possível: tentar um onside-kick em devolução de safety. Deu errado, o time recuperou e o Miami venceu. Epopeia no Sun Life.

Por um quarto ( 23 pontos ) fomos grandes. Por um quarto, deu para ter uma ideia do que é ser grande. Deu saudades. Pena que... bom, todos sabem bem que a realidade é bem diferente. E para comprovar que tudo que ruim está pode ficar pior: no vestiário Joe Philbin foi confirmado por Stephen Ross no cargo para 2015.

Em suma, uma tarde em que o pior e o melhor da história Miami apareceram em campo. Mas ao que parece, o passado recente é que vai prevalecer por, pelo menos, mais um ano.

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