Aqui foi o ponto máximo do time... uma pena. |
Passada a euforia, comedida, de termos perdido jogando bem no Wildcard, voltamos ao ponto no qual nos perguntamos: o que falta? Quais são as necessidades reais e outras nem tão visíveis que este time tem para ir além... ou manter o ritmo da jogada do TD de 75 jardas de Trent Sherfield contra os Niners?
Comecemos pelo mais óbvio: uma OL. Parece surreal dizer isso, quando tivemos uma unidade infinitamente melhor que a de 2021, mas isso é porque não tínhamos uma antes. E a melhora é mascarada por causa do péssimo ponto de comparação. O Setor passou longe de ser a OL que precisamos. Por isso será necessário melhorar o setor. E parte desta melhora está na sua manutenção sob os mesmos Coordenadores, para que uma continuidade traga seus frutos. Mas é preciso mais, falta qualidade em duas posições, pelo menos, além de profundidade. Pelo menos mais uma adição de grande qualidade é necessário.
O time precisa de reforço no setor de LBs. Por mais que os caras sejam esforçados, eles não tem qualidade. Essa é uma dura constatação que faço a tempos. O time simplesmente não investido em LBs, que cumprem um papel importantíssimo, marcando TE e até mesmo CBs. Não podem mais se limitar a parar o jogo corrido. É um fato inquestionável. Além dos LBs, nossa Secundária precisa de reforços. O fato de não termos contado com Byron Jones por um snap sequer é cruel, porque ele é um dos 5 maiores salários da Liga para a posição. Aliás, ele segue uma questão para 2023 se ele ficará ou não.
Tem peso grande no Salary Cap se ele for cortado ou trocado. Eu não o queria em Miami, mas isso precisa ser avaliado pelo nosso General Manager Chris Grier e nosso Head Coach Mike McDaniel. Eles também precisam tomar outras decisões, como se manterão Josh Boyer como DC, uma vez que tivemos problemas durante a temporada. E o desempenho da temporada poderia ser outra caso um padrão tivesse sido mantido. Até porque temos a segunda melhor defesa em casa e apenas a pior fora de casa. Dualidade assim é complicado demais.
Falando em Coaching Staff, temos que demitir urgentemente o do Special Team, que foi tenebroso a temporada inteira. Não existe como Danny Crossman seguir em Miami... se bem que o time tem mania de manter gente incompetente, como fizeram com Eric Studesville e com o Coach de OL de 2021 Lemuel Jeanpierre, que ainda estão em Miami apesar de tudo o que fizeram de errado no terrível ano de 2021. Então Crossman ficar não seria uma surpresa, para muitos seria até óbvio. Infelizmente.
Temos um outro fato: não temos RBs e TEs sob contratos. Pelo não os que prestam, pra deixar claro. No Backfield temos apenas Savon Ahmed e entre os TEs apenas Hunter Long. E claro que ninguém quer vê-los carregando os setores. Além disso o time "apenas" uma dupla de WRs que presta sob contrato, em Hill e Waddle. Sherfield e Cracraft são agentes livres e Cedric Wilson tem contrato, mas não serve para nada. Será preciso conseguir profundidade, porque Erik Ezunkama não mostrou nada na temporada e ficou de fora de quase todas as partidas. Não me parece uma opção viável.
No mais, temos que aguardar para ver se a franquia apostará mais uma vez tudo em Tua Tagovailoa, que ficou de fora de seis partidas, devido a 3 Concussões. Pagamos caro para ter Teddy BridgeWater e ele não ficou saudável, custando vitórias ao time. Aliás, um adendo: ele ontem talvez tivéssemos vencido. Então pra que pagar caro a um backup e não tê-lo quando seu titular estiver machucado? Skylar Thompson não dá, mas para conseguir CAP para outras posições, talvez ficar com ele de reserva seja necessário. Mas neste caso, um QB experiente será contrato.
Existem algumas coisas para fazermos. E existe a questão do CAP, porque Miami consegue abrir espaço com alguns movimentos ( re-estruturação de Contratos de Hill e Chubb por exemplo ), Trades e Cortes listados como depois do 1º junho. Teremos um mês de Fevereiro com decisões a serem tomadas, algumas que ditarão o ritmo da temporada 2023, porque muitos dos erros que tivemos em 2022 foram plantados nesta mesma época do ano.
Que boas decisões sejam tomadas. E isso é um grande problema, quando falamos de Miami.
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