Respeito. E agora são parceiros de time... |
Este é um faz tudo, tipo o Tyrek Hill |
Depois de 5 rounds pavimentando as Linhas, a Secundária e tendo escolhido o nosso Franchis QB, os Dolphins resolveram - digamos assim - inovar. Até porque no fim de feira, muitos jogadores nem sobrevivem aos primeiros cortes e, normalmente, não nos lembraremos deles com nossa camisa. Sendo assim, vale demais pensar fora da caixinha.
Com a escolha de sexta rodada o time trouxe um Long Snapper, Blake Fergunson de LSU. Bom... dizer o que né? O time entendeu que precisa de solidez nesta posição e foi no melhor deles. Acontece que, normalmente, este tipo de jogador nem é draftado. Mas, outra vez, é preciso entender que Flores e cia tem um plano. E quando ouvimos falar do LS é porque ele fez merda numa partida. Então, é aquela coisa: eu não gastaria pick com isso. Mas o time fez e agora é torcer que nunca ouçamos falar dele. Ademais, o cara merece todo nosso respeito pelo gesto que ilustra este post...
No sétimo round, o time foi além: draftou um tweener de QB/RB/WR, Malcolm Perry de NAVY. Bom, está moda ter o chamado jogador de ataque, aquele que faz mais de uma coisa. Tem o Tyrek Hill e tem o Juluis Edelman. Ele alinha, normalmente, como WR e pode receber o passe, correr e até passar a bola. Vira uma arma imprevisível para as defesas, deixando o ataque bem aberto e com opções quase infinitas. Ele, quem sabe, pode dar aquele passe numa terceira longa, correr aquela terceira pra 6 ou ainda receber o passe desmarcado. Dará certo? Olha, em sétima rodada se ficar entre os 53 é uma glória. E ter uma peça assim pode ser de grande valia.
E ainda teve uma trade. Miami trocou sua escolha 251 por uma escolha de sexta rodada com os Seahawks. Um achado e tanto.
Notas? Fergunson é um C+ ( por mais que dê certo, não é uma boa decisão ) e Perry é um B+, pela possibilidade de ganho que a escolha traz. A trade é Nota A+, porque subimos um round pro ano que vem.
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