Pular para o conteúdo principal

Perfil do Escolhido: Raekwon McMillan, LB - Ohio State

Uma escolha complicada de achar ruim...
E se a primeira escolha não cobriu uma necessidade real do time, isso não aconteceu com a escolha do LB Raekwon McMillan de Ohio State. Ele chega para ser Starter como ILB, uma carência clara do time. Tem qualidades destacadas, mas seus defeitos também são destacados. Um deles, em especial é desanimador. Vamos ao perfil dele:


VISÃO GERAL

McMillan não conseguiu ser um atleta fora de série durante seus três anos em Columbus, conquistou os scouts da NFL. Obteve foi eleito para o segundo time da Big Ten, liderando os Buckeyes com 119 tackles. 

ANÁLISE
  • Pontos Positivos - Seu movimento após o snap é ótimo, achando os ângulos corretos. Exige dos Guards esforço máximo para evitar seu ataque ao QB. Consegue antecipar as rotas do RBs, usando sua boa capacidade de cobertura em zona. Lê os olhos do quarterback e re-organizando os companheiros. Ganhou massa corporal durante a carreira, algo que será vital na NFL.
  • Pontos Fracos - Por vezes fica preso no lado errado do bloqueio. Lento para se livrar dos bloqueios e para escolher outro movimento. Falta-lhe velocidade e reação na mudança de direção para conter RB mais ágeis. Tem limitações na cobertura mano-a-mano. É muito produtivo em seus números, mas o sistema de Ohio State é montado fortalecendo o papel do ILB. Precisa melhorar o uso dos pés.
  • Comparável na NFL: Mason Foster
  • Resumo: McMillan tem muitas questões no uso dos de pés. Ele pode ter se beneficiado se jogar ao lado de uma grande quantidade de talentos NFL. Ele é ativo e joga com bons instintos. Ele tem o potencial de se tornar um titular médio na liga.
  • Nota da Escolha: Ele é um valor bom para o segundo round e cobre uma necessidade. Tem problemas, mas Harris também o tem. Eu classifico a escolha como A-, pelas deficiências serem bem latentes, mas não tem como fechar os olhos para suas qualidades que serão muito importantes na defesa queijo suíço do Miami Dolphins.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Chris Grier viveu seu dia de Sonny Weaver Jr

Melhor momento do filme... Grier ficou assim hoje.   Sonny Weaver JR. Se o amigo leitor não sabe quem seja, é o cara da foto, personagem interpretado - com Maestria, diga-se - por Kevin Costner em Draft Day. filme de 2014. Nele, Sonny é General Manager do Cleveland Browns e faz uma troca louca, mas no final do filme ele dá a volta por cima e posiciona os Browns como um Super Contender. Filme faz parte do catálogo da Amazon Prime e eu super recomendo. Feito este preâmbulo, foi mais ou menos o que viveu Chris Grier hoje. Ele chocou a todos ao assaltar os Niners, trocando a escolha 3 pela 12 de San Francisco, mais a 1ª de 2022 e a de 2023, além da 3ª deste ano. Um puta de um assalto nos Niners. Isso já seria ótimo, mas - assim como no filme - teve mais... Menos de meia hora depois, Grier trocou a nossa escolha de 2022 ( e não a dos Niners ) e inversão das escolhas de quarto e quinto deste ano com os Eagles, pela Pick 6. Com este segundo movimento, Grier posiciona os Dolphins em posição de

Miami vence Pats e mantém chances de post-season

Não vi o jogo. Dia de eleições eu fico focado em ajudar o meu grupo político, em Salgueiro, que venceu. Mas pulemos esta parte. Vencer é sempre bom e importante, mas essa de Miami ontem tem vários significados. Apagar parte da tragédia de segunda contra os Titans. Sim, eu fiquei tão puto com o MNF que não fiz mais posts e até falei de largar a franquia. Então, vencer um rival de divisão sempre é a melhor cura para um vexame. Foi o caso.  Manter-se vivo na temporada. Com 1-4 tchau post-season e esse era o risco. Vencer e ficar com 2-3, com a Bye Week e depois uma partida contra um instável Colts parece até um sonho diante do que passamos desde o começo da partida contra os Bills em casa. Derrotar um rival. Fundamental afundar um rival quando se está em vias de afundar-se Então, porque não vencer dá moral ao rival. Com isso, freguesia renovada. Agora é ver o que McDaniel - que segundo amigos chamou um bom jogo - prepara para a partida contra os Colts, fora de casa. E ai, se tudo der cert

Pílulas do Dia Seguinte: E o buraco realmente é bem mais embaixo

Todos queriam algo diferente em Seatle, sabe-se lá como mas queriam. Mas o que se viu em campo - ou seria melhor dizer "não se viu"? - foi terrível. Nem parece que o time teve mais do que uma semana para se preparar para a viagem até a Costa Oeste, quase no limite com o Canadá. Era como se tivéssemos jogando o MNF e a semana tivesse sido super curta. Aqui vem o primeiro choque de realidade: não temos um Coach capaz de superar adversidades. Triste constatação que não pode mais ser ocultada. Mike McDaniel é o que Anthony Curti chama, se referindo à Dak Prescott QB dos Cowboys, Coach do Conforto. Quando tudo está a favor, ele é um dos melhores da Liga. Mas quando não está... seguramente fica entre os piores. E é óbvio que qualquer Head Coach terá mais momentos adversos do que favoráveis nas partidas, porque do outro lado estão outros grandes HCs. Ele não consegue reverter nada e isso já está bem chato. Adiante... O time entrou em campo como se Skylar Thompson fosse o Tua 2.0. O