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Análise do Draft 2020: bom, ótimo ou maravilhoso?

Filho de Coach Flores falando com Tua...
E findo o Draft, temos 11 jogadores novos vindos pelo Draft. E o que isso nos oferece de perspectivas para o futuro? Um esteio para o futuro, mas não neste ano. O time preencheu os buracos mais evidentes, mas faltou - teoricamente - os playmakers. Estes talvez apareçam em 2020.

Conseguimos com a nossa escolha 5 o mesmo jogador que queríamos no começo da temporada passada. E isso é incrível, porque no final das contas o #tankforTua deu certo. Ele chega para ter uma time montado no seu entorno, de acordo com suas qualidades e defeitos. E isso ajuda bastante para a transição da NCAA para a NFL. Além disso, não existirá a pressão para ele ser Starter na semana 1, embora possa sê-lo. Tua chega para ser o comandante da franquia por perto de 2 décadas. Show de bola, porque temos - enfim - nosso Franchise QB, vindo de Alabama.

A partir desta escolha, excelente, vieram escolhas que não chamaram tanta atenção assim. Primeiro porque os melhores Tackles saíram cedo, assim como os WRs. E na escolha 18 o time pegou o Austin Jackson, de USC. Um Reach, não tem como negar. Mas o que fazer sem ter uma OL? Chris Grier resolveu não arriscar e pegar logo um Tackle que era do agrado de todos em Miami. E assim seriam a escolhas seguintes: jogadores que tem a simpatia do Coach Flores e cia. Prova foi a escolha do final da rodada: Noah Igbinoghene, um CB de Auburn. Faz sentido pra vocês ter um CB aqui quando o time tem a dupla de Cornes mais bem pagos da NFL em Xavien Howard e Byron Jones? Outra vez veio um jogador que é preferido da comissão técnica. Assumiram um risco, sobretudo por passar talentos diversos que existiam disponíveis na board.

Na 2ª rodada, o time seguiu no plano: melhorar os 2 lados das trincheiras. E veio um Tackle ( assim está listado no site do Miami ), Robert Hunt. Um monstro fisicamente, que também pode atuar como Guard. Problema? Para mim, o maior é ter vindo de uma Universidade "fraca" e que atua contra adversários igualmente "fracos". Mas ele tem capacidade para render bem e alguns veem que ele pode virar jogador Top. Aguardemos. Na outra escolha o time foi atrás de um DT forte em parar corridas, Raekwon Davis, de Alabama. Uma contusão e ter ficado para o quarto ano fizeram ele cair, mas ele tem condições de ser Starter no meio da DL, tanto no 3-4 ou 4-3, embora possa ser deslocado para DE. Na outra escolha do 2º dia, veio enfim um Safety: Brandon Jones, de Texas Longhorns. Ele é intuitivo, mas falta físico para a NFL se for atuar de SS. Deveria ficar como Free, mas o esquema de Flores não usa tanto o FS. Enfim, ele é bom. E demonstrou que tem vontade aprender. E é um Jones para substituir outro.

Abrindo o terceiro dia o Miami fez uma Trade usando suas duas picks para uma Trade com os Texans e escolhendo outro OL: Solomon Kindley, de Georgia. Para variar, outro monstro fisicamente, daqueles que destroem adversários. Chega com toda cara de ser Starter e foi um grande valor no quarto round, ele era cotado até para sair no segundo. Depois no quinto round o time escolheu um DE em Jason Strowbridge de North Carolina e fez uma troca com os Niners por Matt Breida. Bons moves, porque Brieda chega para ser Starter e Strowbridge pode ser bastante útil desde o começo na rotação e no futuro até como Starter. Mas ai o time fez outra Trade para obter o Steal do Draft: Curtis Weaver. Tem stock para ser Starter e até mesmo o nosso melhor jogador de Front Seven, já este ano. Existem problemas para corrigir, mas nada que assuste, é claro. Na sequência o time escolheu o Long Snnaper. Blake Fergunson de LSU ( sem comentários ) e Malcolm Perry, de NAVY para ser o nosso Taysom Hill, aquele jogador para deixar as defesas malucas, pois ele pode passar, correr ou receber. 

Somando tudo isso, como responder a pergunta do título? Eu acho que foi bom e seu valor pode demorar a aparecer. Ou nem aparecer, mas se Tua for tudo o que ele pode ser em Miami, a classe já estará salva. Mas no geral o pensamento foi reforçar os 2 lados das trincheiras e melhorar a secundária, para ter mais peças que sustentem o esquema de mano-a-mano de Flores. A nota de tudo isso é um A-.

Durante a semana, eu farei os perfis dos 11 escolhidos. Será trabalhoso, mas eu farei.

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