Coach Shula e o Fundador Joe Robbie |
Wayne Huizenga, o segundo proprietário |
Stephen Ross o atual Patet... ops, Proprietário |
Miami vive em uma eterna reforma desde 1995. Segundo alguns até antes disso. Seja como for a realidade é uma só: tem 3 décadas que o time não consegue vencer. E vencer não é apenas ter mais vitórias do que derrotas ( e não fizemos isso nem 10 vezes desde 1995 ), mas sim ameaçar uma ida ao Super Bowl. O mais perto disso foi disputar o Divisional Playoffs de 2000. Tem 22 anos, sim isso mesmo, que nem mesmo vencemos uma partida em post-season. Ganhar a divisão tem 14 anos. E chegar no AFCCG tem 30 anos.
Desde 1995 os Dolphins tiveram um total de 8 Head Coachs ( sem considerar os Interinos ). De 1966 até 1995, foram 3. Acho que isso resume bem o caos em que nos metemos ainda no fim da era do melhor QB de todos os tempos. E várias foram as ideias: desde vencedores no College ( Saban ) a totais desconhecidos ( Sparano ), passando por supostas mentes ofensivas ( Cameron e Gase ) a Coordenadores de árvores infrutíferas ( Flores ). O que será feito agora que não foi tentando no passado?
Complicado acreditar que o mesmo General Manager ( Grier ) e o mesmo Dono ( Ross ) acertem agora. Como disse antes, muita coisa foi tentada no passado e poucas delas deram certo. Vivemos de esparsas conquistas e de vitórias inesperadas contra grandes times, como nesta temporada diante dos Ravens. Mas no geral, terminamos não conseguindo nada além de mais e mais decepções.
Os candidatos até aqui não tem grandes/boas experiências como Head Coach ( exceto Leslie Frazier e Dan Quinn ) ou nem mesmo Coordenadores são ( Trent Brown, Rams ). A lista inclui um ex-coordenador de Tua Tagovailoa em Alabama ( Brian Daboll ) a um ex-Dolphins ( Vance Joseph ). A lista não me anima, mas eu tenho um preferido: Mike McDaniel. Que aliás não foi entrevistado ontem porque quer manter-se no foco dos Playoffs e a mesma será remarcada.
É destes candidatos e destes homens que tem o poder de decisão que dependerá se este Rebuild dará certo ou não. Existe uma base boa, com grandes talentos e jovens promissores. Mas não tem como antever nada, apenas torcer. Mas que é duro acreditar piamente, isso é.
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