Pular para o conteúdo principal

Wildcard: Dolphins 31x34 Bills - Perdemos, mas o orgulho é imenso pela atuação e garra

Sieler marcou o TD que encheu de esperanças toda uma nação


Qualquer torcedor dos Dolphins estava com medo da partida de ontem ser um massacre. E motivos para isso não faltavam, é claro. Sem Tua, com a OL baleada, sem jogo corrido, com desfalques na secundaria, sem LBs e com um Coaching Staff sem respostas para diversas questões. Tudo conspirava para um derrota dolorida e que seria motivo de gozações sem fim.

E o começo do jogo, realmente levou a crer que nossos piores pesadelos seriam transformados em realidade, quando os Bills abriram 14x0. Ai vieram alguns FGs e um TD para Mike Gesicki e o primeiro tempo terminou em um 20x17 totalmente aberto.

E ai veio aquele momento em que sonho e realidade se misturam: pressão em Josh Allen que solta a bola e na tentativa de segurá-la a empurra mais para trás e... Zach Sieler pega a bola e entra na End Zone para virar o placar. Foi épico como a imagem que ilustra este post deixa bem claro. O problema é que isso foi no começo do segundo tempo... e o do outro lado estavam os Bills.

Miami ainda faria mais um TD corrido, ficando perto de vencer, mas os 4 minutos finais mostraram a dura realidade: sem QB não se vence na NFL. E além tivemos faltas e um controle pavoroso de cronômetro, queimando tempos e tornando uma quarta para 1 para 6 jardas, Surreal, isso. 

No final, a derrota - esperada - veio. Mas o orgulho saiu imenso. Voltamos a post-season e pela primeira vez desde 1994, tivemos a chance de vencer uma partida contra um rival muito mais qualificado. Temos problemas? Sim... mas hoje, segunda 16 de Janeiro, eu quero apenas lembrar que por um tempo, logo após o TD de Sieler, eu voltei a sonhar em ser grande outra vez. E isso não tem preço.

Ou como dizem hoje em dia: quero morar naquele TD pro resto da minha vida,
 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Chris Grier viveu seu dia de Sonny Weaver Jr

Melhor momento do filme... Grier ficou assim hoje.   Sonny Weaver JR. Se o amigo leitor não sabe quem seja, é o cara da foto, personagem interpretado - com Maestria, diga-se - por Kevin Costner em Draft Day. filme de 2014. Nele, Sonny é General Manager do Cleveland Browns e faz uma troca louca, mas no final do filme ele dá a volta por cima e posiciona os Browns como um Super Contender. Filme faz parte do catálogo da Amazon Prime e eu super recomendo. Feito este preâmbulo, foi mais ou menos o que viveu Chris Grier hoje. Ele chocou a todos ao assaltar os Niners, trocando a escolha 3 pela 12 de San Francisco, mais a 1ª de 2022 e a de 2023, além da 3ª deste ano. Um puta de um assalto nos Niners. Isso já seria ótimo, mas - assim como no filme - teve mais... Menos de meia hora depois, Grier trocou a nossa escolha de 2022 ( e não a dos Niners ) e inversão das escolhas de quarto e quinto deste ano com os Eagles, pela Pick 6. Com este segundo movimento, Grier posiciona os Dolphins em posição de

Miami vence Pats e mantém chances de post-season

Não vi o jogo. Dia de eleições eu fico focado em ajudar o meu grupo político, em Salgueiro, que venceu. Mas pulemos esta parte. Vencer é sempre bom e importante, mas essa de Miami ontem tem vários significados. Apagar parte da tragédia de segunda contra os Titans. Sim, eu fiquei tão puto com o MNF que não fiz mais posts e até falei de largar a franquia. Então, vencer um rival de divisão sempre é a melhor cura para um vexame. Foi o caso.  Manter-se vivo na temporada. Com 1-4 tchau post-season e esse era o risco. Vencer e ficar com 2-3, com a Bye Week e depois uma partida contra um instável Colts parece até um sonho diante do que passamos desde o começo da partida contra os Bills em casa. Derrotar um rival. Fundamental afundar um rival quando se está em vias de afundar-se Então, porque não vencer dá moral ao rival. Com isso, freguesia renovada. Agora é ver o que McDaniel - que segundo amigos chamou um bom jogo - prepara para a partida contra os Colts, fora de casa. E ai, se tudo der cert

Pílulas do Dia Seguinte: E o buraco realmente é bem mais embaixo

Todos queriam algo diferente em Seatle, sabe-se lá como mas queriam. Mas o que se viu em campo - ou seria melhor dizer "não se viu"? - foi terrível. Nem parece que o time teve mais do que uma semana para se preparar para a viagem até a Costa Oeste, quase no limite com o Canadá. Era como se tivéssemos jogando o MNF e a semana tivesse sido super curta. Aqui vem o primeiro choque de realidade: não temos um Coach capaz de superar adversidades. Triste constatação que não pode mais ser ocultada. Mike McDaniel é o que Anthony Curti chama, se referindo à Dak Prescott QB dos Cowboys, Coach do Conforto. Quando tudo está a favor, ele é um dos melhores da Liga. Mas quando não está... seguramente fica entre os piores. E é óbvio que qualquer Head Coach terá mais momentos adversos do que favoráveis nas partidas, porque do outro lado estão outros grandes HCs. Ele não consegue reverter nada e isso já está bem chato. Adiante... O time entrou em campo como se Skylar Thompson fosse o Tua 2.0. O