Pular para o conteúdo principal

Oficialmente estamos na Off-Season: quais as grandes necessidades

Ontem foi o primeiro domingo sem NFL até o final de semana da Independência ( quando teremos na sexta uma partida em São Paulo ). Mas amanhã entraremos no período de grandes decisões para os Dolphins. É quando se inicia o prazo para decisão sobre se a Franquia aplicará a TAG em algum jogador ( teremos até o dia 05 para isso ). Mas mesmo que exista um alvo óbvio para isso ( Wilkins ), a franquia não pode usá-la antes de obter - pelo menos - 20 milhões de CAP.

Atualmente Miami está 52mi acima, devido contratos e bônus assinados anteriormente. Fiz duas postagens onde expliquei como e onde conseguir até 55 milhões. Muitas destas opções devem ser feitas nas próximas semanas até o dia 05 para que possamos se assim desejarmos, a Tag em alguém. E até o dia 13 ( na verdade, 3 dias antes ) para renovarmos com os Free Agency do elenco. E somente ai focar em quem não está em Miami.

No caso de Wilkins, creio que ele não jogará conosco em 2024. Existe uma grande diferença entre o que ele quer receber e o que ( poderemos ) oferecemos até agora. E dada a situação apertadas de CAP, não vejo um contrato longo sendo assinado. Assim a TAG o tornaria preso a nós, mas apenas para conseguirmos uma TRADE que não nos deixasse de mãos vazias. O jogador não é obrigado  assinar a TAG, mas fica preso ao time e sem poder atuar. Todos perdem... Uma trade me parece o mais plausível e ele tem mercado.

Quem deve ganhar um contrato longo é Tua Tagovailoa. Criticado por alguns, defendido por outros Miami tem que assegurá-lo por vários anos. Quantos e por qual valor, ninguém sabe. Mas ele será um dos QBs mais bem pagos da Liga em pouco tempo. Atualmente ele tem garantido 27mi pela ativação do quinto ano de seu contrato de rookie e jogará 2024 conosco. Mas é um risco não estender essa ligação com ele.

Além disso, o time tem que decidir em assinar ou não com uma lista imensa de Free Agents. Muitos não ficarão porque foram valorizados ( Robert Hunt é um deles ) ou porque querem ganhar muito mais do que merecem ( Connor Williams por exemplo ). A partir de amanhã se prepararem para grandes, e até mesmo desagradáveis, surpresas.

A NFL nunca para de verdade. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Chris Grier viveu seu dia de Sonny Weaver Jr

Melhor momento do filme... Grier ficou assim hoje.   Sonny Weaver JR. Se o amigo leitor não sabe quem seja, é o cara da foto, personagem interpretado - com Maestria, diga-se - por Kevin Costner em Draft Day. filme de 2014. Nele, Sonny é General Manager do Cleveland Browns e faz uma troca louca, mas no final do filme ele dá a volta por cima e posiciona os Browns como um Super Contender. Filme faz parte do catálogo da Amazon Prime e eu super recomendo. Feito este preâmbulo, foi mais ou menos o que viveu Chris Grier hoje. Ele chocou a todos ao assaltar os Niners, trocando a escolha 3 pela 12 de San Francisco, mais a 1ª de 2022 e a de 2023, além da 3ª deste ano. Um puta de um assalto nos Niners. Isso já seria ótimo, mas - assim como no filme - teve mais... Menos de meia hora depois, Grier trocou a nossa escolha de 2022 ( e não a dos Niners ) e inversão das escolhas de quarto e quinto deste ano com os Eagles, pela Pick 6. Com este segundo movimento, Grier posiciona os Dolphins em posição de

Miami vence Pats e mantém chances de post-season

Não vi o jogo. Dia de eleições eu fico focado em ajudar o meu grupo político, em Salgueiro, que venceu. Mas pulemos esta parte. Vencer é sempre bom e importante, mas essa de Miami ontem tem vários significados. Apagar parte da tragédia de segunda contra os Titans. Sim, eu fiquei tão puto com o MNF que não fiz mais posts e até falei de largar a franquia. Então, vencer um rival de divisão sempre é a melhor cura para um vexame. Foi o caso.  Manter-se vivo na temporada. Com 1-4 tchau post-season e esse era o risco. Vencer e ficar com 2-3, com a Bye Week e depois uma partida contra um instável Colts parece até um sonho diante do que passamos desde o começo da partida contra os Bills em casa. Derrotar um rival. Fundamental afundar um rival quando se está em vias de afundar-se Então, porque não vencer dá moral ao rival. Com isso, freguesia renovada. Agora é ver o que McDaniel - que segundo amigos chamou um bom jogo - prepara para a partida contra os Colts, fora de casa. E ai, se tudo der cert

Pílulas do Dia Seguinte: E o buraco realmente é bem mais embaixo

Todos queriam algo diferente em Seatle, sabe-se lá como mas queriam. Mas o que se viu em campo - ou seria melhor dizer "não se viu"? - foi terrível. Nem parece que o time teve mais do que uma semana para se preparar para a viagem até a Costa Oeste, quase no limite com o Canadá. Era como se tivéssemos jogando o MNF e a semana tivesse sido super curta. Aqui vem o primeiro choque de realidade: não temos um Coach capaz de superar adversidades. Triste constatação que não pode mais ser ocultada. Mike McDaniel é o que Anthony Curti chama, se referindo à Dak Prescott QB dos Cowboys, Coach do Conforto. Quando tudo está a favor, ele é um dos melhores da Liga. Mas quando não está... seguramente fica entre os piores. E é óbvio que qualquer Head Coach terá mais momentos adversos do que favoráveis nas partidas, porque do outro lado estão outros grandes HCs. Ele não consegue reverter nada e isso já está bem chato. Adiante... O time entrou em campo como se Skylar Thompson fosse o Tua 2.0. O