Pular para o conteúdo principal

Perfil: Davon Godchaux, DT - LSU


Esse é o ano de Defesa no Draft. Não apenas em Miami, porque mais de 57% das picks são do setor, e até aqui apenas uma não foi de defesa ( Asiata ). Nada de RB, QB, TE, WR... só defesa. No quinto round, após draftar Isaac Asiata ( Guard ), o time foi outra vez reforçar a DL, escolhendo Davon Godchaux de LSU.

Não é uma escolha ruim, pelo contrário. Mas a questão, mais uma vez, era a necessidade. Na análise do Draft eu vou aprofundar o tema, mas eu fiquei intrigado com a ausência de Safeties no recrutamento. Vamos ao perfil do escolhido:

VISÃO GERAL

Godchaux tem fortes estatísticas ( 14 sacks e 45 pressões ) nos dois últimos anos na faculdade.

ANÁLISE
  • Pontos Fortes - Forte e perigoso no pass-rush, possui boa técnica, com uma série de movimentos para entrar no backfield. Boa leitura dos movimentos do ataque e acompanha de forma consistente o movimento QB no pocket. 
  • Pontos Fracos - Força pode ser um problema, freqüentemente forçado a recuar pelo bloqueadores. Não demonstra o máximo esforço quando combate vários bloqueadores. Falta-lhe explosão, além de sua reação ser lentas. É fraco contra o jogo corrido. Foi preso em Setembro do ano passado sob acusação de maus tratos domésticos.
  • Comparável na NFL - Cullen Jenkins
  • Resumo - Enquanto ele fez avanços na temporada passada no pass-rush, Godchaux não tem sido eficiente contra a corrida ao longo de sua carreira e ele terá que fazer a sua marca como um pass-rusher na NFL. Ele tem sido um dos mais eficientes passe-rushers na nação nos últimos três anos, e ele tem a chance de apressar os QBs enquanto trabalhava para melhorar o seu trabalho no jogo de corrida. Se conseguir isso, terá sido uma grande escolha.
  • Nota: É um atleta nato e vai ajudar na pressão aos QBs, mas não deve ser Starter. Vai entrar aos poucos no time, sobretudo em situações claras de passe. Como um de seus problemas é no jogo corrido e isso é o nosso maior calo, o valor cai um pouco. Fico com um B+, por conter um risco adicional quanto ao seu caráter e extra-campo.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Chris Grier viveu seu dia de Sonny Weaver Jr

Melhor momento do filme... Grier ficou assim hoje.   Sonny Weaver JR. Se o amigo leitor não sabe quem seja, é o cara da foto, personagem interpretado - com Maestria, diga-se - por Kevin Costner em Draft Day. filme de 2014. Nele, Sonny é General Manager do Cleveland Browns e faz uma troca louca, mas no final do filme ele dá a volta por cima e posiciona os Browns como um Super Contender. Filme faz parte do catálogo da Amazon Prime e eu super recomendo. Feito este preâmbulo, foi mais ou menos o que viveu Chris Grier hoje. Ele chocou a todos ao assaltar os Niners, trocando a escolha 3 pela 12 de San Francisco, mais a 1ª de 2022 e a de 2023, além da 3ª deste ano. Um puta de um assalto nos Niners. Isso já seria ótimo, mas - assim como no filme - teve mais... Menos de meia hora depois, Grier trocou a nossa escolha de 2022 ( e não a dos Niners ) e inversão das escolhas de quarto e quinto deste ano com os Eagles, pela Pick 6. Com este segundo movimento, Grier posiciona os Dolphins em posição de

Miami vence Pats e mantém chances de post-season

Não vi o jogo. Dia de eleições eu fico focado em ajudar o meu grupo político, em Salgueiro, que venceu. Mas pulemos esta parte. Vencer é sempre bom e importante, mas essa de Miami ontem tem vários significados. Apagar parte da tragédia de segunda contra os Titans. Sim, eu fiquei tão puto com o MNF que não fiz mais posts e até falei de largar a franquia. Então, vencer um rival de divisão sempre é a melhor cura para um vexame. Foi o caso.  Manter-se vivo na temporada. Com 1-4 tchau post-season e esse era o risco. Vencer e ficar com 2-3, com a Bye Week e depois uma partida contra um instável Colts parece até um sonho diante do que passamos desde o começo da partida contra os Bills em casa. Derrotar um rival. Fundamental afundar um rival quando se está em vias de afundar-se Então, porque não vencer dá moral ao rival. Com isso, freguesia renovada. Agora é ver o que McDaniel - que segundo amigos chamou um bom jogo - prepara para a partida contra os Colts, fora de casa. E ai, se tudo der cert

Pílulas do Dia Seguinte: E o buraco realmente é bem mais embaixo

Todos queriam algo diferente em Seatle, sabe-se lá como mas queriam. Mas o que se viu em campo - ou seria melhor dizer "não se viu"? - foi terrível. Nem parece que o time teve mais do que uma semana para se preparar para a viagem até a Costa Oeste, quase no limite com o Canadá. Era como se tivéssemos jogando o MNF e a semana tivesse sido super curta. Aqui vem o primeiro choque de realidade: não temos um Coach capaz de superar adversidades. Triste constatação que não pode mais ser ocultada. Mike McDaniel é o que Anthony Curti chama, se referindo à Dak Prescott QB dos Cowboys, Coach do Conforto. Quando tudo está a favor, ele é um dos melhores da Liga. Mas quando não está... seguramente fica entre os piores. E é óbvio que qualquer Head Coach terá mais momentos adversos do que favoráveis nas partidas, porque do outro lado estão outros grandes HCs. Ele não consegue reverter nada e isso já está bem chato. Adiante... O time entrou em campo como se Skylar Thompson fosse o Tua 2.0. O