Pular para o conteúdo principal

Frustração é aceitável mas a temporada deixa saldo positivo

Como não ficar assim após a derrota de domingo? Eu fiquei e passou pela minha cabeça largar o Blog até que o time vencesse uma partida em post-season. O que poderia ser para sempre... ou não. Até porque Sábado a noite contra os Chiefs o time tem uma chance, pequena, de quebrar o jejum que vem desde 2000, quando batemos os Colts de virada fora de casa. Será que ela vem novamente fora de casa? Acho pouco provável... mas vai que rola, não é mesmo?

A temporada de 2023 foi a melhor da franquia desde 2008 e igualou a de 2001. Vencer 11 partidas não é algo simples e olhando para trás é impossível não ver o que fizemos. Das 6 derrotas, 4 foram no campo do adversário. Tivemos a derrota contra os Titans, que de fato foi o ponto fora da curva e que nos final nos custou a divisão. E dói lembrar que faltando menos de 3 minutos lideravamos por 14 pontos!!!

Enfim, como pode ser ruim vencer 11 partidas, ter o líder de jardas passadas ( Tua ), o de jardas recebidas ( Hill ) e o de Touchdowns corridos ( Mostert ) jamais pode ser desconsiderado. Adicionalmente nossa OL teve uma temporada acima da média com Tua sendo um dos QBs menos pressionados e sackados da Liga. Como isso é decepcionante?

Claro, temos problemas. McDaniel larga demais o jogo corrido quando ele está funcionando. Foram várias vezes na temporada e nos custaram duas vitórias, pelo menos. Tivemos as contusões que não são controláveis, mas duas delas doeram mais: Jaelan Phillips e Bradley Chubb em garbage time, Um melhor gerenciamento de elenco precisa acontecer.

Enquanto escrevia o Miami assinou com Justin Houston, EDGE que em 2014 conseguiu pelos Chiefs um total de 22 sacks. Ao lado Melvin Ingram e Emannuel Obgah eles serão nossos EDGES contra os Chiefs sendo que eles atuaram para Andy Reed e com Patrick Mahones. Existe um plano? Quem sabe ele dê certo... No resto a defesa está mais desfalcada do que antes, porque Van Ginkel, Jerome Baker e até Cameron Goode estão fora. Oremos...

Sábado é o dia de ver uma partida e sonhar com uma vitória. Existe como esperar isso, mas recomendo esperarem pelo pior. E se, por um milagre, o pior não vier...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Chris Grier viveu seu dia de Sonny Weaver Jr

Melhor momento do filme... Grier ficou assim hoje.   Sonny Weaver JR. Se o amigo leitor não sabe quem seja, é o cara da foto, personagem interpretado - com Maestria, diga-se - por Kevin Costner em Draft Day. filme de 2014. Nele, Sonny é General Manager do Cleveland Browns e faz uma troca louca, mas no final do filme ele dá a volta por cima e posiciona os Browns como um Super Contender. Filme faz parte do catálogo da Amazon Prime e eu super recomendo. Feito este preâmbulo, foi mais ou menos o que viveu Chris Grier hoje. Ele chocou a todos ao assaltar os Niners, trocando a escolha 3 pela 12 de San Francisco, mais a 1ª de 2022 e a de 2023, além da 3ª deste ano. Um puta de um assalto nos Niners. Isso já seria ótimo, mas - assim como no filme - teve mais... Menos de meia hora depois, Grier trocou a nossa escolha de 2022 ( e não a dos Niners ) e inversão das escolhas de quarto e quinto deste ano com os Eagles, pela Pick 6. Com este segundo movimento, Grier posiciona os Dolphins em posição de

Miami vence Pats e mantém chances de post-season

Não vi o jogo. Dia de eleições eu fico focado em ajudar o meu grupo político, em Salgueiro, que venceu. Mas pulemos esta parte. Vencer é sempre bom e importante, mas essa de Miami ontem tem vários significados. Apagar parte da tragédia de segunda contra os Titans. Sim, eu fiquei tão puto com o MNF que não fiz mais posts e até falei de largar a franquia. Então, vencer um rival de divisão sempre é a melhor cura para um vexame. Foi o caso.  Manter-se vivo na temporada. Com 1-4 tchau post-season e esse era o risco. Vencer e ficar com 2-3, com a Bye Week e depois uma partida contra um instável Colts parece até um sonho diante do que passamos desde o começo da partida contra os Bills em casa. Derrotar um rival. Fundamental afundar um rival quando se está em vias de afundar-se Então, porque não vencer dá moral ao rival. Com isso, freguesia renovada. Agora é ver o que McDaniel - que segundo amigos chamou um bom jogo - prepara para a partida contra os Colts, fora de casa. E ai, se tudo der cert

Pílulas do Dia Seguinte: E o buraco realmente é bem mais embaixo

Todos queriam algo diferente em Seatle, sabe-se lá como mas queriam. Mas o que se viu em campo - ou seria melhor dizer "não se viu"? - foi terrível. Nem parece que o time teve mais do que uma semana para se preparar para a viagem até a Costa Oeste, quase no limite com o Canadá. Era como se tivéssemos jogando o MNF e a semana tivesse sido super curta. Aqui vem o primeiro choque de realidade: não temos um Coach capaz de superar adversidades. Triste constatação que não pode mais ser ocultada. Mike McDaniel é o que Anthony Curti chama, se referindo à Dak Prescott QB dos Cowboys, Coach do Conforto. Quando tudo está a favor, ele é um dos melhores da Liga. Mas quando não está... seguramente fica entre os piores. E é óbvio que qualquer Head Coach terá mais momentos adversos do que favoráveis nas partidas, porque do outro lado estão outros grandes HCs. Ele não consegue reverter nada e isso já está bem chato. Adiante... O time entrou em campo como se Skylar Thompson fosse o Tua 2.0. O